Chame o ladrão
É irônico, apesar da gravidade do assunto e da dor para a família, que a casa do ex-secretário da Segurança Pública de São Paulo tenha sido assaltada. Ao lado da mulher, da filha e de uma amiga, Saulo de Castro Abreu Filho ficou refém dos bandidos por três horas.
Se o homem que mandava na segurança no Estado não está a salvo da violência, quem estará?
O caso, já preocupante, ficou pior com a reação do delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima.
Ele disse que "somente a polícia não consegue resolver um problema dessa envergadura". E cobrou uma atuação melhor dos vigilantes de rua, comuns nos bairros mais ricos da cidade.
A polícia, incapaz de garantir a segurança, agora apela aos seguranças particulares _que nem deveriam existir, se ela trabalhasse de forma eficiente.
Menos mal que a polícia tente impor alguma regra a esses grupos. De vez em quando, eles dão mais medo que segurança, seja pelo despreparo, seja pela cobrança forçada pelos seus "serviços" em alguns casos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário