sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Chame o ladrão






É irônico, apesar da gravidade do assunto e da dor para a família, que a casa do ex-secretário da Segurança Pública de São Paulo tenha sido assaltada. Ao lado da mulher, da filha e de uma amiga, Saulo de Castro Abreu Filho ficou refém dos bandidos por três horas.





Se o homem que mandava na segurança no Estado não está a salvo da violência, quem estará?





O caso, já preocupante, ficou pior com a reação do delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima.





Ele disse que "somente a polícia não consegue resolver um problema dessa envergadura". E cobrou uma atuação melhor dos vigilantes de rua, comuns nos bairros mais ricos da cidade.





A polícia, incapaz de garantir a segurança, agora apela aos seguranças particulares _que nem deveriam existir, se ela trabalhasse de forma eficiente.





Menos mal que a polícia tente impor alguma regra a esses grupos. De vez em quando, eles dão mais medo que segurança, seja pelo despreparo, seja pela cobrança forçada pelos seus "serviços" em alguns casos.

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