Atendendo uma reivindicação dos moradores do Gama, o deputado Patrício inaugurou, na manhã de sábado (2), a revitalização do monumento do Balão do Periquito. O ato foi uma ação conjunta da Administração Regional, que cedeu o material para repintura, juntamente com a mão de obra da torcida organizada IRA Jovem.
Patrício, que é morador da cidade, também foi um dos apoiadores do MOSEG, um movimento de protesto contra a gestão do futebol da Sociedade Esportiva do Gama cuja liderança é de Arilson Carvalho, Miguel Peres e Antonio Alves do Nascimento (O Tonhão). Em entrevista ao site BLOGAMA, Patrício revela que a SEG é patrimônio histórico da cidade do Gama e que algumas pessoas se apropriaram do nome do Gama.
"É importante lembrar que o Gama tem uma tradição no futebol amador e que a Sociedade Esportiva do Gama é patrimônio histórico da cidade. Precisamos tratar o Gama com respeito. Na verdade algumas pessoas se apropriaram do Gama. A cidade hoje não tem estádio, não tem Centro de Treinamento, as pessoas acham que o Gama é patrimônio delas e não é", disse Patrício.
O deputado acha estranho um time que tem pelo menos dois mil torcedores cadastrados e que lota os estádios estar em uma quarta divisão do campeonato brasileiro. Patrício afirmou que é um compromisso da Câmara Legislativa, dele próprio e do Governador Agnelo Queiroz resgatar a Sociedade Esportiva do Gama para que o clube volte à primeira Divisão.
Patrício planeja colocar pelo menos quatro equipes do Distrito federal na série B do Brasileiro até 2014. "Brasília vai sediar a Copa do Mundo. É importante que tenhamos no mínimo quatro times na série B do Campeonato Brasileiro até 2014 porque Brasília tem tradição. Sobradinho tem torcida, nós temos futebol, na Ceilândia, o Brasília e no Gama. O Gama é o maior patrimônio, foi o time que já esteve na primeira divisão. Então nós não vamos permitir isso. Então aqueles que se usurparam do poder no Gama, se apropriaram, se preparem porque nós vamos afastá-los dessa diretoria, para que a gente possa aí colocar recursos seja público ou privado e a gente faça o clube voltar à primeira divisão".
Perguntado sobre o projeto que o Governador tem para o DF quando o assunto é futebol, Patrício destacou que irá disponibilizar recursos para o futebol amador em todo o DF. Que pretende colocar vários campos de grama sintética além dos instalados nas Vilas Olímpicas. Só o Gama que já tem um seria contemplado com mais três campos desse naipe.
Quanto ao projeto relacionado à Sociedade Esportiva do Gama, o Deputado foi enfático: "A primeira coisa que nós precisamos é mudar a diretoria. As pessoas que corromperam o Gama, que usurparam do dinheiro do Gama tem que se afastar. Ou vão por bem, ou vão por mal. Mas vão se afastar. para que o Gama possa crescer e possa subir para a primeira divisão. É um compromisso com a cidade do Gama" disse Patrício.
Patrício disse também que há pessoas interessadas em ajudar o Gama inclusiva na própria cidade satélite. Que pensa em tirar o estádio da Secretaria de Esportes para serem administradas pela Administração Regional fazendo com que a comunidade tenha mais acesso aos espaços públicos.
O ato terminou com todos os presentes abraçando o monumento e cantando o hino da sociedade Esportiva do Gama.
Artigo: Investir em Polícia Militar inteligente é a solução
Os atuais índices de violência no DF são tema recorrente da mídia e levantam o debate em torno do serviço prestado pela Polícia Militar do Distrito Federal e da escala de trabalho da corporação. Como representante do segmento e do Legislativo, sempre prezei pela segurança da população e constantemente analiso o canário para propor soluções técnicas fundamentadas em dados concretos e eficazes.
Mudança na escala, como vem sendo sugerido, não representa melhora nos serviços prestados pelos policias. Devemos investir na inteligência da Polícia Militar, aperfeiçoando a tecnologia e os recursos humanos, só assim, conseguiremos, enfim, combater o crime.
A criminalidade é fruto de uma política que engessou a segurança pública. Proporcionar mobilidade aos policiais militares também é importante. A criação dos Postos Comunitários oferece à população uma falsa impressão de segurança. O cidadão acha que está seguro por ver o posto ao lado. Mas se acontece alguma fatalidade o policial não pode deixar a cabine para atender ao chamado, graças a essa limitação corporativa.
Mas os índices não são culpa de um comandante ou tropa. O grande culpado é o sistema adotado que não privilegiou a capacitação, o investimento em novas tecnologias e em recursos humanos. Os grandes modelos de segurança pública são pautados em recursos tecnológicos e de efetivo, para, com isso, inibir a violência e proporcionar agilidade em solucionar os casos.
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