quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cabo Patrício assegura votação do projeto dos lotes de beco no Gama

Foi aprovado, na noite desta quarta-feira (30), em primeiro e segundo turnos, o projeto de lei que regulariza a ocupação dos becos por policiais e bombeiros militares no Gama. A aprovação foi comemorada por todos os militares e familiares que ocuparam a galeria desde a tarde de ontem. O deputado Cabo Patrício pressionou o governo durante toda a tarde para o envio do projeto, já que um acordo com os deputados tinha sido construído para a votação da matéria no dia de hoje.




Patrício chamou a atenção do líder do governo diversas vezes porque o projeto não tinha chegado. O parlamentar foi pessoalmente ao estacionamento da Câmara Legislativa receber o documento, enviado pelo governador. Em minutos a matéria foi votada, para alegria dos presentes. “A vitória é de todos nós, por termos pressionado e conseguido, no dia correto, a aprovação. Foi feita justiça a cada um dos policiais e bombeiros militares, que agora têm o direito à moradia assegurado”, discursou Patrício ao final da votação.
O vice de José Serra é genro do ex banqueiro Cacciola, que está na cadeia






Deputado do DEM, Antonio Pedro de Siqueira Indio da Costa é casado com Rafaella Cacciola, filha do ex banqueiro Salvatore Cacciola atualmente cumprindo pena na cadeia do Rio de Janeiro







Entenda o caso do banco Marka e de Salvatore Cacciola





Sob a alegação de evitar uma quebradeira no mercado no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB)--que acabou ocorrendo--, o BC vendeu dólar mais barato ao Marka e ao FonteCindam, ajuda que causou um prejuízo bilionário aos cofres públicos.





Dois meses depois, cinco testemunhas vazaram o caso alegando que Cacciola comprava informações privilegiadas do próprio BC. Sem explicações, Lopes pediu demissão em fevereiro.





A chefe interina do Departamento de Fiscalização do BC era Tereza Grossi, que mediou as negociações e pediu à Bolsa de Mercadorias & Futuros uma carta para justificar o socorro. O caso foi alvo de uma CPI, que concluiu que houve prejuízo de cerca de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos.





A CPI acusou a alta cúpula do Banco Central de tráfico de influência, gestão temerária e vários outros crimes. Durante depoimento na comissão, Lopes se recusou a assinar termo de compromisso de falar só a verdade e recebeu ordem de prisão.





Em 2000, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Cacciola com receio de que o ex-banqueiro deixasse o país. Ele ficou na cadeia 37 dias, mas fugiu no mesmo ano, após receber liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello --revogada em seguida. Pouco tempo depois de se descobrir o paradeiro do ex-banqueiro, o governo brasileiro teve o pedido negado pela Itália, que alegou o fato de ele ter a cidadania italiana.





No livro "Eu, Alberto Cacciola, Confesso: o Escândalo do Banco Marka" (Record, 2001), o ex-banqueiro declarou ter ido, com passaporte brasileiro, do Brasil ao Paraguai de carro, pego um avião para a Argentina e, de lá, para a Itália.





Em 2005, a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou Salvatore Cacciola, à revelia, a 13 anos de prisão pelos crimes de peculato (utilizar-se do cargo exercido para apropriação ilegal de dinheiro) e gestão fraudulenta.





O então presidente do BC, Francisco Lopes, recebeu pena de dez anos em regime fechado e a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, pegou seis anos. Os dois entraram com recurso e respondem o processo em liberdade.





Também foram condenados na mesma sentença outros dirigentes do BC: Cláudio Mauch, Demosthenes Madureira de Pinho Neto, Luiz Augusto Bragança (cinco anos em regime semi-aberto), Luiz Antonio Gonçalves (dez anos) e Roberto José Steinfeld (dez anos). alvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, foi protagonista de um dos maiores escândalos do país. O caso atingiu diretamente o então presidente do BC (Banco Central), Francisco Lopes.





Em janeiro de 1999, o BC elevou o teto da cotação do dólar de R$ 1,22 a R$ 1,32. Essa era a saída para evitar estragos piores à economia brasileira, fragilizada pela crise financeira da Rússia, que se espalhou pelo mundo a partir do final de 1998.



Naquele momento, o banco de Cacciola tinha 20 vezes seu patrimônio líquido aplicado em contratos de venda no mercado futuro de dólar. Com o revés, Cacciola não teve como honrar os compromissos e pediu ajuda ao BC.

Lotes de beco no Gama

30/06/2010
Militares pressionam pela votação de
projeto que regulariza lotes de beco no Gama
ImageDezenas de policiais e bombeiros militares e seus familiares estiveram na galeria da Câmara Legislativa nesta terça-feira (29) para pressionar os deputados a votarem projeto que regulariza situação dos lotes de beco do Gama. A lei que concedeu os espaços aos militares foi declarada inconstitucional. Por isso, eles querem aprovação de nova lei. O deputado Cabo Patrício, que tem coordenado a mobilização, avisou que o líder do governo se comprometeu a apresentar o novo texto na sessão desta quarta-feira (30). “Temos que aprovar amanhã, para evitar que casas sejam demolidas”, destacou Patrício. Diversos parlamentares se solidarizaram e discursaram favoravelmente. Os policiais e bombeiros voltarão à Câmara nesta quarta (30).

Governo Lula tem 78% de aprovação, diz Vox Populi

Apenas 4% dos entrevistados avaliou o governo Lula negativamente




Jornal da Noite

brasil@eband.com.br

A maioria dos eleitores aprova o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo pesquisa Vox Populi encomendada pelo Grupo Bandeirantes e divulgada nesta terça-feira. De acordo com o levantamento, 78% dos entrevistados aprovam o governo Lula. Na mesma pesquisa, 18% classificou o atual governo como regular e apenas 4% avaliou negativamente.



Lula foi ainda lembrado na pesquisa espontânea, ou seja, aquela onde os candidatos não são apresentados, o eleitor é que indica em quem votaria. Seis por cento dos eleitores disseram que votariam no atual presidente nas eleições deste ano para presidência da República.



A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 26 de junho, com três mil eleitores e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 24/06/10 sob o número 16.944/10.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Vox Populi: Dilma Rousseff (PT) 40% x 35% José Serra (PSDB)


Pesquisa Vox Populi sobre a eleição presidencial indica que Dilma Rousseff (PT) tem 40% das intenções de voto. José Serra (PSDB) tem 35%. Marina Silva (PV), 8%. A sondagem foi feita de 24 a 26.jun.2010 e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual. O Blog vai publicar mais resultados obtidos pelo Vox Populi assim que eles estiverem disponíveis.

Pela 1ª vez, Dilma passa a frente de Serra em pesquisa Vox Populi. A última sondagem do instituto (feita de 8 a 13.mai.2010) indicou empate técnico entre os candidatos, por conta da margem de erro – que era de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Em maio, no cenário em que apenas os Dilma, Serra e Marina foram apresentados aos entrevistados , a petista teve 37% (podendo variar de 34,8% a 39,2%, por conta da margem de erro). O tucano teve 34% (variando de 31,8% a 36,2%).Fernando Rodrigues
CGU constata novas irregularidades no governo do Distrito FederalDIMMI AMORA


DE BRASÍLIA



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A CGU (Controladoria Geral da União) encontrou, em contratos do governo do Distrito Federal com recursos federais, mais R$ 16,4 milhões com evidências de superfaturamento ou sobrepreço.



Os valores são referentes à segunda etapa da fiscalização nos recursos federais repassados ao DF, determinada pelo presidente Lula após a Operação Caixa de Pandora, que acabou levando o ex-governador do DF José Roberto Arruda à prisão.



Na primeira etapa da fiscalização, divulgada em abril, a CGU já havia encontrado R$ 33,9 milhões em contratos com superfaturamento ou sobrepreço.



No total, a CGU analisou R$ 2,1 bilhões repassados em contratos ou convênios e outros R$ 2,2 em outros tipos de transferências. As irregularidades agora serão apresentadas ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União para que possam tomar providências e punir os responsáveis.
Viúva de Roberto Marinho organiza almoço para Dilma






Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho, da TV Globo, está organizando almoço em torno de Dilma Rousseff (PT). Os convidados vão se reunir na célebre casa do Cosme Velho, no Rio, onde Marinho recebeu praticamente todos os governantes brasileiros.





E a grande preocupação de empresárias e socialites que se reuniram na sexta com Dilma na casa de Abilio Diniz, do Pão de Açúcar, era saber como ela, se eleita presidente, lidará com "os radicais do PT". "Lula conseguiu segurá-los. E ela? É nosso medo", diz uma das convidadas. Dilma disse que o PT é seu "menor problema", pois "amadureceu" no poder. Quem não se adaptou deixou o partido





Dilma contradisse o adversário, José Serra (PSDB), que afirma que a Bolívia exporta "90%" da cocaína consumida no Brasil. No ranking dela, o primeiro "exportador" é a Colômbia, seguida de Peru e então Bolívia. Em relação às diferenças entre os países da América Latina, "ela deu uma brincada e falou rindo: "Temos que aceitar que os mais parecidos conosco são os argentinos mesmo'", relata uma das presentes.





E a ex-ministra fez uma revelação às convidadas: o BNDES financiará estádios de no máximo 40 mil lugares para a Copa de 2014, para que depois não virem elefantes brancos. A CBF de Ricardo Teixeira pressiona o Estado de São Paulo a construir arena de 60 mil lugares.Notas da coluna de Mônica Bergamo

PPS confirma apoio a Agnelo

Eleições 2010 em 28/06/2010 às 21:11



PPS, PT





O candidato petista ao GDF, Agnelo Queiroz, esteve na convenção do PPS, na noite desta segunda-feira (28), para comemorar o anúncio oficial da legenda de apoio a sua candidatura. Depois de votar no diretório na sexta-feira a aprovação à aliança com o PT os dirigentes do partido conversaram com a direção nacional para convencê-lá de que estar ao lado dos petistas era a melhor saída para o partido no DF. A conversa parece ter surtido efeito.

Para Agnelo, receber o apoio do PPS é retomar em Brasília a antiga aliança progressista que tanto já lutou pela capital. “Essa união não está errada. Errado estava antes com partidos que têm a mesma linha progressista atuando em lados distintos. Agora estamos certos outra vez”, afirmou.

Os Amigos da Presidente Dilma

Confusões tucanas terça-feira, 29 de junho de 2010

Em artigo para o "FT", Presidente afirma que quer levar adiante esforços de seu governo para criar um mundo "livre da fome e da pobreza"





Em artigo divulgado hoje pelo site do jornal britânico Financial Times, o mais prestigioso do mundo na área econômica, o Presidente Lula escreveu um artigo que entre outras coisas diz: "Após deixar a Presidência, quero continuar contribuindo para a melhoria da qualidade da vida da população. A nível internacional pretendo concentrar minha atenção em iniciativas que beneficiem países da América Latina e do Caribe e o continente africano."





"Quero levar adiante os esforços feitos pelo meu governo no sentido de criar um mundo multilateral e multipolar, livre da fome e da pobreza. Um mundo no qual a paz não seja uma utopia distante, mas uma possibilidade concreta."





O artigo assinado pelo Presidente Lula faz parte de um caderno especial sobre o Brasil, que circula hoje com a edição impressa do jornal. Sob o título O Novo Brasil, o caderno destaca a estabilidade e o recente crescimento da economia brasileira, comparando o País a um adolescente que cresceu rapidamente, parece confiante e ansioso para deixar suas marcas no cenário internacional, mas ainda enfrenta problemas, como se não estivesse acostumado com a sua própria estatura.





O Financial Times, diz que "Lula levou seu partido a adotar medidas cujos resultados são agora celebrados ao redor do mundo, com boa razão", diz o texto de apresentação do caderno. "Cerca de 10 milhões de brasileiros, de um total de 192 milhões, passaram para o nível da classe média entre 2004 e 2008, e desde 1990 os níveis de pobreza caíram pela metade."





No artigo, Lula, disse que tem muito orgulho das conquistas de seu governo, que retirou o País da situação de estagnação econômica em que se encontrava. A questão internacional foi enfatizada por ele em mais de um momento. Afirmou, por exemplo, que se sente particularmente satisfeito com a posição que o Brasil começou a ocupar no cenário mundial, procurando agir ao lado de outros países emergentes.





"Com eles nós estamos criando a base de uma nova economia internacional e geografia política", escreveu. "Com eles temos procurado construir um mundo mais justo em termos sociais e econômicos livre da fome e da miséria, com respeito aos direitos humanos e com capacidade para enfrentar a ameaça do aquecimento global."





O Brasil tem muita experiência para dividir, especialmente com os vizinhos da América Latina, cuja economia,, não vai tão bem quanto a brasileira. "Não podemos ser uma ilha de prosperidade cercada por um mar de pobreza e injustiças sociais."





Financial Times diz ainda que, se alguma pessoa personifica hoje a nova situação do Brasil, assumindo um novo papel na cena internacional, com estabilidade política e crescimento econômico, é o seu Presidente. O jornal mais uma vez relembra a trajetória de Lula, de menino pobre e condenado à miséria a primeiro mandatário do País uma história que ele mesmo não se cansa de contar e que encanta os estrangeiros, especialmente europeus. No artigo divulgado Lula voltou a dizer que é o primeiro Presidente brasileiro sem nenhum título universitário e, ao mesmo tempo, o que mais construiu universidades.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cabo Patrício trabalhando com Responsabilidade


Cabo Patrício participa de reuniões
em Sobradinho e Recanto das Emas
Encontros servem para prestar contas e mobilizar militares
ImageDando continuidade às reuniões de mobilização com policiais e bombeiros militares, o deputado Cabo Patrício esteve na noite de terça-feira (22) em Sobradinho e na manhã de quarta-feira (23) no Recanto das Emas. Nas duas reuniões, Patrício tratou do reajuste salarial, das promoções e de outros benefícios para a categoria. Na próxima semana serão agendados novos encontros. Acompanhe a agenda neste site.
 

Patricio um deputado atuante

Cabo Patrício articula junto ao GDF fim da greve dos rodoviários
Negociação tem sucesso e categoria arranca reajuste
ImageO deputado Cabo Patrício dedicou parte do seu tempo desta quarta-feira (23) para negociar junto ao GDF e aos empresários o fim da greve dos rodoviários. Pela manhã, na residência do governador Rogério Rosso, a articulação foi junto aos representantes da categoria e o GDF. À tarde, os empresários participaram. “A greve dos rodoviários é justa e legítima. Mas a população está sendo muito prejudicada. Precisamos encontrar uma saída”, afirmou Patrício. As negociações na madrugada desta quinta-feira (24) e, pela manhã, os rodoviários decidiram encerrar a greve.
Futuro político de parlamentares e até autonomia política local entram na pauta esta semana







Isabel Paz



isabel.paz@jornaldebrasilia.com.br







Reta final para a definição do cenário político no Distrito Federal. Esta semana será decisiva para as composições partidárias, que dependem ainda das decisões do Judiciário para manter ou propor a trocar das candidaturas pré-lançadas. O DF acompanhará ainda o julgamento do pedido de intervenção na capital, que poderá alterar os rumos do governo.







Apesar de vários temas a serem tratados - como o mandado de Roberto Lucena (PR) a ser julgado no Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF); os últimos dias para mudanças no quadro de servidores comissionados do GDF e o trâmite judicial referente ao afastamento dos deputados distritais do exercício parlamentar -, o pedido de intervenção federal elaborado pela Procuradoria Geral da República (PGR), que consiste em nomear um interventor para administrar as ações do governo nos Poderes Executivo e Legislativo, é o tema central da semana.







Como medida preventiva da continuidade dos trabalhos parlamentares, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) julga ainda o pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que solicita o imediato afastamento de nove deputados distritais, que supostamente, teriam incorrido em atos de improbidade administrativa. A concorrência no processo eleitoral de outubro pode ser afetada.

domingo, 27 de junho de 2010

PT-DF oficializa candidatura da chapa Agnelo-Filippelli ao Buriti

Sem a esperada presença de Dilma Rousseff, que está em Salvador, a
convenção do PT-DF comemorou a união histórica com o PMDB e reuniu cerca de 5 mil pessoas, formada por maioria petista. Um deles, Agnelo Queiroz, foi oficializado candidato ao Buriti junto com o vice Tadeu Filippelli (PMDB).




Na ocasião, Agnelo prometeu que, se eleito, irá prorizar a saúde no DF e que se responsabilizará diretamente pelos atos da secretaria. O ex-ministro dos Esportes disse ainda que pretende construir um centro para abrigar índios que chegam à Brasília.



O presidente Lula não compareceu ao evento mas enviou uma mensagem por escrito que foi lida por um assessor especial da presidência. Em referência a crise no governo do DF, Lula disse que a aliança representa a volta por cima. "O que vocês estão começando a construir é um momento histórico. Vocês estão ajudando a pavimentar uma história para uma nova Brasilia", dizia a mensagem.



A convenção petista também homologou a candidatura de Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) ao senado. Para Cristovam, a aliança PT-PMDB veio para superar o candidato do PSC, Joaquim Roriz. "As eleições são dois lados, Roriz e o resto. Filippelli veio para o lado de cá e fez o favor de tirar o Roriz do PMDB. Essa estranheza pode até existir mas tem lógica", disse Cristovam, em relação às legendas adversárias no processo eleitoral. Esta foi a primeira vez que os dois partidos se reuniram.



Também estiveram presentes o presidente regional do PT, Roberto Policarpo e o ministro da Previdência, Carlos Gabas. Os deputado distrititais da coligação não puderam discursar e por isso não subiram ao palanque.



Sobre uma possível aliança com o PPS, o petista Agnelo Queiroz disse que as cúpulas dos paritidos estão conversando e que até quarta-feira (30/6) haverá definição sobre um possível acordo.



Clima festivo



O clima foi de festa no pavilhão do Parque da Cidade, local escolhido para o sacramentar o casamentro entre as siglas. Vuvuzelas e uma banda de pagode, com direito a tradução das músicas para a linguagem de sinais (surdo e mudo), garantiram animação do evento. Ao todo, nove ônibus foram fretados para trazer os milhares de militantes

PT convoca 'tropa' para eventual governo Dilma

Após derrotas no Senado, partido espera dobrar bancada e formar uma 'guarda pretoriana' com nomes da confiança pessoal de Lula

27 de junho de 2010
0h 00

Leia a notícia

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Calejado pelas derrotas no Senado, e pressionado pelas faturas cobradas pelos aliados, o PT concentra esforços para aumentar ? se possível, dobrar ? a bancada de senadores em outubro. O objetivo é formar uma tropa de senadores da confiança pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incumbidos da defesa de um eventual governo Dilma Rousseff (PT).





Um peemedebista, com trânsito no comando da campanha presidencial petista, relatou que Lula empenha-se, pessoalmente, em formar uma "guarda pretoriana de senadores" ? a tropa pretoriana era um corpo militar de elite criado, na Roma Antiga, pelo imperador Otávio Augusto para sua proteção pessoal. Notabilizou-se pela combatividade e lealdade aos imperadores.



"É fato que durante os oito anos de governo Lula nunca conseguimos formar uma maioria consistente no Senado", admitiu o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.



O dirigente rechaça a expressão "tropa pretoriana", mas confirma os esforços para formar uma maioria sólida no Senado na próxima legislatura.



Ele trabalha com a possibilidade de eleger de 15 a 18 senadores e lembra que quadros importantes do partido foram destacados para esta eleição, como Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte.



Pimentel ? um dos coordenadores da campanha de Dilma ? venceu as prévias do Diretório Estadual para disputar o governo de Minas Gerais, mas o comando nacional do PT cedeu a cabeça de chapa para o peemedebista Hélio Costa.



Dependência do PMDB. A determinação para escalar uma "tropa de choque" para o Senado partiu do próprio Lula, revela uma fonte petista.



Foi decisão do presidente, por exemplo, lançar a candidatura do ex-ministro da Previdência José Pimentel ao Senado pelo PT do Ceará, contrariando o deputado e ex-ministro Eunício Oliveira (PMDB), que viu ameaçada sua eleição. Também foi uma ordem presidencial não liberar a petista Gleisi Hoffmann para ser vice em eventual chapa ao governo do Paraná, encabeçada pelo pedetista Osmar Dias.



Dois fatores, em especial, norteiam o PT nessa empreitada: a falta de trânsito de Dilma com o Congresso e a excessiva dependência de aliados como o PMDB, que conscientes do peso dessa relação, cobram um preço alto pelas demonstrações de lealdade ao governo.



Em 2007, a bancada peemedebista ? a maior do Senado, hoje com 18 titulares ? articulou a rejeição da medida provisória que criava a Secretaria de Ações de Longo Prazo, para a qual seria nomeado Mangabeira Unger (atualmente filiado ao PMDB). Foi um recado para que Lula devolvesse ao partido o Ministério de Minas e Energia, então nas mãos do PT. Meses depois, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) assumiu a pasta.



Desde o primeiro mandato de Lula, o PT tem dificuldade para aprovar emendas constitucionais no Senado. Na derrota mais emblemática, o governo arregimentou 45 votos ? eram necessários 49 ? para aprovar a prorrogação da CPMF. Como seis senadores da base votaram contra o imposto do cheque, o governo perdeu R$ 40 bilhões que estavam previstos no Orçamento da União de 2009. Outra derrota foi a criação da CPI da Petrobrás em 2009, além da CPI das ONGs, reduto da oposição em funcionamento há quase três anos.



Para um senador petista, porém, a fatura mais alta que recaiu sobre o PT nesse período teria sido o apoio da sigla ao presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), durante a grave crise dos atos secretos do Senado, revelados pelo Estado em junho de 2009. Na época, dois constrangidos senadores ? Delcídio Amaral (PT-MS) e Ideli Salvatti (PT-SC) ? votaram a favor de Sarney no Conselho de Ética. O líder da bancada, Aloizio Mercadante (SP), anunciou no Twitter que renunciaria ao cargo em "caráter irrevogável", mas voltou atrás, a pedido de Lula.



Projeções. Para Antonio Augusto de Queiroz, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a perspectiva de dobrar a bancada é irreal, mas ele acredita que o PT eleja entre 10 e 12 senadores. Contabilizando-se os suplentes e os dois titulares com mandato até 2014 ? Eduardo Suplicy (SP) e Tião Viana (AC) ?, o PT pode contar com 16 senadores. Tião Viana concorre ao governo do Acre, mas seu suplente é do PT.



Atualmente, a bancada petista tem nove senadores. Já contou com 12, antes das defecções de Marina Silva, hoje no PV, e Flávio Arns, que se mudou para o PSDB. A terceira baixa foi a do senador João Pedro (PT), que voltou à suplência com o retorno do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR).



Dois suplentes do PT podem assumir cadeiras em 2011: se Nascimento vencer a eleição para o governo do Amazonas, João Pedro volta ao Senado. No Espírito Santo, o senador Renato Casagrande (PSB) é franco favorito ao governo, liderando as pesquisas com mais de 60% das intenções de voto. A primeira suplente dele, Anita Rita Esgario, é petista.







INTERVENÇÃO, PELO AMOR DE DEUS!

Por Carlos Chagas



Brasília virou um caos. As greves sucedem-se como as ondas do mar na praia. Esta semana a cidade ficou sem ônibus, numa escandalosa manobra dos proprietários das empresas para conseguir aumento no preço das passagens, aliás, as mais caras de todas as capitais. Motoristas e trocadores foram usados pelos patrões mais ou menos como as mãos do gato, para tirar as castanhas do fogo. Prejudicada foi a população que não possui carro, mas teve pior: os responsáveis pelo metrô, em vez de aumentarem o número das composições, paralisaram as estações na hora de maior movimento, solidários com os vigaristas das empresas de ônibus.





A polícia civil também está de greve, tornando uma aventura ficar na rua depois do sol, nas cidades satélites e até no Plano Piloto. Aumentaram os assaltos e os seqüestros-relâmpago. Para quem pensa refugiar-se na Esplanada dos Ministérios, supostamente um lugar seguro, vem a surpresa: desde abril que mais de oitenta índios encontram-se acampados nos jardins fronteiros ao Congresso e ao ministério da Justiça. Dormem em barracas, lavam roupa e preparam suas refeições numa sujeira sem par. A única colaboração do poder público foi instalar três banheiros-químicos, por sinal não utilizados porque nos irmãos silvícolas preferem mesmo a natureza.





Na próxima quarta-feira, com mais de três meses de atraso, o Supremo Tribunal Federal deve examinar o pedido de intervenção federal em Brasília, feito pelo Procurador Geral da República. Os políticos locais são contra, alegando ter havido uma eleição suplementar para governador, já que titular foi preso e o substituto renunciou. O diabo é que foi eleito com o voto dos nove deputados distritais flagrados recebendo dinheiro sujo de um secretario do antigo governo, fruto de doações de empresas vinculadas à corrupção.





Só a intervenção federal resolverá, até para interromper as atividades do Legislativo local e evitar que nas eleições de outubro a quadrilha afastada volte ao poder, conforme indicam as pesquisas. O presidente Lula lava as mãos, ou até opina contra a medida, fazendo o mesmo o seu partido, o PT. Desde a inauguração que o Distrito Federal não vive lambança igual, cabendo à mais alta corte nacional de justiça dar um paradeiro no caos. Dará?





A DÚVIDA DO SEGUNDO TURNO

Muita gente começa a apostar na vitória de Dilma Rousseff ainda no primeiro turno das eleições. Pode ser prematura a previsão, mas a verdade é que numa simulação para o segundo turno, a candidata conquistou 45% das preferências, contra 38% de José Serra.





Até agora, os partidos trabalham com a segunda votação, mas daqui para outubro muita coisa pode acontecer. No ninho dos tucanos aumenta o diapasão das críticas a Aécio Neves, que não aceitou compor a chapa do ex-governador de São Paulo. Seria uma aliança respeitável, envolvendo os dois maiores eleitorados do país. Há quem ainda espere uma reviravolta, como também aqueles que imaginam a chegada próxima dos Ets.



Argumenta-se ser o segundo turno uma nova eleição, o que parece correto. Como correta, da mesma forma, a impressão de que as urnas, quando começam a falar, não costumam mudar...

sábado, 26 de junho de 2010

Dilma janta com Roberto Irineu em SP


A candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) teve uma itena agenda social, nesta sexta-feira, em São Paulo. Após almoçar com mulheres de importantes empresários, na residência de Abílio Diniz, dono do Pão de Açúcar, ela janta neste momento com o presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho. O encontro foi articulado pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos
Os Amigos da Presidente Dilma


Serra chama a cavalaria de Alvaro Dias, especialista em bater em professores sexta-feira, 25 de junho de 2010

Num dá, né Zé?











Imagine se um país presidido por José Arruda Serra e vice presidido por Álvaro Dias pode ser levado a sério? Não tem como. Na impossibilidade de “votar num careca e levar dois”, sonho dourado de Arruda Serra há alguns meses, José Roberto Arruda de vice, Álvaro Dias quebra o galho. É careca disfarçado, usa peruca.A escolha foi por exclusão. Exceto a senadora Kátia Abreu, doida de pedra, mas não rasga nota de cem de jeito nenhum, quando o mordomo avisava que era Arruda Serra batendo à porta, o dono da casa mandava dizer que não estava.





Foi assim com Aécio, com Tasso e um monte de convidados. Quem vai entrar num navio fazendo água? E pior, em entrevista a jornalistas na Europa, onde passeia sua faraônica divindade, o ex-presidente Fernando Henrique manifestou dúvidas sobre a eleição de Arruda Serra e acrescentou “e olhem que estou tentando ajudar”.No duro mesmo é preciso parar com essa avacalhação e levar democracia a sério. No auditório da FOLHA DE SÃO PAULO, onde chegou 42 minutos atrasados, na primeira fila, aguardando Arruda Serra, entre outros, o ex-governador Orestes Quércia.O candidato tucano seria sabatinado. Foi sabatinado.





Em 1986 os tucanos paulistas ao perceberem que Quércia seria o governador e suas chances, ou a perspectivas de futuro político dentro do PMDB eram nulas, usaram a eleição de Quércia como pretexto para deixar aquele partido e fundar o PSDB. Segundo eles o objetivo era resgatar a história do antigo MDB, seus compromissos, conspurcados pela eleição de Quércia.Estão de braços dados.





O desespero de Arruda Serra é de tal ordem que no vira e mexe de manda dizer que não estou, só volto depois de outubro, correram atrás do senador Álvaro Dias. Ou é vocação suicida, a do senador, ou então a peruca saiu do lugar e tampou os olhos, o dito cujo não enxergou nada e assinou sem ver. Aceito.Putz!





A defensora da Amazônia, Marina da Silva passou quase sete anos no governo Lula e saiu do governo e do PT, agora diz que tudo está errado, que vai adotar políticas de defesa e garantia daquela região, mas financiada por empresários predadores da Amazônia.É verde. Nem Gabeira agüentou o tranco. É Marina, mas diz que Arruda Serra também é bom.A última pesquisa do GLOBOPE, antigo IBOPE, dá cinco pontos percentuais de vantagem a Dilma Roussef no primeiro turno e sete no segundo. Na avaliação de Arruda Serra isso não tem a menor importância e nem está preocupado com pesquisas.





Está correndo atrás de prefeitos dos partidos que formam a aliança “Brazil/PETROBRAX”, PSDB, DEM e PPS na corrida frenética desses senhores para a candidata do PT, pressentido o tamanho da fria. Arruda Serra está perdendo agora inclusive no Sudeste. Ou seja, nem mesmo São Paulo, o maior contingente eleitoral do País, consegue segurar uma eventual vitória nos demais estados dessa Região.Em Minas, por exemplo, o ex-governador Aécio Neves tira Arruda Serra para dançar e depois cochicha com a turma que o negócio é Dilmatasia, mistura de Dilma com seu candidato ao governo Antônio Anastasia.Aécio já chegou a dizer que chega “de carregar caixão”.





Um alerta. Se estiver ventando muito nos comícios do tucano o vice tem que segurar a peruca do contrário vai voar e revelar que na verdade continua o esquema “vote num careca e leve dois”.Nada contra a peruca do senador e agora candidato a vice, problema dele, mas assim num dá Zé.Os caras resolveram esculhambar com a democracia. Estão achando que eleição é brincadeira.





Só falta chamar o Galvão Bueno para ser o animador dos comícios.





Ah! Ia me esquecendo. No caso Dunga, que resolveu peitar a REDE GLOBO nesse negócio de exclusividade, a senhora Fátima Bernardes, barrada à porta da concentração do Brasil na África do Sul, passou, junto com a turma do JORNAL NACIONAL, o da MENTIRA, a endeusar Maradona. Até aí nada demais, nunca torceram a favor do Brasil em nada.





Que tal, no entanto, esclarecer se Dona Fátima vai sair correndo atrás de Maradona para uma exclusiva se a Argentina for a campeã? É que o técnico e ex-jogador disse que, nessa situação, vai desfilar nu pelo gramado.Vai daí que nem CASSETA E PLANETA com seu humor tucano dá jeito. Num dá Zé, da maneira que as coisas estão indo com FHC “ajudando” fica piada pronta. Arrumaram um careca disfarçado para manter o esquema de “vote num careca e leve dois”.Peruca infiltrada. Por Laerte Braga
NCOC ajuiza ação contra 9 distritais que tiveram despesas custeadas por empresário


O Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) ajuizou há pouco ação de improbidade administrativa contra nove deputados distritais que tiveram as despesas de hospedagem em hotel pagas por um empresário. Na avaliação dos promotores, houve uma ofensa ao princípios constitucionais da moralidade e impessoalidade.





Os distritais se hospedaram no Hotel Castro's, em Goiânia (GO), na véspera da eleição indireta que escolheu o governador Rogério Rosso (PMDB), no dia 17 de abril, com despesas custeadas pelo empresário André Luís Lemos. Eles se refugiaram fora de Brasília para evitar pressões políticas em torno da candidatura do então governador interino, Wilson Lima (PR), hoje presidente da Câmara Legislativa.





São alvo da ação os deputados Aguinaldo de Jesus (PR), Aylton Gomes (PR), Alírio Neto (PPS), Batista das Cooperativas (PRP), Benício Tavares (PMDB), Cristianno Araújo (PTB), Dr. Charles (PTB), Rogério Ulysses (sem partido) e Rôney Nemer (PMDB).







Os deputados viajaram no avião da família de Cristiano Araújo. As despesas de hospedagem no valor de R$ 2.961,10 foram pagas pelo empresário a pedido do senador Gim Argello (PTB)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

PSDB admite que programa de Serra não deu o resultado esperado

Para os meus queridos leitores comentarem...







Após divulgado o resultado da pesquisa CNI/Ibope, a coordenação da campanha do candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra, se reuniu na noite da última quarta-feira (23) para fazer um balanço da campanha do tucano. Numa reunião que foi até quase duas horas da manhã, os tucanos avaliaram que a "superexposição" do candidato não trouxe todo o crescimento esperado nas intenções de voto.





Nesta quinta-feira, representando a equipe de marketing do partido, Bruno González, se reuniu com o coordenador administrativo da campanha, José Henrique Reis Lobo, no edifício Joelma, no centro da capital paulista.





De acordo com a pesquisa CNI/Ibope divulgada na quarta-feira (23), em um cenário com os 11 candidatos, José Serra teria 32,3% das intenções de voto contra 38,2% da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff. Pela primeira vez, a candidata petista apareceu seis pontos à frente do tucano em uma pesquisa Ibope.





A cúpula do partido avaliou que o fato de as inserções tucanas em rede nacional terem coincidido com os três dias de matérias sobre a viagem à Europa de Dilma no Jornal Nacional da TV Globo prejudicou o resultado que esperavam com a "superexposição" do candidato.





O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) participou de reunião com o núcleo do programa eleitoral da campanha do PSDB, coordenado por Francisco Graziano. O parlamentar negou que sua viagem a São Paulo esteja relacionada com a definição do nome do vice na chapa tucana. O democrata está entre os cotados para assumir o posto. "Isso é da competência dos presidentes das legendas", disse.





Aleluia comentou ainda que a candidata petista cresceu nas pesquisas porque era desconhecida, "mas continua se poupando de aparições", sendo vista "só em propagandas".Informações do Terra

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quando o Passarinho voa e Sandra pisca, Lula e Dilma não são multados

O ministro Joelson Dias do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou representação de autoria do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, por propaganda eleitoral antecipada em favor da candidatura de Dilma à Presidência da República. Com a decisão foi negada a aplicação de multa no valor de R$ 25 mil aos representados.





Segundo o MPE, a propaganda antecipada foi feita durante o lançamento do primeiro navio do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, realizado em Ipojuca (PE), no dia 7 de maio deste ano.





Entre os acusados pelo MPE também estavam o presidente da Transpetro, José Sérgio de Oliveira Machado, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, Alberto Alves dos Santos.





Dias observou que na representação foram anexadas apenas matérias jornalísticas e reportagens veiculadas na internet sobre o evento, mas nenhuma delas trazia qualquer transcrição dos discursos proferidos pelos representados, entre eles o presidente Lula, ou mídia correspondente.





Quanto à presença de Dilma, o ministro considerou “razoável” já que o navio foi “construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, do qual ela já foi responsável”.

MPDFT oferece denúncia contra Roriz

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio de seu Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC), ofereceu denúncia e ajuizou ação civil pública contra o ex-Governador do DF Joaquim Domingos Roriz e o ex-Secretário de Saúde Arnaldo Bernardino Alves.











O NCOC alega que os denunciados não observaram as formalidades legais pertinentes à dispensa ou inexigibilidade de licitação na aquisição do Hospital Nossa Senhora Aparecida, atual Hospital Regional de Samambaia. Além disso, o ex-Governador e o ex-Secretário autorizaram a compra do hospital por R$ 18,3 milhões, quando este tinha sido avaliado pela Caixa Econômica Federal em R$ 15 milhões. Esse prejuízo ao erário motivou a ação civil pública por ato de improbidade administrativa.











Se forem condenados na esfera penal, os denunciados estão sujeitos às penas de multa e detenção. Em caso de condenação na esfera cível, o ex-Governador e o ex-Secretário terão que ressarcir o valor integral do dano, que atualizado equivale a R$ 4,4 milhões, e podem perder a função pública, ter os direitos políticos suspensos por 8 anos, pagar multa e ficar proibidos de contratar com o Poder Público por 5 anos.







Fonte: MPDFT

Veja lista de 42 políticos na mira do Ficha Limpa

A publicação da lei ficha limpa tira o sono de nomes importantes no cenário político. Levantamento feito pelo Congresso em Foco identificou o nome de 42 políticos, entre pré-candidatos e agentes públicos de expressão nacional ou regional, que devem ter as candidaturas impugnadas pela Justiça eleitoral. Com as ameaças de inegibilidade, a largada aos Tribunais Regionais Eleitorais em busca de recursos deverá ser dada a partir do próximo dia 5, prazo final para a homologação das campanhas.







A lei ficha limpa (veja a legislação) pode pegar um número bem maior de pessoas. Apenas a lista do Tribunal de Contas da União com administradores que tiveram suas contas rejeitadas beira as cinco mil pessoas. O levantamento feito pelo site buscou identificar nomes de políticos mais conhecidos, que teriam chances reais de eleição, dada a sua projeção. A relação mostra que os casos de renúncia lideram os motivos de inegibilidade. Dos 42 nomes identificados, 12 políticos renunciaram aos mandatos para evitar a perda dos direitos políticos. Também há 12 casos de cassação de mandato e 10 prestações de contas rejeitadas, que resultaram em condenações por grupo de juízes. Na outra ponta da lista aparecem condenações de menor incidência, como sentenças por improbidade administrativa (3), abuso do poder econômico (2) e um caso de crime de responsabilidade fiscal.







A data limite para o julgamento de todos os recursos apresentados nos Tribunais Regionais Eleitorais, transitado em julgado, é 19 de agosto. Até lá, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá ter uma lista preliminar com as candidaturas impugnadas pela Justiça eleitoral nos estados. Algumas das contestações das assessorias jurídicas dos pré-candidatos já estão sendo encaminhadas para evitar problemas no momento da homologação dos pré-candidatos.







Pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho é um dos que figuram na lista dos possíveis inelegíveis e que já começar a tomar suas providências para evitar a hipótese. Nessa quarta-feira (23), o TSE negou um pedido de liminar do ex-governador para suspender a decisão da Justiça eleitoral do Rio que o decretou inelegível. Garotinho foi condenado por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação social nas eleições de 2008.







Conforme a carta de defesa apresentada pelos advogados de Garotinho, a preocupação com as nova regras eleitorais ficaram ainda mais evidentes após a publicação da lei do ficha limpa. “A decisão da Justiça do Rio de Janeiro cria sérios problemas para a escolha de seu nome (Garotinho) na convenção de seu partido (PR), prevista para o dia 27 de junho, e traz prejuízos irreparáveis à campanha eleitoral”, argumenta a defesa de Garotinho.







Na mira da Lei







Também na mira da nova legislação eleitoral, o deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA), que aparece nas pesquisas como favorito para o Senado, pode ter o projeto político comprometido pelas regras do ficha limpa. O parlamentar, que renunciou ao mandato de senador em 2001 para escapar da cassação, divulgou nas últimas semanas mensagens em sua página pessoal defendendo-se e alegando que não se dá por ameaçado pelo ficha limpa.







Amparado pelas estratégias jurídicas dos advogados, Jader afirma que permanece sem qualquer risco de elegibilidade. Pelos argumentos, o parlamentar sustenta que na época da renúncia a lei o amparava, ou seja, permitia que renunciasse para evitar que seu mandato eventualmente fosse cassado pelo Legislativo, não perdendo assim os direitos políticos.







O Congresso em Foco consultou juristas e especialistas em direito eleitoral. A interpretação da maior parte é que o deputado Jader deverá ter problemas no momento da homologação da campanha. Na avaliação deles, a questão foi ultrapassada pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que estabeleceu que inelegibilidade não é pena, mas critério, condição. Assim, ninguém poderia alegar em sua defesa o princípio constitucional de que uma lei não pode retroagir para prejudicar. No caso, mudou-se apenas o critério. De qualquer modo, como todos os casos ficam, de acordo com a lei, passíveis de julgamento caso o candidato recorra pedindo um efeito suspensivo, todas as situações dependerão em tese da opinião da Justiça.







Sem entrar em casos específicos, o presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe), o juiz de direito Márlon Reis, considera claro que todos os senadores que renunciaram que tinham mandato terminando de 2006 em diante estão inelegíveis. “A lei estabelece que a inelegibilidade vai até o final do mandato e oito anos depois dessa data. Então, qualquer senador que tenha renunciado para não ser cassado com mandato terminando de 2006 em diante está inelegível”. No caso de Jader, que renunciou em 2001, devem-se contar os anos até 2006 e os oito anos seguintes. Ele ficaria inelegível até fevereiro de 2015.







O procurador regional eleitoral do estado do Pará, Daniel Cesar Avelino, também refuta a linha de defesa que deverá servir de arcabouço para o recurso a ser apresentado por Jader. Embora não tenha citado nomes. “Os agentes públicos que renunciaram a seus mandatos nos últimos oito anos - prazo contado da data do final do mandato ao qual renunciaram – estarão inelegíveis nas eleições de outubro”, disse ele.







Formação de palanques







É uma situação semelhante a que tornaria inelegível o ex-senador Joaquim Roriz, líder das pesquisas de intenção de voto no Distrito Federal, como candidato do PSC. Roriz renunciou ao seu mandato em 2007 para não ser cassado por conta de denúncias de desvio de recursos públicos. O mandato de Roriz ia até 2014. Se forem computados oito anos após o final do mandato, ele, pela regra do ficha limpa, ficaria inelegível até 2022. Na avaliação de juristas e especialistas ouvidos pelo site, o ex-senador já está inelegível e carece de argumentos contundentes para barrar uma impugnação de campanha à luz do ficha limpa.







O Congresso em Foco entrou em contato com a assessoria de Roriz, mas não obteve qualquer retorno sobre a linha de defesa que deverá ser apresentada á Justiça Eleitoral. Há informações de que ele deverá alegar que, no momento em que renunciou, não estava instalado qualquer procedimento no Senado visando à cassação de seu mandato. Para um jurista ouvido pelo site, porém, tal argumento não prosperaria porque, no momento da renúncia, já tinha havido manifestação da Corregedoria do Senado e uma representação do Psol contra Roriz já havia sido encaminhada ao Conselho de Ética.







Fiscalização permanente







Envolvida nas discussões do ficha limpa desde o início da tramitação no Congresso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também assumiu o papel de fiscalizador do cumprimento da nova legislação eleitoral. A entidade criou uma comissão que deverá acompanhar os julgamentos nos Tribunais Regionais Eleitorais em todas as seccionais do país. Além disso, a entidade irá contar com uma linha direta, uma espécie de serviço de disk-denúncia, em que poderão ser encaminhadas as informações e serem repassadas ao Ministério Público eleitoral.







“Estaremos muito atento a todo esse processo. Não há dúvidas de que esse enfrentamento irá ocorrer nos tribunais, mas estamos otimistas e sabemos que a Justiça está preparada para isso. Mas ainda assim, vamos acompanhar tudo bem de perto”, disse ao Congresso em Foco o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcanti.







Sobre as possíveis lacunas na lei, a OAB diz estar tranquila. Para a ordem, são os candidatos que, ameaçados, ventilam falhas na lei que, na verdade, não existem. “O ficha limpa é um enorme avanço. E não há como negar isso. Agora, essa queda-de-braço entre justiça eleitoral e candidatos será apenas o primeiro enfrentamento, o que é algo natural e esperado”, completa o presidente da OAB.









Confira a lista:







Antony Garotinho (PR-RJ)



Pré-candidato ao governo do estado, foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral do por abuso de poder econômico nas eleições de 2008.







Arnaldo Vianna (PDT-RS)



Teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas de União (TCU) referentes ao período em que esteve à frente da prefeitura municipal de Campos de Goytacazes (RJ).







Bispo Rodrigues



Saiu da vida política depois que renunciou ao mandato de deputado federal, em 2005, por suposto envolvimento no mensalão. Poderia ter disputado os pleitos de 2006 ou 2008, mas tem se dedicado apenas à Igreja Universal. Pelas regras do ficha limpa, fica inelegível até 2015.







Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)



Ex-governador da Paraíba, foi cassado no início de 2009 por abuso de poder econômico e político sob a acusação de ter distribuído 35 mil cheques a cidadãos carentes durante a campanha de 2006. A cassação o tornou inelegível por três anos, a partir de 2006. Com a interpretação do TSE sobre o ficha limpa, o tucano ficaria inelegível até 2014. Ele pretende disputar uma vaga no Senado.







Cássio Taniguichi (DEM-PR)



Foi considerado culpado por crime de responsabilidade pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).







Charles Cozzolino



Ex-prefeito do município de Magé (RJ), teve as constas públicas rejeitadas pelo Tribunal de Contas de União (TCU) quando estava à frente da prefeitura. Chegou a ser preso em investigações da polícia civil sobre lavagem de dinheiro.







Coriolano Sales (PSDB-BA)



Suspeito de envolvimento com o escândalo das Sanguessugas, que envolveu fraudes na compra de ambulâncias, Coriolano, que na época era do PFL, atual DEM, renunciou em 2006 ao mandato de deputado federal. Pode ficar inelegível até 2015.







Cristiano Araújo (PTB-DF)



Teve uma representação julgada pela Justiça eleitoral em processo de abuso do poder econômico. O parlamentar foi condenado há dois anos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) e tornou-se inelegível por três anos. Com a lei do ficha limpa, em tese, Cristiano Araújo perde o direito de concorrer até 2018.







Dagoberto Nogueira (PDT-MS)



Pré-candidato ao Senado, o líder do PDT na Câmara foi condenado por improbidade administrativa. A decisão foi mantida pela 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS).







Expedito Júnior (PSDB-RO)



O ex-senador foi cassado ano passado por compra de votos, sob a acusação de ter conquistado eleitores pagando R$ 100. Ele pretende concorrer ao governo de Rondônia, mas sua inelegibilidade, que seria de três anos pela lei antiga, pode subir para oito anos. Se a decisão do TSE for seguida, ele só poderá ser candidato em 2014.







Eurides Brito (PMDB-DF)



Teve o mandato parlamentar cassado pelo plenário da Câmara Legislativa por quebra de decoro parlamentar. Por 16 votos sim, três votos contrários e três abstenções na urna, a parlamentar deixou de exercer o mandato acusada de participar do mensalão do DEM no Distrito Federal.







Flaviano Melo (PMDB-AC)



Teve a prestação de contas rejeitada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) referente ao período em que esteve à frente da prefeitura de Rio Branco (AC)







Geovani Borges (PMDB-AP)



Suplente, em exercício, do senador Gilvan Borges, seu irmão, teve as prestações de contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no período em que esteve à frente da prefeitura municipal de Santana (AP).







Geraldo Pudim (PMDB-RJ)



Em 2007, denúncias por compras de votos fizeram com que o Ministério Público abrisse processo contra Geraldo Pudim, Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho (o casal, ambos ex-governadores do Rio de Janeiro). Ambos foram tornados inelegíveis e Pudim teve seu mandato cassado, porém entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e por enquanto continua exercendo seu mandato na Câmara.







Jackson Lago (PDT-MA)



O ex-governador do Maranhão teve o mandato cassado em 2009 por abuso de poder econômico. Segundo a denúncia, o grupo político ao qual ele pertencia teria desviado R$ 806 milhões de convênios para a “compra de eleitores”.







Jader barbalho (PMDB-PA)



Renunciou ao mandato de senador, em 2001, para escapar de processo por quebra de decoro. Seu mandato terminaria em fevereiro de 2003 e, a partir daí, ele ficaria, de acordo com o ficha limpa, inelegível por mais oito anos. Portanto, até fevereiro de 2015. Na época em que renunciou, Jader, que então exercia as funções de presidente do Senado, era alvo de um bombardeio de denúncias de envolvimento em supostas irregularidades na concessão de financiamentos pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A interpretação do dispositivo da Lei da Ficha Limpa que torna inelegível quem renunciou tem duas correntes.Uma delas considera que Jader e outros que renunciaram nas mesmas condições dele não podem ser impedidos de se candidatar porque, na época da renúncia, a lei os amparava, ou seja, permitia que renunciassem para evitar que seus mandatos eventualmente fossem cassados pelo próprio Legislativo. Outra corrente considera, reforçada pela recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral, sustenta que inelegibilidade não é pena (a não ser no caso de condenação por compra de votos e abuso de poder, nas opiniões dos ministros Ricardo Lewandowski e Marcelo Ribeiro), mas critério. E que, nesse caso, a lei ficha limpa mudou o critério, a condição de inelegibilidade, atingindo, assim, aqueles que renunciaram antes da sua sanção.







Janete Capiberibe (PSB-AP)



Acabou tendo o mandato cassado em 2006, sob a acusação de compra de votos nas eleições de 2002. Seu marido, o ex-governador João Capiberibe, também teve o mandato, na condição de senador, cassado por decorrência da mesma decisão do TSE. A principal prova contra o casal foram os depoimentos de duas mulheres que disseram que haviam recebido a quantia de vinte e seis reais para votar no casal, além da apreensão de R$ 15.495,00 na casa de uma militante do PSB com os nomes de eleitores.







Joaquim Roriz (PSC-DF)



Governador do DF por quatro vezes, renunciou ao mandato de senador em 2007. Ele corria risco de ser cassado. À época, uma representação do PSol acusava Roriz de negociar uma partilha de R$ 2,2 milhões com o presidente do BRB. O dinheiro teria saído dos cofres públicos. Roriz poderá ficar inelegível até fevereiro de 2023, oito anos depois do prazo que seu mandato de senador terminaria. Ele pretende disputar o governo do DF.







João Capiberibe (PSB-AP)



Em 2004, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou seu mandato de senador sob acusação de compra de votos na eleição de 2002. Em sua defesa, Capiberibe acusou o senador José Sarney (PMDB-AP) de estar por trás da denúncia que acarretou sua punição.







Jorge Maluly (DEM-SP)



Ex-prefeito de Mirandópolis, o deputado é candidato à reeleição e foi condenado por improbidade administrativa por três desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O parlamentar foi denunciando por atos de improbidade administrativa praticados na eleição municipal realizada em 2.004, em representação dirigida ao Procurador Regional Eleitoral logo após a realização do pleito.







José Borba (PP-PR)



Atual prefeito de Jandaia do Sul, no Paraná, renunciou em 2005 ao mandato de deputado federal para evitar a cassação. Foi eleito prefeito em 2008, mas pode ficar impedido de disputar eleições até 2015.







José Roberto Arruda



Teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal por 4 votos a 3. Havia sido denunciado pelo Procurador Regional Eleitoral, Renato Brill de Góes, por desfiliação partidária após deixar o Democratas. A decisão teve como base a regra estipulada pelo Tribunal Superior Eleitoral, que determinou, em 2007, que o mandato eletivo pertence ao partido e não a quem foi eleito.







Joseph Bandeira (PT-BA)



Teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) referente ao período em que esteve à frente da prefeitura de Juazeiro (BA).







Júnior Brunelli (PSC)



Ex-deputado distrital, foi um dos acusados no escândalo do Democratas em Brasília, que ficou conhecido como o caso Panetonegate. O parlamentar foi flagrado recebendo propina. Renunciou para evitar um processo que poderia levar à cassação de seu mandato na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Pelas regras do ficha limpa, Brunelli pode ficar inelegível até 2018.







Leonardo Prudente



O ex-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal renunciou ao mandato para fugir de um processo de cassação. Ficou conhecido como o deputado da meia, tendo sido flagrado recebendo propina. Guardou o dinheiro nas meias e bolsos do paletó.







Marcelo Miranda (PMDB-TO)



Em 2009, o ex-governador do Tocantins foi cassado por abuso de poder político. Miranda foi acusado de criar cargos públicos de maneira irregular e de doar 14 mil cheques-moradia durante a campanha de 2006. O caso é igual ao de Cunha Lima. Ele almeja concorrer ao Senado, mas, pela nova interpretação, ficaria inelegível até 2014.







Marcelino Fraga (PMDB-ES)



Citado no relatório da CPI dos Sanguessugas por suposto envolvimento no esquema de fraudes na compra de ambulâncias por prefeituras, o então deputado federal renunciou ao mandato para escapar de uma provável cassação. Pela nova regra, ficaria inelegível até 2015.







Melkisedek Donadon (PMDB-RR)



Irmão do deputado Natan Donadon, é ex-presidente da Assembleia Legislativa de Roraima e foi candidato ao Senado em 2006. Teve a prestação de contas rejeitada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).







Neudo Campos (PP-RR)



Teve a prestação de contas rejeitada pelo Tribunal de Contas de União. É candidato ao governo de Roraima. Nas pesquisas, o parlamentar aparece com a preferência do eleitorado para a disputa nas urnas.







Orleir Cameli



Ex-governador do Acre, teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) quando era prefeito municipal de Cruzeiro do Sul (AC).







Paulo Rocha (PT-PA)



O deputado federal foi citado no mensalão e renunciou em 2005 para escapar da cassação. No ano seguinte, foi eleito deputado, função que exerce até hoje. Quer se candidatar ao Senado, mas pode ficar inelegível até 2015.







Paulo Maluf (PP-SP)



O deputado foi condenado em abril de 2010 pela Justiça de São Paulo por improbidade administrativa. A Justiça acatou os argumentos do Ministério Público Estadual, que acusou Maluf de superfaturar uma compra de frangos para a prefeitura paulistana, em 1996, quando era prefeito. Pela interpretação da lei, Maluf, que busca disputar a reeleição, ficaria inelegível.







Paulo Octávio



Devido às denúncias apontadas pela Operação Caixa de Pandora, o então vice-governador renunciou ao cargo para também fugir da perda dos direitos políticos. Pelas regras do ficha limpa, Paulo Octávio poderá ficar inelegível até 2018.







Pinheiro Landim (PMDB-CE)



Então deputado federal pelo PMDB cearense, Landim renunciou ao mandato em 2003 para escapar de uma possível cassação por suposto envolvimento com um esquema de tráfico de influência junto ao Poder Judiciário para beneficiar traficantes. Pode ficar impedido de disputar eleições até 2015.







Neudo Campos (PP-RR)



Ex-governador de Roraima e atualmente deputado federal, teve as consta públicas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).







Rosinha Garotinho (PR-RJ)



A plenária do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) cassou, por quatro votos a três, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), e a tornou inelegíveis por três anos, a contar de 2008.







Ronaldo Lessa (PDT-AL)



Forte concorrente do senador Fernando Collor (PTB-AL) ao governo de Alagoas, foi condenado pela Justiça Eleitoral porque, na campanha de 2004, quando era governador, fez uma série de promessas a funcionários públicos em troca da eleição de seu candidato a prefeito.







Severino Cavalcanti (PP-PE)



Renunciou ao mandato de deputado em setembro de 2005 para evitar a cassação, depois que foi acusado de pagar propina para o dono de um restaurante da Casa, esquema que ficou conhecido como mensalinho. Em 2006, não foi eleito deputado e, em 2008, se elegeu prefeito de João Alfredo (PE). Pelo entendimento do TSE, estaria inelegível até 2015.







Valdemar Costa Neto (PR-SP)



Citado no escândalo do mensalão, renunciou ao mandato de deputado federal em 2005 para evitar a cassação. Foi eleito no ano seguinte e tem mandato na Câmara até o início de 2011. Pela interpretação dada ao Ficha Limpa, pode ficar inelegível até 2015. Ele quer tentar a reeleição.







Zé Gerardo (PMDB-CE)



O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o parlamentar com uma pena de dois anos e dois meses de detenção, que foi substituída pelo pagamento de 50 salários mínimos e prestação de serviços comunitários durante o período em que ficaria preso. Ele foi condenado pelo crime de responsabilidade, por não respeitar um convênio firmado com o Ministério do Meio Ambiente em 1997, quando era prefeito de Caucaia (CE). Zé Gerardo recebeu R$ 500 mil do órgão federal para a construção de um açude na cidade, mas utilizou os recursos em 16 passagens molhadas, uma espécie de ponte que, na época de cheia do rio, fica submersa pela água.







Wigberto Tartuce (PMDB-DF)



Teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) referente ao período em que esteve à frente da Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda do Distrito Federal.







Zilnê da Silva Maia



Irmã do ex-diretor-geral do Senado, teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) quando esteve à frente da Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde no Estado do Rio Grande do Norte (Funasa)







Fonte: Congresso em Foco

Chupa essa Serra/FHC: Avaliação negativa de Lula é a menor da história

A avaliação negativa do governo Lula chegou ao menor nível da hitória desde a primeira pesquisa CNI/Ibope, em março de 2003. A soma das pessoas que acham a gestão do Presidente Lula “ruim” e “péssima” é de 3%, ante 5% em março.





A avaliação positiva do governo permanece com o mesmo percentual registrado em março, recorde da série: 75% consideram o governo “ótimo” ou “bom”.





A aprovação à maneira como o Presidente Lula governa também registrou novo recorde, com 85% de aprovação.O percentual de desaprovação, 11%, é o mais baixo já obtido pelo presidente.





Não vi, não li, e não gostei





O candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra, não comentou a pesquisa CNI/Ibope de intenções de voto, divulgada nesta quarta-feira, 23, em que aparece 5 pontos porcentuais atrás da adversária do PT, Dilma Rousseff. Dilma tem 40% das intenções de voto e Serra, 35%. No momento em que foi divulgada a pesquisa, Serra fazia uma caminhada pelo centro comercial de Guarulhos, na Grande São Paulo. Informado sobre os números da mostra por jornalistas, respondeu apenas: “Eu não vi.”

A pedido do PT,PF investigará dossiê criado pelo PSDB para prejudicar campanha da Dilma

Meus queridos leitores. Vejam bem que coisa estranha. O jornal do PSDB a Folha de São Paulo, PSDB e o candidato José Serra, acusam a campanha da candidata Dilma Rousseff (PT), de quebra do sigilo fiscal e bancário do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira.No entanto, nem Eduardo Jorge, nem PSDB,nem José Serra, acionaram a Polícia Federal para investigar o caso. Estanho não?. Se o PSDB tem tanta certeza de que a campanha da Dilma quebrou o sigilo do Eduardo Jorge, não seria natural pedir para a Polícia Federal investigar?





Pois bem. Diante das acusações, sem provas, que o candidato José Serra, tem feito na imprensa nos últimos dias, o PT ingressou com um pedido na PF para que fosse instaurado um inquérito para apurar "a veracidade" e a "autoria" do ato ilegal.





Ontem, a Corregedoria-Geral da PF emitiu parecer pela abertura da investigação, a ser conduzida pela Superintendência Regional do órgão no Distrito Federal.Ou seja. A Polícia Federal decidiu abrir investigação sobre a quebra do sigilo fiscal e bancário do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira.





Em nota, a PF informou que assumia a competência do caso porque a "União, representada na figura da Receita Federal, tem interesse no esclarecimento dos fatos, para descobrir se esses dados teriam "vazado" do banco de dados do fisco".





Ontem, senadores da oposição aproveitaram a ausência de congressistas da base aliada para aprovar convite ao secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, para depor na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).Mas nada de pedir à PF que investigasse o caso.





Uma coisa o leitor precisar saber. Pesquisas internas do PSDB, mostravam que o candidato José Serra estava despencando nas pesquisas. Tanto é que Serra passou a bater no governo Lula e em Lula...Dizem por ai, que a PF, vai encontrar as digitais de Eduardo Jorge.Ou seja. EJ tirou as cópias, e deu para a Folha tucana divulgar... Vamos aguardar!



Sobre pesquisa





Uma notinha na coluna da Mônica Bergamo. De político tucano com acesso antecipado à pesquisa presidencial do Ibope, feita para a CNI (Confederação Nacional da Indústria): "O [ex-presidente da República] Fernando Henrique Cardoso provavelmente já tinha conhecimento dos números ao manifestar dúvidas em relação à vitória de José Serra" à Presidência. A preocupação de FHC foi registrada ontem pela coluna da Mônica, e você pode ler aqui

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Pesquisa CNI/Ibope mostra Dilma à frente de Serra: 40% a 35%. Dilma sobe de 33% para 40%


Mesmo depois de o tucano José Serra ter sido amplamente exposto nos programas eleitorais que PSDB, PTB e PPS veicularam ao longo deste mês, a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), aparece, pela primeira vez, liderando a pesquisa eleitoral do Ibope. Dilma tem, segundo pesquisa divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 40% das intenções de voto, contra 35 % de José Serra. Marina Silva, do PV, aparece com 9% da preferência do eleitorado.

Na última pesquisa Ibope, feita a pedido do jornal O Estado de S.Paulo e da TV Globo e divulgado último dia 5, Serra e Dilma estavam empatados, com 37%. Marina Silva, do PV, aparecia com 9%.

Em um levantamento anterior do Ibope, divulgado pela CNI em 17 de março, José Serra ainda liderava as intenções de voto. Naquela ocasião, ele foi apontado por 38% dos entrevistados, contra 33 % da petista, e 8% de Marina Silva.

Dilma Rousseff chegou a figurar numericamente na frente de José Serra na pesquisa CNT/Sensus: 35,7% contra 33,2%. Mas a margem de erro da pesquisa era de 2,2% para mais ou para menos, e o resultado foi considerado empate técnico.

Marina Silva foi lançada candidata do PV à presidência da República no último dia 10, em evento em Brasília. O vice dela é o empresário Guilherme Leal, dono da Natura. José Serra foi alçado como aposta do PSDB, em Salvador, no último dia 12. Até hoje, no entanto, o partido não acertou quem será o vice na chapa dele. Dilma Rousseff foi anunciada como candidata no dia seguinte, 13, em Brasília, com o deputado federal Michel Temer (PMDB) como candidato a vice-presidente.

A pesquisa foi feita entre os dias 19 e 21 deste mês, com 2,2 mil entrevistados de 140 municípios. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

A FORÇA DO POVO

Ibope: Dilma Rousseff (PT) 40% x 35% José Serra (PSDB)

A 2ª pesquisa CNI/Ibope do ano foi divulgada hoje (23.jun.2010): Dilma Rousseff (PT) tem 40% das intenções de voto, contra 35% de José Serra (PSDB). Marina Silva (PV) aparece com 9%.

A sondagem foi feita de 19 a 21.jun.2010 com 2.002 eleitores em 140 municípios. Está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o n° 16292/2010. Sua margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Com relação à última pesquisa CNI/Ibope (realizada de 6 a 10.mar.2010), Dilma Rousseff (PT) cresceu 7 pontos percentuais (saiu de 33% e alcançou 40%). José Serra caiu 3 pontos (de 38% para 35%). Marina Silva tinha 8% e oscilou 1 ponto para cima, dentro da margem de erro. Aqui, quadro com todas as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial.

2° turno
A pesquisa também avaliou uma hipótese de 2° turno: Dilma teria 45% dos votos; Serra teria 38%. Aqui, sondagens anteriores sobre o 2° turno da eleição presidencial.
Agnelo: Não tenho direito de não ganhar
Em entrevista exclusiva ao jornalista Lívio Di Araújo, o pré-candidato ao GDF pelo PT, Agnelo Queiroz, fala sobre alianças e a pluralidade que mudou a cara do partido dos Trabalhadores. O ex-ministro dos Esportes cogita barganhar mais partidos até o dia 30 em uma chapa que, segundo ele, será vitoriosa. Para Agnelo, estar ao lado do PMDB no DF não significa ceder, mas alinhar-se a um partido importante cujo único empecilho de união, nos velhos tempos, era a presença do ex-governador Roriz na legenda.
Impossível começar um bate papo com você, Agnelo, sem comentar sobre a aliança histórica que é ter o PT e o PMDB juntos em um palanque. O partido abriu mão de quê para tentar ganhar as eleições de outubro?
Vamos deixar claro que a definição formal será no dia 27, com a nossa convenção. Mas como temos o nosso diretório, conseguimos ter a linha geral, uma direção, que é compor uma chapa ampla, plural, rumo á vitória. Hoje temos uma vaga ao Senado que será do senador Cristovam Buarque (PDT) e a outra do deputado Rodrigo Rollemberg (PSB), e a vice, que estamos conversando com o PMDB. A decisão do PMDB ocorre no sábado e aí sim, teremos o desenho da chapa majoritária.
Mas PT e PMDB sempre disputaram como adversários no DF…
O grande adversário do PT não era o PMDB, mas o ex-governador Joaquim Roriz. Nós disputamos mais com ele que com o PMDB. Com a saída de Roriz do partido, essa aliança ficou mais liberada, porque o PMDB faz parte do governo Lula, indicou Michel Temer como vice de Dilma Rousseff á presidência. O PMDB é muito forte, muito importante. Essa aliança conosco retoma o caminho de responsabilidade do partido que sempre teve essa linha e que pode nos ajudar a retomar o caminho da nossa cidade. É uma união em torno da cidade.
Além do PMDB, PSB, PDT, o Partido dos Trabalhadores ainda está de braços abertos às outras legendas?
Estamos também com o PcdoB e o PRB e até dia 30 de junho temos que ampliar essa aliança. O grande objetivo é unir o povo do Distrito Federal e unir os partidos que têm tradição progressista pra fazer uma grande mudança, porque a cidade precisa urgentemente, tanto do ponto de vista de gestão, quanto de prioridades.
Quais as propostas para o choque de gestão e a mudança das prioridades?
Ter uma gestão participativa, transparente, com participação da sociedade, cuidar mais da nossa gente, ter políticas públicas que atendam as áreas fundamentais. A saúde pública está uma tragédia, a educação, a segurança, o transporte público. Precisamos de políticas para a juventude, desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda e unir a sociedade em torno dessas propostas, portanto, um palanque amplo, um palanque para ganhar eleição e assumir essas responsabilidades. Não é para simplesmente fazer um protesto, porque a crise é profunda e é preciso resgatar a esperança, a auto estima de Brasília.
Uma proposta que segue a linha do governo federal, focada no social?
O Brasil, graças à visão do presidente Lula, decolou. Cresceu 9% no primeiro trimestre deste ano, gerou 1 milhão de empregos e tem expectativas de fechar o ano 7% de crescimento, isso é espetacular, é prosperidade e nós não podemos ficar na contramão de uma política como essa.
E como o PT local pretende contar isso à sociedade já que a única experiência do DF com uma gestão do partido, quando Cristovam Buarque era governador pela legenda, não teve o foco social?
O Cristovam teve uma marca de dedicação aos serviços públicos, recuperou a saúde que estava em uma situação não muito boa. Valorizou a educação e a segurança pública. O que aconteceu foi que depois que ele perdeu a eleição, esses serviços foram deteriorados. Nosso objetivo é gerar desenvolvimento, oportunidades, dar emprego e renda para a cidade, investir na capital e, ao mesmo tempo, gerar oportunidade com qualificação profissional, como microcrédito, cooperativas, com todo tipo de economia solidária.
Falar em “políticas públicas” e “geração de desenvolvimento” é muito amplo. Especificadamente, como seria aliar isso ao foco social?
Vamos fazer projetos como a Cidade Digital, da nossa forma, com formato avançado, e ao mesmo tempo, cuidar da baixa qualificação, por exemplo. Esse será um governo para todos, para cuidar do desenvolvimento humano. Não adianta ter um viaduto bacana e não ter um remédio no hospital. Temos que ter um plano de transporte público de qualidade. Daqui a 10 anos, teremos o dobro de carros de hoje, o que inviabiliza a cidade. Temos que cuidar da infância, da juventude, com muita determinação. Cuidar do idoso com uma política forte. Fazer uma escola bem atrativa é muito importante. Que tenha ginásio, quadras, escolas de ensino integral. Isso existe um investimento físico importante e vamos fazer, porque isso volta para a sociedade. Escolas técnicas para atender o mercado. Estamos com o dobro da média nacional em desemprego e temos carência no mercado de qualificação. No governo do PT vai ter muito investimento físico, mas estamos muito relacionados com o desenvolvimento humano.
Já está falando como governador?
A maior declaração de amor à sociedade é ganhar a eleição. Jamais podemos confundir o nosso povo do DF, vitorioso, que construiu um patrimônio da humanidade em 50 anos, com a mancha causada por desvio de conduta de um dirigente. Ganhar essa eleição vai ser uma luta dura de superação, de romper com o vício, que tem muitos anos e culminou para esse escândalo. Queremos juntar todos os que querem romper com isso, e vão estar conosco todos que pensam assim, partidos e pessoas.
E esse será o discurso interno e para a militância na tentativa de acalmar os mais nervosinhos com algumas “uniões impensáveis”?
Estamos de braços abertos para qualquer partido e chamando para nós a responsabilidade. É preciso muito esforço para ganhar e por isso precisamos reforçar nossas forças, nossas alianças. A maior responsabilidade que o povo nos dará é ganhar a eleição e depois, fazer o governo que o povo precisa.
Então, seria um “vale tudo para ganhar o GDF”?
Por tudo o que aconteceu no DF, essa não é uma eleição normal. Alinhar a cidade com o que está acontecendo no Brasil é bom para o nosso povo. Vamos ter mais desenvolvimento e cuidar mais de nosso povo. Temos uma responsabilidade gigantesca, não tenho o direito de não ganhar. Até porque, não ganhar significa dar a vitória a quem é responsável por toda essa tragédia.