Corrupção na Imprensa: Grupo Estadão teve contrato prorrogado sem licitação no governo tucano
Em primeira mão no blog Os Amigos do Presidente Lula em 26/09/2010
Quando a TELESP (Companhia telefônica de São Paulo) ainda era estatal, o Grupo Estadão explorava o filão de listas telefônicas, através de uma empresa do grupo: a OESP Gráfica. Era fornecedora da TELESP, em contrato que deveria haver licitação.
Mas em 1995, em pleno Governo Covas (PSDB), com Geraldo Alckmin (PSDB) de vice, e com Sérgio Motta (PSDB) no Ministério das comunicações, o Grupo Estadão conseguiu prorrogar o contrato de edição de lista telefonica SEM LICITAÇÃO.
Confira o documento aqui.
Qual o motivo para não fazer nova licitação, a não ser uma negociata?
Lista telefônica não é nenhuma emergência. Poderia aguardar o processo licitatório, sem qualquer prejuízo aos usuários, nem à empresa.
O plano real havia ocorrido há pouco tempo. Havia nova realidade econômica sem a inflação. A boa gestão recomendava nova licitação para baixar os custos.
Quem era o presidente da TELESP nesse período (1995-1998) e que assinou a prorrogação era o tucano Carlos Eduardo Sampaio Dória (PSDB/SP), ex-vereador e ex-deputado federal.
Atualmente, Sampaio Dória foi alojado por Geraldo Alckmin e José Serra (PSDB/SP) à frente da ARTESP, o órgão que regula o bilionário e estratégico negócio dos pedágios.
Isso ajuda a explicar a afinidade do Estadão com a candidatura de José Serra (PSDB), no editorial em que declara apoio a José Serra (PSDB). Mas este caso é café pequeno diante de outros casos mais escabrosos, que ainda vamos abordar em outras notas.
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