Enviado por Priscilla Mendes, repórter especial deste blog.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) correspondeu à expectativa sinalizada por decisões anteriores e por seis votos a um, manteve a impugnação da candidatura de Joaquim Roriz na noite desta terça-feira (31) com base na Lei Ficha Limpa. Este foi o primeiro caso específico julgado pelo Tribunal envolvendo alguém que tenha renunciaso para evitar cassação. O julgamento de Jader Barbalho, que lançou mão do artifício da renuncia para não perder o mandato de senador em 2001, estava na pauta, mas foi adiado para a próxima sessão. Barbalho é candidato ao senado pelo PMDB no Pará.
Mas, se a Lei da Ficha Limpa não existisse, a população votaria em candidatos condenados pela Justiça? A pergunta foi feita por pesquisa do DataSenado e a resposta de 62% dos entrevistados foi afirmativa. No entanto, 88% dos entrevistados, se perguntados sobre como agiriam, afirmam que não votariam em candidatos ficha suja mesmo se não houvesse a lei.
Apartidarismo – A sondagem também sinaliza que a política brasileira continua sendo guiada por um forte traço personalista: 85% dos brasileiros, na hora de escolher em quem votar, considera mais importante o próprio candidato. Apenas 12% levam em conta o partido.
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