quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Serra tenta o golpe da cassação de Dilma no TSE




A coligação de Serra pediu a cassação do registro de Dilma no TSE, na quarta-feira, alegando as quebras de sigilo fiscal.



O significado político disso é sinal de fraqueza de Serra, de quem entrega os pontos, aceitando a incapacidade de vencer nas urnas, e parte para o tapetão dos tribunais.



Serra desiste de tentar ganhar no voto popular e quer ser ungido presidente da República com apenas 7 votos de juízes.



Nossa resposta é a força do povo nas ruas e na internet, em apoio à Dilma. Hoje Lula e Dilma farão comício em Foz do Iguaçu, às 19hs. Todos lá, que puderem comparecer. Quem não puder, vamos acompanhar pela internet.



Mas não é preciso esperar pela passagem de Dilma ou Lula em sua cidade (e a campanha é curta para visitar todas). Então, veja os atos políticos dos candidatos da coligação em apoio à Dilma em sua cidade e compareça.



A denúncia no TSE é fraca, usando os mesmos argumentos das reportagens da revista Veja e do jornal Folha de São Paulo. No colegiado de juízes do TSE, certamente será arquivada, por falta de fundamento.



Quando essa denúncia for arquivada, Serra deverá cair para menos de 20% nas intenções de votos, porque todo candidato que tenta tirar um adversário da disputa no tapetão, fica mais fraco e mal-visto pela população. Marina Silva já pode começar a sonhar com 2º lugar, porque não é impossível.



Com nossa mobilização popular, Dilma ficará mais forte ainda.



Ação no TSE é teste de hipóteses da revista Veja e do jornal Folha de SP



A coligação acusa Dilma Rousseff de usar em sua campanha a “ilegal prática de quebra de sigilo fiscal” de pessoas ligadas ao candidato José Serra. Sustenta que o “grave episódio” é uma “prática criminosa” e deve ser investigada.



Além da candidata Dilma, a coligação aponta como responsáveis o candidato a senador por Minas Gerais, Fernando Pimentel; o jornalista Amaury Junior; o jornalista Luiz Lanzetta; o secretário da Receita Federal Otacílio Cartaxo; e o corregedor-geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa D’avila.



Fernando Pimentel e Luiz Lanzetta são apontados pela coligação como responsáveis pela iniciativa de preparar dossiês que pudessem atingir a candidatura de José Serra, o que seria feito por meio de quebra de sigilo fiscal.



Otacílio Cartaxo e Antonio Carlos D’avila estariam, de acordo com a coligação de Serra, dificultando as investigações da Polícia Federal sobre o caso e “tentando desvincular a quebra do sigilo fiscal de quatro pessoas ligadas ao PSDB do contexto político”.



Já a acusação contra Amaury Junior seria pelo fato de ele ter supostamente declarado que “já teria dois tiros fatais contra Serra”, sendo um deles envolvendo informações sobre sua filha Verônica Serra. Isso porque estaria elaborando um livro com a finalidade de denunciar pretensas irregularidades envolvendo as mesmas pessoas que, agora se sabe, tiveram seu sigilo violado.



Sustentam ainda que a prática de quebra de sigilo não se limitou ao âmbito da campanha eleitoral de Dilma, mas também há indícios de que "nessa empreitada se engajaram os demais representados, agentes públicos que passaram a atuar com desvio de finaldiade e abuso de poder político".



Por essas razões, pede que os acusados sejam condenados conforme prevê a Lei Complementar 64/90 (inciso XIV, artigo 22) com a sanção de inelegibilidade, além da cassação do registro do candidato diretamente beneficiado pelo desvio ou abuso do poder de autoridade.

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