Perfil
Cabo Patrício foi eleito para seu primeiro mandato de deputado distrital em outubro de 2006, com 18.889 votos, pelo PT (partido ao qual é filiado há quase 20 anos). Assumiu o cargo em 1º de janeiro de 2007 e sua primeira medida foi abrir mão do recebimento do 14º e do 15º salários ao qual os deputados distritais têm direito. Patrício não concorda com o benefício por acreditar que, assim como os demais trabalhadores, os deputados devem receber somente o 13º salário.
Sua primeira missão foi presidir a Comissão de Segurança, ao longo de todo o ano de 2007. Patrício tem bastante familiaridade com a área porque atuou como policial militar, nas ruas de Brasília, por 16 anos. Seu mandato foi marcado por ações de aproximação com a comunidade. Um exemplo foi a confecção e distribuição de cartilhas para prevenção de assaltos, de acidentes com fogos de artifício, sobre a lei Maria da Penha, entre outros. Outra ação marcante de Patrício à frente da Comissão de Segurança foi a denúncia de desmantelamento dos quartéis da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do DF. O resultado prático foi a elaboração, por parte do GDF, de um plano de reformas e obras, que já está em prática.
Patrício também participou, em 2007, da CPI da Gautama, instalada para investigar as relações da empreiteira baiana com o GDF. Dominada por deputados governistas, o relatório final não indiciou ninguém. Compromissado com a verdade, Patrício preparou um voto em separado, no qual relacionou os personagens e os respectivos indícios de crimes, e encaminhou para o Ministério Público, para continuidade das investigações.
Em 2008, Patrício assumiu a liderança da bancada do PT. Sua gestão foi marcada por inúmeras ações de fiscalização do uso do dinheiro público. Patrício descobriu e denunciou, por exemplo, que o governador Arruda gastava milhares de reais na compra de camarões gigantes para serem servidos na Residência Oficial de Águas Claras. Contratações de empresas sem licitação também foram alvo das denúncias. Um exemplo foi a Sangari, encarregada de implementar o projeto Ciência em Foco. A empresa recebeu R$ 300 milhões que ainda estão sob suspeita e questionamento do Tribunal de Contas.
Como líder do PT, Patrício articulou junto a diversas categorias de servidores públicos a melhoria de projetos que garantiram benefícios salariais, como a criação de gratificações. A discussão sobre o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) foi outra tarefa em 2008. Patrício participou ativamente de todas as discussões travadas em prol da garantia da qualidade de vida no DF e contra a especulação imobiliária, prevista no plano originalmente proposto pelo GDF.
Em 2009, Patrício foi eleito vice-presidente da Câmara Legislativa. Assumiu a gestão da Coordenadoria de Modernização de Informática e do plano de saúde dos servidores da Câmara. Privilegiou servidores concursados para chefiar ambas as áreas e passou a representar a oposição na Mesa Diretora da Câmara.
Em dezembro, com a deflagração da operação Caixa de Pandora, assumiu interinamente a presidência da Casa. Desde então, tem conduzido os processos de apuração com isenção, seguindo os ritos determinados pelo Regimento Interno, mas atendendo aos clamor da sociedade, que está estarrecida com as denúncias.
Paralelamente às atividades desenvolvidas na Câmara Legislativa, Patrício sempre atuou como representante da categoria de policiais e bombeiros militares, não só no DF, mas em todo o Brasil. Em especial a partir de setembro de 2009, quando foi eleito presidente da Associação Nacional de Praças (Anaspra). À frente da entidade, Patrício já coleciona conquistas. A mais importante delas foi a anistia de oito mil policiais e bombeiros militares por todo o Brasil, sancionada pelo presidente Lula em janeiro de 2010, pondo fim a uma espera de quase 15 anos. Patrício também articula junto ao Congresso a criação do piso nacional para PMs e BMs, carreira única e jornada de trabalho.
Desde que foi eleito deputado distrital, os policiais e bombeiros do DF conseguiram reajustes salariais que reforçaram a posição de melhor remuneração do Brasil. Patrício comemorou também a conquista do plano de cargos e salários, arrancada do GDF e do governo federal a duras custas, com muitas mobilizações da categoria, organizadas por ele.
Histórico
Sidney da Silva Patrício, o Cabo Patrício, nasceu, foi criado e até hoje mora no Gama. Em 1986, aos 19 anos, ingressou na Polícia Militar do Distrito Federal. Em 1998, fundou a Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (Aspol). A Aspol foi a primeira entidade representativa de policiais e bombeiros militares do país a ser filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Dois anos depois da fundação da associação, policiais e bombeiros começaram um movimento que culminou com a primeira greve da categoria. Por liderar a manifestação, Patrício foi preso por 101 dias e acabou excluído da corporação. Em janeiro de 2010, foi anistiado por um decreto do presidente Lula e poderá voltar a fazer parte da corporação.
Perfil atualizado em janeiro de 2010.
O deputado Cabo Patricio eo unico deputado nascido no gama
ResponderExcluiré por isso que o slogan são: coragem e compromisso e segurança com justiça social
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