segunda-feira, 31 de maio de 2010

NOTA DE ESCLARECIMENTO


Sob o comando do ex-governador José Roberto Arruda, que foi preso e renunciou
ao mandato em razão das graves denúncias de corrupção que vieram à tona nos últimos
meses, uma facção da Polícia Civil do Distrito Federal urdiu um suposto inquérito
de investigação destinado a atingir a imagem pública de Agnelo Queiroz, pré-candidato
do PT ao governo do DF.

Versões desse suposto inquérito, que na verdade é um procedimento investigatório
ilegal e clandestino, produzidas sob o patrocínio de agentes públicos incompetentes,
mas domesticados e adestrados por interesses subalternos para alcançar resultados
manipulados, em claro desafio à Constituição Federal, começam a chegar à imprensa.
O objetivo é interromper a ascensão de Agnelo Queiroz nas pesquisas de intenção
de voto para governador.

A falsa investigação, escorada em métodos fascistas, moveu-se com desvio de finalidade
ao forjar premissas inverossímeis. Agnelo Queiroz não foi investigado, nem ouvido
e, mais grave, sequer indiciado pelo fajuto inquérito. Mas o objeto estava fabricado
para que surgisse como protagonista.

Trata-se da tentativa de rescaldar denúncias velhas, que não estão amparadas
nas auditorias que o Tribunal de Contas da União e a Corregedoria Geral da União
empreenderam na gestão de Agnelo Queiroz no Ministério dos Esportes, a fim de
tentar equiparar a biografia política do pré-candidato do PT e de seus aliados
ao prontuário policial ostentado por nossos adversários.

O que está em curso nos intestinos da Polícia Civil do Distrito Federal, e que
conta com a anuência de facção do Ministério Público do Distrito Federal, é um
procedimento de destruição de reputações que guarda similaridade a atos de barbárie
cometidos pelos fascistas. Um governador que foi preso e renunciou ao mandato
para não ser cassado, seus sócios, asseclas, herdeiros e criadores políticos
creem-se capazes de manipular procedimentos policiais, influenciar a imprensa
e dirigir decisões do Poder Judiciário com o fim exclusivo de produzir uma vitória
eleitoral destinada a lhes devolver o poder político na capital da República.
Não conseguirão. Não voltarão. Resistiremos lutando com todas as armas legítimas
da legalidade. Medidas judiciais e administrativas, verdadeiras e legítimas,
em ambientes institucionais, serão movidas para que se punam os agentes que desconhecem
as garantias constitucionais do Estado Democrático de Direito.

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