Sorridente, Ahmadinejad ensaiou tirar uma fotografia do primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, após assinatura do compromisso nuclear com Brasil e Turquia
O Presidente Lua anunciou em visita a Teerã, a abertura de uma linha de crédito no valor de 1 bilhão para as empresas brasileiras interessadas em exportar alimentos para o Irã, especialmente de origem agropecuária. Esse montante será liberado ao longo de cinco anos e pago diretamente às empresas no Brasil, ou seja, sem o risco de a linha de financiamento vir a ser de alguma forma atingida por eventuais novas sanções internacionais, se elas forem impostas ao Irã.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, falou da necessidade de também ter linha de crédito parecida. O comércio entre o Brasil e o Irã chega a US$ 1,2 bilhão e a expectativa é que o fluxo comercial logo esteja na casa dos US$ 10 bilhões. O bilhão de euros anunciado por Lula será um financiamento do Proex operado pela Caixa Econômica Federal.
Rodrigo Azeredo Santos, do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, reagiu com desdém às perguntas sobre eventuais sanções atingirem a linha de financiamento. Lembrou que a Alemanha financia mais de US$ 6,5 bilhões no Irã, a França US$ 4 bilhões, e o Brasil apenas US$ 1 bilhão. As sanções previstas para o Irã, caso sejam adotadas pela ONU, não devem atingir alimentos. A expectativa brasileira é com a venda de carnes, mas a exportação de grãos também pode ser analisada.
Foram assinados também convênios na área de ambiente e ciência e tecnologia. Os iranianos manifestaram interesse na indústria de armamento do Brasil, mas as conversas são incipientes. Primeiro iranianos e brasileiros vão colocar no papel o que gostariam de comprar do outro país, o que demora. O Irã tem interesse na compra de aviões de transporte regional da Embraer e também no Super Tucano, fabricado pela empresa. Mas ao contrário da questão dos alimentos, os armamentos são uma área sensível.
Ahmadinejad saudou Lula como o líder de uma "nova ordem mundial", considerou em crise o capitalismo e disse que Brasil e Irã estão distantes, mas podem se aproximar com um aperto de mão. O brasileiro foi mais generoso com o colega: além do bilhão de euros anunciado, Lula voltou a criticar o alijamento do Irã da Organização Mundial do Comércio (OMC), o que o brasileiro considera uma decisão política e não técnica.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, falou da necessidade de também ter linha de crédito parecida. O comércio entre o Brasil e o Irã chega a US$ 1,2 bilhão e a expectativa é que o fluxo comercial logo esteja na casa dos US$ 10 bilhões. O bilhão de euros anunciado por Lula será um financiamento do Proex operado pela Caixa Econômica Federal.
Rodrigo Azeredo Santos, do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, reagiu com desdém às perguntas sobre eventuais sanções atingirem a linha de financiamento. Lembrou que a Alemanha financia mais de US$ 6,5 bilhões no Irã, a França US$ 4 bilhões, e o Brasil apenas US$ 1 bilhão. As sanções previstas para o Irã, caso sejam adotadas pela ONU, não devem atingir alimentos. A expectativa brasileira é com a venda de carnes, mas a exportação de grãos também pode ser analisada.
Foram assinados também convênios na área de ambiente e ciência e tecnologia. Os iranianos manifestaram interesse na indústria de armamento do Brasil, mas as conversas são incipientes. Primeiro iranianos e brasileiros vão colocar no papel o que gostariam de comprar do outro país, o que demora. O Irã tem interesse na compra de aviões de transporte regional da Embraer e também no Super Tucano, fabricado pela empresa. Mas ao contrário da questão dos alimentos, os armamentos são uma área sensível.
Ahmadinejad saudou Lula como o líder de uma "nova ordem mundial", considerou em crise o capitalismo e disse que Brasil e Irã estão distantes, mas podem se aproximar com um aperto de mão. O brasileiro foi mais generoso com o colega: além do bilhão de euros anunciado, Lula voltou a criticar o alijamento do Irã da Organização Mundial do Comércio (OMC), o que o brasileiro considera uma decisão política e não técnica.
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