segunda-feira, 31 de maio de 2010

Polícia Civil contra Agnelo


Onda de boatos e dossiês tenta atingir a candidatura de Agnelo Queiroz no DF

Como toda sexta-feira, uma onda de boatos tomou conta da política, no Distrito Federal, com dossiês contra várias correntes políticas, mas a maioria visa atingir a candidatura de Agnelo Queiroz (PT) ao governo local. Contra o petista utiliza-se agora um depoimento “espontâneo” de Geraldo Nascimento Andrade, 25, morador de São Sebastião, na periferia de Brasília. Pobre, com dívidas na praça, incluindo títulos protestados no valor de R$ 66,4 mil e suspeito de estelionato, Geraldo depôs num sábado e disse à Polícia Civil, diante de um promotor auxiliar, haver pago às 20h30 de 8 de agosto de 2007, na cidade de Sobradinho, R$ 250 mil ao ex-ministro do Esporte, que, apesar dos seus quase 1,95m de altura, teria contado a quantia, cédula por cédula, no assoalho do carro. O dinheiro seria proveniente de ONGs ou associações investigadas na Operação Shaolin, da Polícia Civil. Cruzando dados das torres de telefonia celular, a polícia verificou que Agnelo Queiroz não se encontrava naquele local indicado pelo denunciante. Agnelo nega haver recebido dinheiro proveniente de associações. Diz não foi a Sobradinho naquele dia e ataca os investigadores. “Esse é um inquérito ilegal e clandestino, arquitetado por uma facção da Polícia Civil do Distrito Federal que estava sob o comando dos meus adversários e que tinha na linha de frente o ex-governador José Roberto Arruda e na linha de trás o ex-governador Joaquim Roriz”, afirma. “Esse dossiê, travestido de relatório final de um inquérito, produzido por um grupo da Polícia Civil do DF que não tem competência legal para fazê-lo, está sendo usado por meus adversários políticos do momento para tentar equiparar a minha biografia ao prontuário policial deles.”

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