Agnelo pretende dar prioridade ao social
Candidato petista quer seguir modelos de programas sociais populares iniciados pelo governo Lula
Tamanho da Fonte SUZANO ALMEIDA
salmeida@jornaldacomunidade.com.br Redação Jornal Coletivo
Foto: Gerdan Wesley
Agnelo Queiroz recebe hoje representantes sindicais em seu comitê de campanhaVisando a melhorias na área social, o candidato ao Buriti Agnelo Queiroz (PT) recebeu em seu Comitê Majoritário representantes do Sindicato dos Servidores da Assistência Social do GDF (Sindsasc) para ouvir reivindicações e propostas para a melhoria do serviço assistencial do Distrito Federal. O diretor-presidente do Sindsasc, Cássio Alves de Moura, entregou a Agnelo relatório que expõe a situação das instituições de assistência social do DF. Eles acreditam que há descaso no processo de administração e de trabalho dos funcionários, que há cerca de dez anos era quase voluntário e, hoje, é política de Estado.
Agnelo disse aos sindicalistas que no seu governo as políticas de assistência social terão um caráter “muito sério, longe do populismo que mantém as pessoas na pobreza, submissas à manipulação política”.
“Nosso governo será mais governo para onde precisa de mais governo. A assistência não pode ser utilizada como massa de manobra política. É uma forma de romper com essa política de manipulação”, criticou Agnelo, que escutou o pedido dos assistentes sociais para que os cargos de direção sejam ocupados por funcionários que já conhecem as instituições e que haja eleições para essa escolha.
O petista propôs maior estreitamento entre os governos Distrital e Federal, e aventou a possibilidade de se colocar como mediador de uma conversa entre o governador Rogério Rosso (PMDB) e o sindicato para que as mudanças já comecem, independentemente de quem ganhe a eleição.
Os sindicalistas dizem que as unidades são usadas como depósito de crianças e que faltam educadores e estrutura. Eles querem mais profundidade nas políticas sociais para os beneficiados pelas unidades. Para Cássio Moura, os governos se esqueceram de cuidar dos próprios assistentes. “Brasília se esqueceu de cuidar dos servidores dessa área. Muitos estão com depressão e alcoolismo”, relata.
“Nós queremos benefícios não só para as crianças, mas para as famílias que estão por trás”, pediu Daniel Quinteiro, do Centro de Orientação Socioeducativo (Cose) do Paranoá, que completou: “Temos que usar o aparato do Estado para implementar políticas sociais de forma legal”.
Agnelo citou que utilizará os moldes do governo Lula, que melhorou as condições de vida de grande parte da população.
“O governo Lula se dedicou a aperfeiçoar, dar atenção e tratar com seriedade justamente a nossa população que mais precisa e nós vamos dar prioridade para essas áreas”, disse Agnelo.
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