Arthur Virgílio tentou "desertar", mas foi enquadrado a ficar com Serra
Depois que Dilma Rousseff (PT) disparou no estado do Amazonas (a pesquisa Ibope/FIAM do mes passado deu Dilma 66% x 18% Serra), o senador Arthur Virgílio (PSDB/AM) ficou com medo de continuar com seu nome vinculado à José Serra, e comprometer sua ingrata tarefa de tentar se reeleger.
Então Virgílio tentou "desertar", e articulou uma tática mirabolante para convencer a cúpula tucana de que a deserção seria um "bom negócio" para Serra.
Segundo fontes da cúpula tucana nacional e no Estado, o senador disse ao presidente da agremiação e coordenador nacional da campanha, Sérgio Guerra, que pediria votos para Marina Silva (PV) esperando atrair o eleitorado dela num possível 2º turno. Com isso, esperava aumentar as chances de vitória de Serra contra Dilma Rousseff, no segundo turno.
Virgilio aderiria à Marina, deixando Serra sem palanque e sem campanha no Amazonas durante o 1º turno, alegando que isso ajudaria o demo-tucano a vencer Dilma no 2º turno!
A proposta foi considerada "indecente" e rechaçada pelo comando demo-tucano responsável pela candidatura de Serra. Desagradou lideres nacionais que cobraram empenho por Serra na região.
O palanque de Serra no estado foi improvisado às pressas, com o vereador Hissa Abrahão (PPS) lançado como candidato ao governo, e Arthur Virgilio foi enquadrado, a contragosto, para cuidar do comitê pró-Serra. (Com informações do Portal Terra)
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