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Principais candidatos ao governo do DF defendem mais investimentos para melhorar ensino médio




Os principais candidatos ao governo do Distrito Federal (DF), diante do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que mostrou um ensino público de segundo grau de baixa qualidade no DF, prometem, se eleitos, investir em educação pública, aparelhando as escolas e adotando o modelo de ensino integral.





O candidato do PT, Agnelo Queiroz, disse que a grande diferença entre as escolas públicas e privadas no resultado do Enem decorre do investimento feito em benefício do aluno. “As escolas que surgem bem no ranking do Enem, todas elas, disponibilizam laboratórios, bibliotecas, acesso à internet e oficinas para seus alunos”, afirmou. “A rede pública tem de dispor disso para não ampliar a distância entre seus alunos e os alunos da rede privada”, completou.





Para o candidato Antonio Carlos de Andrade, o Toninho do P-SOL, a melhora do ensino médio público no DF passa principalmente pela contratação imediata de professores. Ele também destacou a necessidade de construir mais escolas. “Podemos ter um ensino de qualidade sem perder em nada para a iniciativa privada. E a construção de escolas é o menor dos gastos. Aliás, não é gasto. É investimento”, disse.





Atualmente, o Distrito Federal conta com 187 escolas públicas de ensino médio, onde estudam 104,7 mil alunos. Mas nenhuma apareceu no ranking entre as 50 primeiras colocadas do Enem. Na lista nacional, em primeiro lugar, o Colégio Vértice Unidade 2 – escola particular de São Paulo, com 749,7 pontos. Em último, a Escola Estadual Indígena Dom Pedro I, no interior do Amazonas, com 249,25 pontos. Entre as duas, uma diferença de 500 pontos. As duas escolas do DF que aparecem na lista são o Colégio Olimpo, em sexto lugar, com 763,66 pontos, e o Colégio Sigma, em 50º, com 701,55 pontos. Ambas particulares





O candidato do PSC, Joaquim Roriz, foi procurado pela reportagem da Agência Brasil para falar sobre o assunto, mas não retornou os contatos.