Candidatos revelam que guardam dinheiro bem longe das contas bancárias
Sionei Ricardo Leão
sionei.leao@jornaldebrasilia.com.br
Três candidatos que registraram suas candidaturas segunda-feira passada informaram à Justiça Eleitoral que guardam dinheiro em espécie, o que significa fugir de contas bancárias. No jargão popular, Joaquim Roriz (PSC), Jofran Frejat (PR) e Toninho do PSOL preferem esconder valores "debaixo do colchão" a depositá-los no sistema financeiro. Roriz declarou portar R$ 250 mil. Seu vice, R$ 160 mil, e Toninho, R$ 2 mil. Os dados constam da declaração de bens, documento exigido como uma das condições para o registro da candidatura ser homologado pela Justiça Eleitoral.
Por meio da assessoria, Roriz informou que manter os R$ 250 mil distante do sistema financeiro foi uma necessidade no momento da elaboração da sua declaração anual de renda, em abril. Por essa versão, ele precisava de dinheiro em espécie para concretizar determinados negócios naquele período. A assessoria também alegou que Roriz rotineiramente precisa de dinheiro vivo nas mãos para pagar débitos relacionados à administração de suas fazendas.
Frejat foi incisivo a respeito da opção de manter R$ 160 mil longe das agências bancárias. "Já tomei dois tombos, um do Plano Collor e outro do Banco Santos", justificou o candidato a vice de Roriz. Em ambos os episódios, correntistas foram prejudicados pelo sistema financeiro.
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