quinta-feira, 8 de julho de 2010

Roriz pode ser vítima do efeito Arruda



Isabel Paz

isabel.paz@jornaldebrasilia.com.br







O ex-governador Joaquim Roriz (PSC) começou a campanha para a disputa do Palácio do Buriti em marcha lenta. A baixa velocidade seria por causa das investigações relacionadas à Operação Caixa de Pandora, cujas denúncias feitas pelo ex-assessor de Relações Institucionais Durval Barbosa podem atingi-lo. Roriz se preocupa ainda com a interpretação de que a Lei da Ficha Limpa é uma ameaça à sua candidatura.







Diferentemente de seu principal adversário político, o petista Agnelo Queiroz, nesta primeira semana de campanha Roriz não sairá às ruas. Com uma agenda externa enxuta – somente compromissos partidários –, o ex-governador ainda não teve contato com eleitorado, apesar de ser apontado nas pesquisas de opinião como o primeiro colocado nas urnas.







"Esse é o chamado efeito Arruda", avaliou Paulo Kramer, cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), sobre o recolhimento de Roriz ante o eleitorado.

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