terça-feira, 26 de outubro de 2010

Especialistas explicam que as propostas de Weslian Roriz quebrariam o DF




Carlos Carone

carone@jornaldebrasilia.com.br







Com o dia das eleições se aproximando, a clássica chuva de promessas, muitas vezes mirabolantes, podem até surtir algum efeito positivo nas urnas. No entanto, o resultado seria desastroso para as contas públicas. Promessas feitas por Weslian Roriz (PSC), como a anistia de multas de trânsito, a entrega de escrituras sem custos cartorários e a criação de programas como o auxílio-desemprego, são compromissos que deixariam o Distrito Federal na penúria, de acordo com economistas e especialistas em gestão pública ouvidos pelo Jornal de Brasília.







Conhecedor da máquina pública, o professor em Gestão Pública e Administrativa Jeferson Ribeiro afirmou que, em primeiro lugar, todas essas propostas esbarram na Lei Orgânica do DF. "Esse tipo de promessa não faz o menor sentido. Para começo de conversa, qualquer iniciativa que mexa com isenção fiscal e tributária fere o Artigo 131 da nossa Lei Orgânica. Além disso, teria que haver a anuência de 2/3 da Câmara Legislativa antes de ser feita".







Na opinião de Jeferson, todas as propostas relacionadas à isenção de IPVA de motos e anistia de multas faria o DF ultrapassar a Lei de Responsabilidade Fiscal e levaria a cidade ao caos. "Promessas como essas não passam de estelionato eleitoral e e quebrariam o DF e todos os seus órgãos", disse.







fora da realidade





Na mesma linha de raciocínio, o economista Roberto Piscitelli lembrou que a promessa de Weslian em criar o auxílio-desemprego é completamente fora da realidade. Para explicar, o economista fez uma equação simples. "Pesquisas apontam que 198 mil pessoas estão desempregadas no DF, cerca de 20% da população economicamente ativa

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