Sem Weslian no debate, Agnelo se defende de denúncias da Operação Shaolin
Débora Álvares
Publicação: 27/10/2010 12:49 Atualização: 27/10/2010 12:59
A candidata ao Governo do Distrito Federal pelo Partido Social Cristão (PSC), Weslian Roriz, não compareceu ao debate promovido, no início da tarde desta quarta-feira (27/10), pela emissora de televisão SBT. Mais uma vez, o concorrente Agnelo Queiroz (PT) responde a perguntas sem confrontar a concorrente.
Logo no início da entrevista, o petista comentou a ausência da adversária, criticando-a. “Isso caracteriza uma candidatura laranja, ausente, que recusa a apresentar propostas ao eleitor.” Segundo o candidato, Weslian utiliza sua candidatura para outros fins. “Quem aparece é o candidato impugnado (Joaquim Roriz).”
Agnelo falou sobre as denúncias feitas no programa eleitoral da adversária sobre o envolvimento dele na Operação Shaolin. “Não há um processo contra a minha pessoa em nenhum dos órgãos de fiscalização. A acusação é falsa, covarde, porque coloca um estelionatário para fazer denúncia, uma pessoa que tem várias passagens na policia (referindo-se a Michael Vieira da Silva).” O petista garantiu não conhecer pessoalmente o autor das denúncias divulgadas e acrescentou: “Como não tem nada que possa denegrir minha imagem, tem que recorrer a métodos sórdidos como esse. Repudio a prática do rorizismo”.
No segundo bloco, o candidato ao GDF pelo PT falou, novamente, sobre suas propostas para a saúde pública. Para o petista, terceirizar os serviços médicos não é uma solução. “É possível terceirizar as questões de hotelaria para ter mais eficiência e liberar a parte médica de outras atividades administrativas.”
Sobre as críticas a algumas propostas, como renegociar as dívidas de servidores do BRB, Agnelo destacou que todas elas cabem no orçamento. “Não há nenhum exagero”. Além disso, durante a sabatina, o candidato afirmou, ainda, a intenção de integrar o sistema de transporte, com recursos do GDF e, também do Governo Federal. “Ou resolvemos a questão do transporte público ou vamos inviabilizar a vida na cidade”.
De acordo com o candidato, a conclusão das obras é fundamental para compensar os investimentos já destinados a elas. “Não podemos deixar esqueletos espalhados pela cidade”. A segurança pública foi ressaltada por Agnelo como o segundo maior problema da cidade – perde, apenas, para a saúde. “Faremos grande investimento, com mudança de planos. Fortaleceremos a parte preventiva e de política social”.
Nas considerações finais, o petista agradeceu a oportunidade de explicar, mais uma vez, suas propostas para o DF. Além disso, com medo das abstenções por conta da proximidade com o feriado, o candidato pediu que a população participe das eleições neste fim de semana.
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