Agnelo diz que Roriz usa denúncias falsas para "jogo sujo"
Líder nas pesquisas de intenções de voto, o candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, atribuiu nesta segunda-feira (25) à coligação adversária, cuja candidata é Weslian Roriz (PSC), a utilização de "denúncias falsas" contra ele para promover um suposto "jogo sujo" nas eleições de 2010. O político, que participou de sabatina promovida pelo Jornal de Brasília e pela Rádio Nativa, disse que a estratégia de uma "campanha sórdida" inclui também o ex-governador e ex-candidato Joaquim Roriz, cujo nome foi citado em uma eventual negociação com o advogado Adriano Borges, genro do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), para costurar um placar favorável a ele no julgamento da Lei da Ficha Limpa.
"De fato, por mais que a gente pudesse estar preparado para ataques, até por algumas iniciativas de provocação que meu adversário fez, a mais indicativa foi de tentar tirar um ministro de uma votação, uma coisa absurda, estúpida (...) não imaginava que pudesse chegar a esse ponto. Em um País democrático tinha de ter uma reação grande. Claro que percebi que não tinha limites por parte dos adversários. Percebendo que meu adversário não tem condições de ganhar no voto, tenta melar as eleições com episódios sórdidos das mais possíveis maneiras", disse Agnelo. Ele citou, entre outras, a denúncia de que o contador Miguel Santos Souza teria sido procurado com uma oferta de R$ 200 mil para dizer que o teria visto "manuseando" dinheiro ilícito e o incriminar.
Na sabatina, Agnelo Queiroz ainda defendeu seu vice, o deputado ex-rorizista Tadeu Filippelli (PMDB), e disse que em seu eventual governo caberá ao parlamentar, assim como já ocorre durante a campanha, o papel de coordenador político. "Filippelli é um bom articulador político, vem cumprindo esse papel de forma muito eficiente. Ele terá uma função importante como um grande articulador político", declarou.
A adversária do petista na corrida pelo Palácio do Buriti, Weslian Roriz, não compareceu à sabatina do Jornal de Brasília e da Rádio Nativa. Desde a confirmação do segundo turno nas eleições locais, Weslian não participou de nenhum debate. "Acho lamentável a ausência da minha concorrente. É um desrespeito com o eleitor e impossibilita que ele tenha conhecimento dos seus projetos, do seu modo de pensar, de sua visão de mundo", lamentou Agnelo.
Entre as propostas defendidas pelo candidato na sabatina desta segunda-feira estão a construção de 25 mil moradias por ano, a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, a construção de uma escola técnica em cada cidade do Distrito Federal e a adoção de um bilhete único para o transporte público. Informações do Terra.
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