domingo, 24 de outubro de 2010

Ao lado do povo






A carreata que a candidata Dilma Rousseff, fez ao lado do Presidente Lula, em Diadema (SP), bateu recorde de público e militantes petistas nas ruas.Por pouco, o jipe que conduzia Lula e Dilma não cruzou uma carreata de militantes do PSDB na mesma cidade. Quando se encontraram na Praça da Moça, no Centro de Diadema, os militantes do PT e do PSDB chegaram a trocar ofensas, mas acalmaram os ânimos e fizeram um cordão humano para isolar Lula e Dilma.





"Não vamos mais entrar em conflito com militantes do Serra porque é isso que ele precisa para ter destaque", provocou o petista Samuel Tavares, 28 anos.





O ajudante de pedreiro Sílvio Maceno, 28 anos, esteve na carreata de Serra e disse que saiu de casa apenas para dar apoio aos militantes tucanos, "caso precisasse". Ele conta que viu os petistas agredindo os aliados de Serra e resolveu "dar uma força,; não vou deixar os tucanos apanharem", disse".





Do outro lado da rua, o feirante que se diz conterrâneo de Lula Maximiano Rodrigues, 31, disse que foi ao evento para proteger Lula. "Nunca fiz campanha, mas vi na televisão que os tucanos partiram para a violência. Vim olhar como é que é", justifica.





De Diadema, Lula e Dilma seguiram de helicóptero para outra carreata em Carapicuíba (SP). Após passear em carro aberto e acenar para a população, Lula disse: "Se a gente for provocado, a gente não tem que aceitar provocação, porque a surra que a gente quer dar neles é nas urnas, no dia 31. Nós não queremos agredi-los, nem com palavras nem com gestos, nós queremos encher as urnas de 13, disse o 'Presidente.





O Presidente voltou a dizer que os tucanos fizeram uma "armação" para acusar os petistas de agressão. "Tentaram fazer uma armação para dizer que nós somos violentos. Fui derrotado três vezes nas urnas e jamais recorri à violência.Eles, que falam em democracia, não sabem perder", destacou. Dilma disse; "Nós queremos a paz e o amor"





Manifestação





Milhares de militantes do PT e simpatizantes à candidatura da presidenciável Dilma Rousseff voltaram às ruas ontem para abraçar a Avenida do Contorno, em Belo Horizonte, em manifestação de apoio à 'Dilma. O mesmo movimento ocorreu em 1989, quando o Presidente Lula concorria ao Palácio do Planalto contra o Presidente eleito na época, Fernando Collor.





Mais de 20 pontos da avenida foram tomados por jovens, idosos, crianças e adultos que, mesmo sem a presença da candidata na capital, carregaram a bandeira vermelha e cantaram o famoso jingle de Lula com o nome de Dilma. "Olê, olê, olá, Dilma, Dilma"





Pedido aos petistas





O presidente do PT do Rio de Janeiro, deputado federal Luiz Sérgio, divulgou nota pedindo aos petistas para não se reunirem hoje na orla de Copacabana durante agenda do candidato José Serra (PSDB). O dirigente alega que uma "armação" está sendo preparada para atribuir ao partido qualquer hostilidade contra Serra durante a caminhada no Rio. "Essas informações não passam de rumores, mas cabe a nós fazer o alerta prévio e reiterar que o PT repudia qualquer tipo de violência. E reforçamos nosso pedido para que ninguém provoque ou aceite provocações de qualquer natureza", traz a nota. Preocupado com o possível confronto das militâncias, Luiz Sérgio "apela" às autoridades para reforçar a segurança policial nas agendas de campanha de hoje. Pedido aos petistas

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