sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Confronto e apresentação de propostas no último debate


Evento teve bom desempenho de Agnelo Queiroz, enquanto Weslian ‘assinou embaixo’ de todas as proposições feitas pelos seus adversários

Tamanho da Fonte Redação Jornal Coletivo



Realizado hoje pelo SBT, o último debate entre os candidatos ao GDF foi marcado pelos atritos entre Agnelo Queiroz (PT) e Toninho (PSOL) e a política paz e amor dos candidatos Eduardo Brandão (PV) e Weslian Roriz (PSC). O debate conseguiu mostrar posições diferentes dos aspirantes ao Buriti, que tiveram o último contato com os eleitores pela televisão.





Foto: Toninho Tavares

Os candidatos nos estúdios do SBT, durante intervalo no debate entre eles hoje. Agnelo se destacou e foi o melhor entre os debatedoresNo primeiro bloco, os candidatos responderam à mesma pergunta, que tratava da primeira medida que tomariam caso eleitos. O primeiro foi Brandão, que prometeu adotar medidas nas áreas básicas. Logo depois, Toninho prometeu um governo honesto e investimentos em áreas consideradas prioritárias. O terceiro foi Agnelo, que afirmou que combaterá a crise política e moral que assolou Brasília nos últimos meses, reafirmou que assumirá a Secretaria de Saúde e acabará com a “bagunça”. Por último, foi a vez de Weslian, que usou apenas um minuto e 20 segundos do seu tempo para prometer que dará amor às famílias.





No segundo bloco, os candidatos fizeram perguntas entre si, com direito a réplica e tréplica. O bloco foi marcado por Toninho e Agnelo, em meio à matéria de hoje do Correio Braziliense em que Maninha, ex-secretária de Saúde e esposa de Toninho, tem seu nome envolvido no sumiço de dinheiro do órgão. No fim do bloco Weslian perguntou a Agnelo sobre a Copa de 2014 em Brasília e, ao fim da resposta do petista, a candidata concordou com ele.





No terceiro bloco, os candidatos novamente trocaram perguntas e falaram sobre educação, energia limpa, entre outros assuntos. A pergunta de maior impacto foi de Brandão para Weslian, que teve de responder aos motivos que a levaram a se tornar candidata mesmo sem preparo e se a decisão partira de Joaquim Roriz (PSC). “Não foi decisão do meu marido. A decisão foi minha. Nunca fui alheia [aos seus governos] sempre participei e fui eu quem decidi”, respondeu.





O último bloco foi reservado às considerações finais. Dona Weslian prometeu governar ao lado de Jofran Frejat (PR), seu vice e do seu marido Roriz. Agnelo afirmou que faltam três dias para resgatar um sonho e que a Saúde é prioridade. Toninho pediu para que o eleitor vote no melhor para a cidade e afirmou que o Correio se comportou de forma fascista e antiética. Por último, Brandão disse que Brasília já foi a melhor cidade para se viver e que o eleitor deve entrar na “onda verde”.









Só Weslian não quis dar entrevista depois do evento







Depois do debate, Agnelo disse aos jornalistas presentes que candidato que está sendo investigado ou que tem dívidas com a Justiça não terá participação no seu governo. A candidata Weslian, escoltada por um segurança da emissora e pelo seu assessor de imprensa Paulo Fona, se recusou a falar com a imprensa. Já Toninho voltou a criticar a matéria do Correio a três dias da votação e afirmou que a “guerra está aberta”.





Brandão disse que o horário não era propício para o comportamento que seus adversários tiveram diante das câmeras, já que toda a família se reúne diante da TV e afirmou que ganhou pontos com o confronto entre seus adversários, além de criticar a candidatura de Weslian Roriz.

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