Com o discurso inflamado e ataques diretos a José Serra (PSDB), Agnelo falou sobre a honra de estar ao lado do presidente Lula na cidade mais nordestina fora da Região Nordeste. “É uma honra na cidade mais nordestina do DF receber o presidente Lula”, e completou: “É uma honra para esses 600 mil habitantes”.
Agnelo lembrou que Ceilândia é o maior colégio eleitoral do DF e que pode decidir uma eleição. “Se dependesse só de Ceilândia, já teríamos ganhado a eleição. Uma grande vitória em Ceilândia significa ganhar no DF”. Mas Agnelo não deixou que a vantagem nas pesquisas permitisse que os militantes “subissem no salto”, e pediu que todos que o apoiam continuem nas ruas até o final do segundo turno.
Agnelo foi duro ao atacar as privatizações. “Não nos enganamos com lobos na pele de cordeiros”, disse, e comemorou o fato de o Brasil ter conseguido acabar com a dívida externa. “O FMI não manda mais aqui. Quem manda aqui é o povo brasileiro”. O petista usou seu discurso para falar sobre Dilma e pediu empenho da militância do DF para elegê-la.
Dilma exaltou o respeito que o Brasil conquistou durante o governo Lula. “Nós não somos mais um país de joelhos, porque o presidente Lula fez o melhor governo da história” e prometeu continuar o trabalho de desenvolvimento do País.
Por último, foi a vez de Lula, que demorou alguns instantes para conseguir começar, tamanho era o alvoroço do povo que gritava seu nome. O presidente elogiou o fato de a coordenação de Agnelo ter tido coragem para realizar um comício em plena segunda-feira, próximo a um feriado, e agradeceu a presença dos candidatos vitoriosos nos estados nordestinos e de Ciro Gomes (PSB-CE). O presidente pediu apoio a Dilma e Agnelo e repetiu a importância de eleger os dois como a possibilidade de o brasiliense voltar a ter orgulho de sua cidade.
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