domingo, 24 de outubro de 2010

Verdes europeus declaram apoio à candidata Dilma Rousseff e fazem duras críticas à Serra




Membros dos Partidos Verdes de vários países Europeus, entre ele Daniel Cohn-Bendit (um dos principais líderes estudantis do maio de 68), publicaram uma carta de apoio à candidata do PT, Dilma Rousseff.



Eles pedem que os brasileiros não permitam que “o voto libertário em Marina Silva paradoxalmente se transforme em uma catástrofe para as mulheres, para os direitos humanos e para os direitos da natureza!”



A eleição de Dilma é a única forma de garantir que os projetos ambientalistas mundiais sejam postos em prática e que o Brasil continue avançando nas políticas de inclusão social.



“É impossível acreditar que a esperança suscitada pelos dois mandatos presidenciais de Lula acabe terminando no segundo turno com a eleição do candidato da direita”, aponta a carta.



Afirmam que a batalha do segundo no Brasil será bastante dura e diz que não se pode fechar os olhos para o “avanço da direita no maior País da América Latina”.



“José Serra não é um social democrata de centro. Por trás dele, a direita brasileira vem mobilizando tudo o que há de pior em nossas sociedades: preconceitos sexistas, machistas e homofóbicos, junto com interesses econômicos os mais escusos e míopes. A direita sai do porão”, avaliam os verdes franceses.



Na carta os verdes repudiam a campanha de baixarias promovida pela candidatura de José Serra:



"Dilma tem sido alvo de campanhas anônimas na internet que acusam de terrorismo e de bandidagem por ter participado na luta contra o regime militar, ela que foi por este motivo presa e barbaramente torturada...



... Contra as mulheres, as facções mais reacionárias das igrejas cristãs – incluindo aquela da mulher do candidato da direita [referindo-se à Mônica Serra] que declarou publicamente que Dilma quer assassinar criancinhas – acusam a candidata de ser favorável ao aborto, mesmo que esta questão não faça parte de seu programa de governo, tampouco do programa do Partido dos Trabalhadores".



Assinam o manifesto:



- Daniel Cohn Bendit (da Alemanha, presidente do grupo de deputados do Partido Verde no Parlamento europeu),;

- Jérôme Gleizes (francês, dirigente da comissão internacional dos Verdes);

- a italiana Monica Frassoni (co-presidente do Partido Verde europeu);

- Dominique Voynet (senadora francesa e refeita da Cidade de Montreuil, ex-Ministra do Meio Ambiente);

- Philippe Lamberts (belga co-presidente do Partido Verde europeu);

- Alain Lipietz (dirigente do PV francês e ex-deputado europeu);

(Do Último Segundo)

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