Agnelo vai a Sampa rever seus amigos
Da redação em 20/03/2011 18:22:00
Do blog do José Seabra
Quando era candidato ao Palácio do Buriti, no ano passado, Agnelo Queiroz recebeu em diferentes oportunidades, em seu comitê central de campanha do Setor Comercial Sul, emissários de grupos editoriais. Na maioria das vezes, diretores comerciais e de relações institucionais com o governo.
Nessas reuniões, invariavelmente, firmavam-se pactos com apostas no escuro. Se lograsse vencer a disputa eleitoral, Agnelo, então já governador, retribuiria o apoio informal que lhe era oferecido. O acordo era simples: nada de notícias que prejudicassem a busca de um novo caminho. Depois, se eleito...
A partir daí, muitas notícias, supostamente envolvendo o ex-ministro do Esporte em ações teoricamente ilícitas, ficaram na gaveta. Em outras palavras - e usando um jargão jornalístico - foram derrubadas da pauta.
Tudo isso aconteceu no intervalo do primeiro para o segundo tempo.
Reiniciada a partida, e já de posse da caneta, o governador começou a ser cobrado. Na semana passada, sua secretária de Comunicação Social, Samantha Sallum, recebeu em seu gabinete no Palácio do Buriti, para uma longa reunião, um daqueles antigos emissários.
A secretária - que atua especificamente na área de Imprensa - ouviu do seu interlocutor uma frase curta e objetiva: Em época de comunicação virtual, o tempo corre. Isto é: quatro anos se resumem a três, no máximo quatro meses.
Nesta segunda-feira 21, o governador amanhece em São Paulo. Toma café com diretores de um grupo editorial, e almoça com outro.
Quem me confidenciou essas informações não acredita que Agnelo Queiroz vá conceder entrevistas. Se fosse, não levaria a tira-colo o secretário de Publicidade Abimael Nunes, mas sim, a secetária de Comunicação Social.
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