quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

DISTRITO FEDERAL




Aliança entre partidos de Agnelo e do vice dá o tom da divisão de cargos



Na partilha do poder, o PT e o PMDB, como era de se esperar, dividem os espaços mais nobres da futura administração. Duas das áreas consideradas estratégicas foram divididas irmamente pelas legendas do governador Agnelo Queiroz e do vice Tadeu Filippelli. O PT está a frente da área Social, que tem o maior apelo entre a população. Pastas como Saúde, Educação, Desenvolvimento Social, Habitação e Segurança estão na cota de petistas ou foram nomeadas diretamente por Agnelo. A outra cara do governo ficará sob a responsabilidade de Filippelli e sua turma. Tratam-se das obras e de toda a área de infraestrutura, por onde passa boa parte do orçamento reservado para investimentos.



O PT também tem o controle da máquina. Os principais cargos de gestão estão sob a tutela de dois petistas, Paulo Tadeu, como secretário do Governo, e Jacques Pena, chefe da Casa Civil. Foi uma escolha pessoal de Agnelo o secretário de Fazenda, Valdir Moyses, atual presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), assim como os secretários de Saúde, Rafael Barbosa; de Educação, Regina Vinhaes; e da Criança, o médico pediatra Dioclécio Campos Júnior, amigo do governador.



O PMDB vai dar as cartas em um dos principais projetos estruturantes para o DF, o Brasília Integrada, que prevê projetos de orçamento bilionários e financiamentos internacionais. Duas pessoas muito próximas ao vice-governador vão comandar as secretarias de Obras e de Transportes. Luiz Carlos Pitiman estará a frente da primeira pasta, com a experiência de ter sido presidente da Novacap no governo de José Roberto Arruda e guiado pelo comando de Filippelli, que passou oito anos durante a gestão de Joaquim Roriz em cargos ligados à área. Na Secretaria de Transportes assumirá o atual chefe de gabinete de Filippelli na Câmara dos Deputados, José Valter Vasquez.



Os outros partidos ficarão com áreas periféricas. PSB levou três secretarias, de Turismo, de Agricultura e de Ciência e Tecnologia. Foi uma das legendas que ficou em melhor situação. PDT, por exemplo, só tem até agora a Secretaria de Trabalho e o nome foi uma sugestão do deputado distrital Israel Batista, portanto, sem passar pela aprovação do senador reeleito Cristovam Buarque. Até o fim da semana, Agnelo Queiroz ainda tem muitos cargos para dividir. Autarquias, empresas e administrações regionais, além do segundo escalão, ainda não foram repartidas. Informações do Correio Braziliense.

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