Erika apoia e Reguffe impetra ação contra Jaqueline Roriz, assim como PSOL
Leandro Quirino
leandro.quirino@jornaldebrasilia.com.br
Se depender de lideranças partidárias e da bancada do DF na Câmara, a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) está com os dias contados no parlamento. Ontem, o senador Randolphe Rodrigues (PSOL-AP) e o ex-candidato ao GDF, Toninho do PSOL, protocolaram, na presidência da Casa, o requerimento para a cassação de mandato da parlamentar, flagrada em vídeo recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, para financiar sua campanha em 2006. O requerimento será encaminhado à Corregedoria da Câmara, que iniciará as investigações.
E já prevendo a utilização de uma brecha no regimento do Conselho de Ética que possa livrar a parlamentar da perda do mandato, o deputado Reguffe (PDT-DF) apresentou também ontem projeto que amplia a atuação do colegiado com a imposição de sanções a deputados envolvidos em ilícitos. A proposta leva em consideração atos praticados antes do exercício do mandato que colaboraram para que o parlamentar chegasse à legislatura.
“Qualquer ilicitude que provoque reflexos no mandato, de forma direta ou indireta, é preciso que tenha punição”, defendeu Reguffe. Com a proposição, ele espera que a Casa tome as medidas necessárias e casse o mandato de Jaqueline.
A deputada Erika Kokay (PT-DF) endossou a afirmação de Reguffe e pediu que uma comissão especial apure as denúncias com rigor. “É preciso investigar e dar resposta à população. O ato indigno de ontem continua hoje, principalmente todos aqueles que estão escondidos do povo”, avaliou.
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