Contradições e muita tensão
MPF em 14/03/2011 às 23:13
Durval, Gurgel
O aparecimento do mais recente vídeo da videoteca de Durval Barbosa criou uma clima de tensão quase palpável na cidade. Existiriam outros vídeos? Quem mais teria sido gravado? Por que essa gravação surgiu só agora? As respostas a essas perguntas provocaram declarações contraditórias. Em nota divulgada no último domingo (13), Durval foi categórico: “Não entreguei nada ao Ministério Público recentemente, contra qualquer pessoa, sejam vídeos, sejam novos fatos”. Questionado sobre há quanto tempo o Ministério Público Federal tinha conhecimento do vídeo, o procurador-geral, Roberto Gurgel, afirmou à imprensa nesta segunda que o MPF teve acesso à gravação há cerca de duas semanas, poucos dias antes de o vídeo vazar para a imprensa. Qual seria a versão verdadeira?
Nos bastidores, uma explicação extraoficial é de que a gravação estaria em um HD antigo de Durval, apreendido à época das denúncias da Caixa de Pandora pela Polícia Federal, e, por isso, só foi descoberta há poucas semanas. A justificativa soa amigável para todo mundo - confirma que o MP só recebeu a gravação em janeiro sem desmentir as afirmações de Durval de que não entregou nova remessa de vídeos recentemente. A explicação acalma também políticos que andavam preocupados com a divulgação de novos vídeos. Se a filmagem de Jaqueline estava perdida em um HD, não teria havido então uma ação organizada da “central de distribuição” e diminuem as chances de novas surpresas. É esperar para saber.
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