Roriz, pela bola sete
Se depender da maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), será negado o registro da candidatura de Joaquim Roriz ao governo do Distrito Federal.
O registro foi negado pelo Tribunal Regional Eleitoral com base na lei da Ficha Limpa.
O julgamento no TSE começará daqui a pouco.
Algum ministro amigo ou simpático a Roriz poderá pedir vista do processo, o que levaria à suspensão do julgamento.
Caso perca no TSE, Roriz continuará candidato até que o Supremo Tribunal Federal decida se a lei vale para estas eleições ou apenas para as próximas.
Os ministros do Supremo estão dividos quanto a isso. Um deles está de licença. Outro se aposentou e a vaga dele ainda não foi preenchida.
Dos 11 ministros, portanto, apenas 9 estão na ativa.
Duvido que sem a lotação completa o Supremo tome qualquer decisão a respeito.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Acompanhe em tempo real o julgamento do recurso de Roriz no TSE
O último dia de agosto pode ser definitivo para Joaquim Roriz (PSC). Acompanhe aqui, em tempo real, o julgamento no TSE.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga nesta terça-feira (31) o recurso do candidato ao governo do DF contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), que indeferiu o registro de sua candidatura. O indeferimento foi solicitado pelo Ministério Público Eleitoral com base na Lei Complementar 135/10, a Lei da Ficha Limpa.
Cerca de 200 pessoas estão em frente ao prédio do TSE, aguardando a votação. Com o início de um tumulto entre manifestantes contrários e a favor do candidato, a Polícia Militar foi chamada e já está no local para controlar a situação.
A grande expectativa é se o TSE vai ou não aplicar nas eleições de 2010 a nova lei eleitoral, pela qual não podem concorrer candidatos que foram cassados ou que renunciaram para evitar possível cassação. O TRE-DF entendeu que a nova lei se aplica imediatamente, por isso vetou a candidatura de Roriz.
A tendência é que o TSE mantenha a decisão do TRE-DF. Por isso, Roriz já anunciou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O recurso contra a decisão do TRE-DF, que considerou Roriz inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, será relatado pelo ministro Arnaldo Versiani. O ministro também é o relator da impugnação envolvendo o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), candidato a um mandato de senador. A decisão sobre o recurso de Jader Barbalho também deve ser hoje (31).
O último dia de agosto pode ser definitivo para Joaquim Roriz (PSC). Acompanhe aqui, em tempo real, o julgamento no TSE.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga nesta terça-feira (31) o recurso do candidato ao governo do DF contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), que indeferiu o registro de sua candidatura. O indeferimento foi solicitado pelo Ministério Público Eleitoral com base na Lei Complementar 135/10, a Lei da Ficha Limpa.
Cerca de 200 pessoas estão em frente ao prédio do TSE, aguardando a votação. Com o início de um tumulto entre manifestantes contrários e a favor do candidato, a Polícia Militar foi chamada e já está no local para controlar a situação.
A grande expectativa é se o TSE vai ou não aplicar nas eleições de 2010 a nova lei eleitoral, pela qual não podem concorrer candidatos que foram cassados ou que renunciaram para evitar possível cassação. O TRE-DF entendeu que a nova lei se aplica imediatamente, por isso vetou a candidatura de Roriz.
A tendência é que o TSE mantenha a decisão do TRE-DF. Por isso, Roriz já anunciou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O recurso contra a decisão do TRE-DF, que considerou Roriz inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, será relatado pelo ministro Arnaldo Versiani. O ministro também é o relator da impugnação envolvendo o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), candidato a um mandato de senador. A decisão sobre o recurso de Jader Barbalho também deve ser hoje (31).
Roriz perde tempo de propaganda
Eleições 2010 em 31/08/2010 às 19:46
Agnelo, propaganda, Roriz
A Coligação Esperança Renovada perdeu nesta terça-feira 39 segundos do tempo destinado à propaganda do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), por decisão do juiz eleitoral Téofilo Caetano Neto. A determinação decorreu de uma representação da Coligação Novo Caminho, do petista Agnelo Queiroz. A ação pedia que as coligações O DF Pode Mais e Esperança Renovada interrompessem a inserções das vinhetas “Roriz fez muito” e “Roriz vai fazer muito mais”, no horário destinado à propaganda de deputados distritais e federais e senadores.
O juiz entendeu que a coligação errou ao usar o tempo reservado à propaganda dos candidatos proporcionais para a veiculação de propaganda do candidato a governador, desrespeitando o artigo 53 da Lei das Eleições (9504/97). O cálculo do tempo usado nas inserções resultou nos 39 segundos perdidos pela coligação de Roriz. A decisão deverá ser cumprida no horário das 20h30, do dia seguinte àquele no qual a coligação for notificada da decisão.
Eleições 2010 em 31/08/2010 às 19:46
Agnelo, propaganda, Roriz
A Coligação Esperança Renovada perdeu nesta terça-feira 39 segundos do tempo destinado à propaganda do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), por decisão do juiz eleitoral Téofilo Caetano Neto. A determinação decorreu de uma representação da Coligação Novo Caminho, do petista Agnelo Queiroz. A ação pedia que as coligações O DF Pode Mais e Esperança Renovada interrompessem a inserções das vinhetas “Roriz fez muito” e “Roriz vai fazer muito mais”, no horário destinado à propaganda de deputados distritais e federais e senadores.
O juiz entendeu que a coligação errou ao usar o tempo reservado à propaganda dos candidatos proporcionais para a veiculação de propaganda do candidato a governador, desrespeitando o artigo 53 da Lei das Eleições (9504/97). O cálculo do tempo usado nas inserções resultou nos 39 segundos perdidos pela coligação de Roriz. A decisão deverá ser cumprida no horário das 20h30, do dia seguinte àquele no qual a coligação for notificada da decisão.
Confusão na CPI da Corrupção
Câmara Legislativa em 31/08/2010 às 19:24
CPI, Pandora
Os integrantes da CPI da Corrupção receberam nesta terça-feira (31) uma convocação para uma sessão extraordinária da comissão parlamentar para às 10h desta quarta-feira (1). A convocação não explica o motivo da chamada, mas os distritais de oposição já desconfiam o que seja: governistas trabalham para cancelar o relatório final da CPI. A alegação seria de que houve um equívoco na votação do relatório final apresentado pelo relator Paulo Tadeu (PT). E alguns dos parlamentares teriam votado o documento achando estar aprovando outro item.
A conversa sobre a suposta votação equivocada vinha movimentado os corredores da Câmara Legislativa desde a semana passada. Ex-integrantes do GDF estariam sustentando essa versão. E pressionando os deputados de sua antiga base aliada a aprovar um relatório mais ameno do que o apresentado por Paulo Tadeu, com menos nomes envolvidos.
Paulo Tadeu se prepara para rebater essa versão. Sua assessoria técnica já está levantando toda a documentação para comprovar que não houve erro na aprovação do relatório - desde notas taquigráficas até a gravação da sessão feita pela TV Distrital.
Câmara Legislativa em 31/08/2010 às 19:24
CPI, Pandora
Os integrantes da CPI da Corrupção receberam nesta terça-feira (31) uma convocação para uma sessão extraordinária da comissão parlamentar para às 10h desta quarta-feira (1). A convocação não explica o motivo da chamada, mas os distritais de oposição já desconfiam o que seja: governistas trabalham para cancelar o relatório final da CPI. A alegação seria de que houve um equívoco na votação do relatório final apresentado pelo relator Paulo Tadeu (PT). E alguns dos parlamentares teriam votado o documento achando estar aprovando outro item.
A conversa sobre a suposta votação equivocada vinha movimentado os corredores da Câmara Legislativa desde a semana passada. Ex-integrantes do GDF estariam sustentando essa versão. E pressionando os deputados de sua antiga base aliada a aprovar um relatório mais ameno do que o apresentado por Paulo Tadeu, com menos nomes envolvidos.
Paulo Tadeu se prepara para rebater essa versão. Sua assessoria técnica já está levantando toda a documentação para comprovar que não houve erro na aprovação do relatório - desde notas taquigráficas até a gravação da sessão feita pela TV Distrital.
Grupos contra e a favor de Roriz se concentram em frente ao TSE
Luiz Calcagno
Publicação: 31/08/2010 18:51 Atualização: 31/08/2010 19:18
Pouco antes do horário previsto para o julgamento do registro da candidatura de Joaquim Roriz (PSC) ao Palácio do Buriti, muitos manifestantes já se concentram em frente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A maioria, cerca de 100 pessoas, é formada por eleitores do candidato. Uma minoria de dez pessoas, da Juventude do Partido dos Trabalhadores (PT), protesta contra Roriz. O julgamento está marcado para as 19h.
Saiba mais...
TSE planeja julgar recurso do Joaquim Roriz nesta terça Por volta das 18h10 os seguranças do tribunal pediram para eleitores de Roriz para se afastarem da entrada do TSE. Em frente ao prédio há um extenso pátio em forma de L, por onde desse uma escada, na qual o grupo ocupa a parte de cima. O clima é de festa entre os eleitores, que gritam palavras de apoio à Roriz. Policiais militares fazem a segurança do local.
Início de confusão
Antes das 19h, começou o primeiro desentendimento entre eleitores do Roriz e a juventude do PT. Os petistas chegaram com a bandeira do partido e foram afastados da frente do TSE pelos rorizistas. A polícia interviu e conseguiu separar o grupo. Dois militantes, um de cada grupo, foram ameaçados de prisão por conta das agressões.
Os petistas estão embaixo da escada de acesso ao Tribunal e o clima após o cofronto é de tranquilidade. Um grupo da Polícia Militar toma conta dessa escada e os seguranças do TSE fazem um cordão de proteção em frente ao prédio.
Julgamento
O recurso contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), que considerou Roriz inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, será relatado pelo ministro Arnaldo Versiani, voto declarado em outras situações a favor da aplicação imediata da regra de moralização das eleições. A tendência é de que a maioria no plenário mantenha o veto à participação do ex-governador nestas eleições.
Luiz Calcagno
Publicação: 31/08/2010 18:51 Atualização: 31/08/2010 19:18
Pouco antes do horário previsto para o julgamento do registro da candidatura de Joaquim Roriz (PSC) ao Palácio do Buriti, muitos manifestantes já se concentram em frente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A maioria, cerca de 100 pessoas, é formada por eleitores do candidato. Uma minoria de dez pessoas, da Juventude do Partido dos Trabalhadores (PT), protesta contra Roriz. O julgamento está marcado para as 19h.
Saiba mais...
TSE planeja julgar recurso do Joaquim Roriz nesta terça Por volta das 18h10 os seguranças do tribunal pediram para eleitores de Roriz para se afastarem da entrada do TSE. Em frente ao prédio há um extenso pátio em forma de L, por onde desse uma escada, na qual o grupo ocupa a parte de cima. O clima é de festa entre os eleitores, que gritam palavras de apoio à Roriz. Policiais militares fazem a segurança do local.
Início de confusão
Antes das 19h, começou o primeiro desentendimento entre eleitores do Roriz e a juventude do PT. Os petistas chegaram com a bandeira do partido e foram afastados da frente do TSE pelos rorizistas. A polícia interviu e conseguiu separar o grupo. Dois militantes, um de cada grupo, foram ameaçados de prisão por conta das agressões.
Os petistas estão embaixo da escada de acesso ao Tribunal e o clima após o cofronto é de tranquilidade. Um grupo da Polícia Militar toma conta dessa escada e os seguranças do TSE fazem um cordão de proteção em frente ao prédio.
Julgamento
O recurso contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), que considerou Roriz inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, será relatado pelo ministro Arnaldo Versiani, voto declarado em outras situações a favor da aplicação imediata da regra de moralização das eleições. A tendência é de que a maioria no plenário mantenha o veto à participação do ex-governador nestas eleições.
UOL Eleições Dilma acusa PSDB de Serra de ter "trajetória de vazamentos e grampos"
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31/08/2010
Dilma acusa PSDB de Serra de ter "trajetória de vazamentos e grampos"
Maurício Savarese
Do UOL Eleições
Em São PauloQuestionada em entrevista no Jornal da Globo sobre a quebra de sigilo do Imposto de Renda de membros do PSDB, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, acusou na madrugada desta terça-feira (31) os tucanos de terem “expressiva” tradição em vazamentos e grampos durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ela repetiu também que não está negociando cargos para o caso de ser eleita.
“Considero que é absolutamente injustificado que uma pessoa acuse outra sem apresentar prova”, disse Dilma, ao ser questionada sobre dados extraídos ilegalmente da Receita Federal que caíram nas mãos de um grupo de comunicação que negociou com sua pré-campanha. “Se essa situação for colocada dessa forma, o partido do candidato meu adversário tem uma trajetória de vazamentos e grampos absolutamente expressiva.”
“Vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil às vésperas da votação da emenda da reeleição. Os grampos que existiram no BNDES”, disse a candidata, em referência ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que teria sido sido pivô de uma série de grampos promovidos por membros do próprio governo de FHC, durante o processo de privatização da Telebrás. A entrevista durou 20 minutos.
“Também há os grampos feitos junto ao próprio gabinete do secretário da Presidência da República. Eu jamais usei esses episódios para tornar o meu adversário suspeito de qualquer coisa, porque não acho correto. Mas também não concordo que me acusem ou acusem minha campanha”, afirmou a presidenciável.
A líder nas pesquisas de intenção de voto, com ampla vantagem sobre o rival José Serra (PSDB), rejeitou a hipótese de estar negociando cargos em um eventual governo. “Eu não tenho discutido o futuro governo, por uma questão de respeito com a população. Para começar a discutir o governo, eu teria de estar eleita”, afirmou.
Na área externa, a petista disse que a posição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva “sempre foi” de considerar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) como entidade ligada à criminalidade e ao narcotráfico. Tucanos e aliados seus no Democratas atacaram as relações do PT com a guerrilha esquerdista. “Brasil a gente tem de perder essa visão um tanto quanto conspiradora. Se não se conversar, você não consegue, inclusive, a paz”, afirmou Dilma.
Serra é o entrevistado da edição desta terça-feira do Jornal da Globo, e a candidata Marina Silva (PV) falará na quarta-feira.
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Dilma acusa PSDB de Serra de ter "trajetória de vazamentos e grampos"
Maurício Savarese
Do UOL Eleições
Em São PauloQuestionada em entrevista no Jornal da Globo sobre a quebra de sigilo do Imposto de Renda de membros do PSDB, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, acusou na madrugada desta terça-feira (31) os tucanos de terem “expressiva” tradição em vazamentos e grampos durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ela repetiu também que não está negociando cargos para o caso de ser eleita.
“Considero que é absolutamente injustificado que uma pessoa acuse outra sem apresentar prova”, disse Dilma, ao ser questionada sobre dados extraídos ilegalmente da Receita Federal que caíram nas mãos de um grupo de comunicação que negociou com sua pré-campanha. “Se essa situação for colocada dessa forma, o partido do candidato meu adversário tem uma trajetória de vazamentos e grampos absolutamente expressiva.”
“Vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil às vésperas da votação da emenda da reeleição. Os grampos que existiram no BNDES”, disse a candidata, em referência ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que teria sido sido pivô de uma série de grampos promovidos por membros do próprio governo de FHC, durante o processo de privatização da Telebrás. A entrevista durou 20 minutos.
“Também há os grampos feitos junto ao próprio gabinete do secretário da Presidência da República. Eu jamais usei esses episódios para tornar o meu adversário suspeito de qualquer coisa, porque não acho correto. Mas também não concordo que me acusem ou acusem minha campanha”, afirmou a presidenciável.
A líder nas pesquisas de intenção de voto, com ampla vantagem sobre o rival José Serra (PSDB), rejeitou a hipótese de estar negociando cargos em um eventual governo. “Eu não tenho discutido o futuro governo, por uma questão de respeito com a população. Para começar a discutir o governo, eu teria de estar eleita”, afirmou.
Na área externa, a petista disse que a posição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva “sempre foi” de considerar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) como entidade ligada à criminalidade e ao narcotráfico. Tucanos e aliados seus no Democratas atacaram as relações do PT com a guerrilha esquerdista. “Brasil a gente tem de perder essa visão um tanto quanto conspiradora. Se não se conversar, você não consegue, inclusive, a paz”, afirmou Dilma.
Serra é o entrevistado da edição desta terça-feira do Jornal da Globo, e a candidata Marina Silva (PV) falará na quarta-feira.
Em clima de comício, favela de São Paulo aplaude Lula e vaia Kassab
Maurício Savarese
Do UOL Eleições
Em São PauloEm um ato que uniu governantes na segunda maior favela de São Paulo, Paraisópolis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta terça-feira (31), 240 moradias e ouviu aliados do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, José Serra (PSDB), serem vaiados.
Apesar da lei eleitoral, ouve menções durante o ato à sua preferida para sucedê-lo, a candidata Dilma Rousseff (PT). Lula abreviou seu discurso depois da notícia do nascimento de seu neto Pedro, nascido em São Paulo. Mesmo assim, em um clima de quase histeria, foi exaltado pelos moradores a cada movimento, o que não aconteceu com o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), e muito menos com o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM).
Kassab teve de apelar a brados com o nome de Lula da comunidade de Paraisópolis e ao centenário do Corinthians, para ofuscar as vaias.
Menos conhecido do público, Goldman, que sucedeu Serra no governo paulista, sofreu mais no início do seu discurso. No fim, aplausos modestos.
Antes mesmo da chegada de Lula, o mestre de cerimônias, alertou aos moradores: "Não preciso nem dizer em quem vocês vão votar aqui, não é?", insinuou, para em seguida, entoar jingles eleitorais do presidente. No fim, Lula passou seu microfone a um repentista que cantou "Dilma vai ser a frente, e você vem novamente".
Lula parabenizou os moradores de Paraisópolis pelo resultado de um leilão que rendeu R$ 4 milhões a serem aplicados no combate ao analfabetismo de cerca de 12 mil pessoas da região. A venda incluiu o terno utilizado pelo petista na sua primeira posse, em 2003.
O investimento feito em Paraisópolis conta com recursos federais, estaduais e municipais. O PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) em Paraisópolis soma quase R$ 319 milhões e vai beneficiar 21 mil famílias. Lula deve nesta terça-feira, participar dos festejos do centenário do Corinthians, clube do qual é torcedor, no Parque São Jorge.
Maurício Savarese
Do UOL Eleições
Em São PauloEm um ato que uniu governantes na segunda maior favela de São Paulo, Paraisópolis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta terça-feira (31), 240 moradias e ouviu aliados do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, José Serra (PSDB), serem vaiados.
Apesar da lei eleitoral, ouve menções durante o ato à sua preferida para sucedê-lo, a candidata Dilma Rousseff (PT). Lula abreviou seu discurso depois da notícia do nascimento de seu neto Pedro, nascido em São Paulo. Mesmo assim, em um clima de quase histeria, foi exaltado pelos moradores a cada movimento, o que não aconteceu com o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), e muito menos com o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM).
Kassab teve de apelar a brados com o nome de Lula da comunidade de Paraisópolis e ao centenário do Corinthians, para ofuscar as vaias.
Menos conhecido do público, Goldman, que sucedeu Serra no governo paulista, sofreu mais no início do seu discurso. No fim, aplausos modestos.
Antes mesmo da chegada de Lula, o mestre de cerimônias, alertou aos moradores: "Não preciso nem dizer em quem vocês vão votar aqui, não é?", insinuou, para em seguida, entoar jingles eleitorais do presidente. No fim, Lula passou seu microfone a um repentista que cantou "Dilma vai ser a frente, e você vem novamente".
Lula parabenizou os moradores de Paraisópolis pelo resultado de um leilão que rendeu R$ 4 milhões a serem aplicados no combate ao analfabetismo de cerca de 12 mil pessoas da região. A venda incluiu o terno utilizado pelo petista na sua primeira posse, em 2003.
O investimento feito em Paraisópolis conta com recursos federais, estaduais e municipais. O PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) em Paraisópolis soma quase R$ 319 milhões e vai beneficiar 21 mil famílias. Lula deve nesta terça-feira, participar dos festejos do centenário do Corinthians, clube do qual é torcedor, no Parque São Jorge.
TSE decide futuro de Roriz e Jader Barbalho
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidem na noite de hoje (31) se rejeitam, ou não, a candidatura de Joaquim Roriz (PSC) ao governo do Distrito Federal.
Com camisas azuis (cor da campanha de Roriz) e bandeiras nas mãos, aos poucos, dezenas de manifestantes se juntam em frente à Corte, em Brasília, para acompanhar a sessão prevista para começar às 19h.
Além da candidatura de Roriz, também está na pauta recurso contra o registro de Jader Barbalho (PMDB) que disputa uma vaga ao Senado pelo Pará.
Nos dois casos, os candidatos serão julgados com base na Lei da Ficha Limpa. O relator é o ministro Arnaldo Versiani. A decisão, no entanto, pode ser adiada, caso um dos ministros peça mais tempo para análise.
No início de agosto, Roriz teve uma primeira derrota ao ver a candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), no dia do próprio aniversário.
Para os juízes, Roriz se enquadra na Lei da Ficha Limpa por ter renunciado ao cargo de Senador, em 2007, para escapar de processo no Conselho de Ética.
Na ocasião, a Operação Aquarela da Polícia Civil flagrou Roriz, por meio de escutas telefônicas legais, discutindo com o ex-presidente do Banco Regional de Brasília, Tarcísio Franklin, a partilha de R$ 2,2 milhões.
Caso prevaleça a decisão do TRE, Roriz pode ficar inelegível até 2022.
No recurso encaminhado ao TSE, os advogados do candidato alegam que as novas regras de inelegibilidade não podem retroagir e que elas só poderiam ser aplicadas um ano depois da sua criação, ou seja, apenas a partir de 2011.
“A Lei não pode retroagir se não vira uma doidera. Os ministros do TSE estão querendo preservar a planta e deixando que se destrua toda a floresta. Estão atropelando os preceitos constitucionais”, disse ao blog o advogado da coligação de Roriz, Éládio Carneiro.
Segundo ele, caso seja derrotado na sessão de hoje vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No caso de Jader, ele também será julgado por ter renunciado ao mandato de senador, em 2001, para escapar de cassação após ser acusado de participar de um esquema de desvio de recurso da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Banco do Pará (Banpará).
No início do mês, por 4 votos a 2, Jader foi absolvido pelo TRE-PA que contrariando entendimento do TSE, considerou que a Lei da Ficha Limpa não pode valer para fatos ocorridos depois de sua criação.
A lei da Ficha Limpa foi sancionada no dia 4 de junho deste ano.
Assim como Roriz, Jader pode recorrer ao STF caso tenha a candidatura impugnada pelo TSE.
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidem na noite de hoje (31) se rejeitam, ou não, a candidatura de Joaquim Roriz (PSC) ao governo do Distrito Federal.
Com camisas azuis (cor da campanha de Roriz) e bandeiras nas mãos, aos poucos, dezenas de manifestantes se juntam em frente à Corte, em Brasília, para acompanhar a sessão prevista para começar às 19h.
Além da candidatura de Roriz, também está na pauta recurso contra o registro de Jader Barbalho (PMDB) que disputa uma vaga ao Senado pelo Pará.
Nos dois casos, os candidatos serão julgados com base na Lei da Ficha Limpa. O relator é o ministro Arnaldo Versiani. A decisão, no entanto, pode ser adiada, caso um dos ministros peça mais tempo para análise.
No início de agosto, Roriz teve uma primeira derrota ao ver a candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), no dia do próprio aniversário.
Para os juízes, Roriz se enquadra na Lei da Ficha Limpa por ter renunciado ao cargo de Senador, em 2007, para escapar de processo no Conselho de Ética.
Na ocasião, a Operação Aquarela da Polícia Civil flagrou Roriz, por meio de escutas telefônicas legais, discutindo com o ex-presidente do Banco Regional de Brasília, Tarcísio Franklin, a partilha de R$ 2,2 milhões.
Caso prevaleça a decisão do TRE, Roriz pode ficar inelegível até 2022.
No recurso encaminhado ao TSE, os advogados do candidato alegam que as novas regras de inelegibilidade não podem retroagir e que elas só poderiam ser aplicadas um ano depois da sua criação, ou seja, apenas a partir de 2011.
“A Lei não pode retroagir se não vira uma doidera. Os ministros do TSE estão querendo preservar a planta e deixando que se destrua toda a floresta. Estão atropelando os preceitos constitucionais”, disse ao blog o advogado da coligação de Roriz, Éládio Carneiro.
Segundo ele, caso seja derrotado na sessão de hoje vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No caso de Jader, ele também será julgado por ter renunciado ao mandato de senador, em 2001, para escapar de cassação após ser acusado de participar de um esquema de desvio de recurso da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Banco do Pará (Banpará).
No início do mês, por 4 votos a 2, Jader foi absolvido pelo TRE-PA que contrariando entendimento do TSE, considerou que a Lei da Ficha Limpa não pode valer para fatos ocorridos depois de sua criação.
A lei da Ficha Limpa foi sancionada no dia 4 de junho deste ano.
Assim como Roriz, Jader pode recorrer ao STF caso tenha a candidatura impugnada pelo TSE.
Para poupar postulantes ao Buriti, outros candidatos partem para o ataque
Candidatos a cargos majoritários e proporcionais partem para o ataque aos adversários na tentativa de poupar os cabeças de chapa das coligações. O clima esquentou no último fim de semana
Juliana Boechat
Noelle Oliveira
Publicação: 31/08/2010 07:00
Se a troca de acusações entre os candidatos ao Buriti começou a esquentar no último fim de semana, com provocações e respostas entre os principais postulantes ao governo — Joaquim Roriz (PSC) e Agnelo Queiroz (PT) — , a prática já é comum entre aliados. Vices, concorrentes ao Senado Federal e à Câmara Legislativa aproveitam momentos de corpo a corpo para trocar provocações diretas, as quais os cabeças das chapas ainda preferem evitar. Do lado petista, foi o candidato a distrital Chico Vigilante (PT) que cumpriu esse papel no último fim de semana. Durante a inauguração de um comitê do partido em Brazlândia, chamou Roriz de “coisa ruim”, referência direta ao episódio, no início do mês, em que Roriz disse, durante encontro com eleitores no Itapoã, que o vermelho do PT era “a cor do satanás”.
“O coisa ruim ficou atacando e inventado histórias sobre o Agnelo. Agora o povo deu o troco no coisa ruim”, disse Vigilante, referindo-se às últimas pesquisas eleitorais que mostram empate técnico entre os dois candidatos. Do lado de Agnelo, outro que ataca Joaquim Roriz, vez por outra, é o candidato ao Senado, Cristovam Buarque (PDT). No início da campanha, em uma confusão entre cabos eleitorais na avenida comercial do Riacho Fundo I, Cristovam disse que o adversário político contrata “milicangas”, uma espécie de militantes e capangas, para fazer campanha nas ruas. “Não é a população do Riacho Fundo que recusa apertar as nossas mãos. São os milicangas contratados. É lamentável que façam campanha desse tipo. Queremos ganhar no voto, não no ovo”, afirmou o senador.
Agnelo Queiroz e seu vice, Tadeu Filippelli (PMDB), por sua vez, são contidos quando o assunto é criticar diretamente o adversário. Preferem se pronunciar com palavras mais fortes apenas para responderem acusações. Já Roriz, volta e meia, protagoniza trocas de farpas com o principal adversário nas urnas. Na maioria das vezes, no entanto, os ataques, as comparações e as críticas ficam por conta dos aliados azuis. Nessas ocasiões, o candidato ao Palácio do Buriti foca os discursos em promessas de benfeitorias para as comunidades. No último dia 6, dois dias depois de o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) barrar o registro de candidatura de Roriz, o candidato a vice-governador, Jofran Frejat (PR), blindou o parceiro em um evento em Vicente Pires. “Os adversários tentam derrubar Roriz no tapetão. Essa é a única alternativa deles. Se for no voto, não tem pra ninguém”, disparou. Em seguida, Roriz garantiu a regularização de lotes aos moradores da cidade.
Debate
Um dia após o primeiro debate televisivo entre os quatro principais candidatos ao Governo do Distrito Federal, no último dia 12, foi a filha e candidata a deputada federal, Jaqueline Roriz (PMN), que partiu para o ataque em uma inauguração de comitê político, no Guará II. “Alguns pontos citados pelo PT ficaram entalados na minha garganta. Disseram que Agnelo viu a fita. Mas se ele viu, por que não levou ao Ministério Público e denunciou meu pai? Ele é corrupto. Agnelo tem que voltar para a saúde(1), de onde nunca deveria ter saído. Jofran vai botar ele para trabalhar”, discursou, referindo-se ao vídeo em que Roriz aparece pagando uma suposta propina a um laranja.
Jaqueline também aproveitou um evento em Brazlândia, no último dia 22, para provocar os adversários. “Vocês sabem por que o PT não faz comício? Porque eles não dão conta de juntar esse tanto de gente que tem aqui”, disse aos militantes e possíveis eleitores. Em um evento na Igreja Batista do Gama, na última quinta-feira, o presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos, Oséas Rodrigues, saiu em defesa de Roriz. Ele considerou “uma burrice” optar por Agnelo nas eleições deste ano. “Todos os funcionários do Hospital do Gama repudiam Agnelo. Se eu falo que não voto nele é justamente porque conheço Agnelo”, discursou para um salão cheio de evangélicos.
1 - Reação
Agnelo Queiroz revidou no último domingo a declaração que Joaquim Roriz fez a eleitores no Condomínio Sol Nascente, no sábado, quando afirmou que colocaria o petista na cadeia e que mostraria o contracheque do adversário na televisão. Agnelo afirmou que Roriz está “delirando” devido à ascensão do PT nas pesquisas e às “complicações jurídicas da candidatura, que está impugnada, e da vida dele”. “Se há alguém que deve temer cadeia no DF é ele, que será derrotado nas urnas”, disse Agnelo.
DOIS DIAS DE TREINAMENTO
» O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) realizou no domingo e ontem o treinamento dos multiplicadores de agentes eleitorais para as eleições do exterior. Foram treinados 16 servidores de embaixadas que serão os responsáveis por repassar as informações a outros funcionários que atuarão como mesários em seções eleitorais nos cinco continentes. Além das aulas presenciais, o TRE-DF, em parceria com Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disponibilizou um serviço de ensino a distância, no qual os servidores poderão acessar o conteúdo do treinamento via internet. Este ano, pela primeira vez, a Justiça Eleitoral enviará urnas eletrônicas para todas as 550 seções eleitorais do exterior.
Candidatos a cargos majoritários e proporcionais partem para o ataque aos adversários na tentativa de poupar os cabeças de chapa das coligações. O clima esquentou no último fim de semana
Juliana Boechat
Noelle Oliveira
Publicação: 31/08/2010 07:00
Se a troca de acusações entre os candidatos ao Buriti começou a esquentar no último fim de semana, com provocações e respostas entre os principais postulantes ao governo — Joaquim Roriz (PSC) e Agnelo Queiroz (PT) — , a prática já é comum entre aliados. Vices, concorrentes ao Senado Federal e à Câmara Legislativa aproveitam momentos de corpo a corpo para trocar provocações diretas, as quais os cabeças das chapas ainda preferem evitar. Do lado petista, foi o candidato a distrital Chico Vigilante (PT) que cumpriu esse papel no último fim de semana. Durante a inauguração de um comitê do partido em Brazlândia, chamou Roriz de “coisa ruim”, referência direta ao episódio, no início do mês, em que Roriz disse, durante encontro com eleitores no Itapoã, que o vermelho do PT era “a cor do satanás”.
“O coisa ruim ficou atacando e inventado histórias sobre o Agnelo. Agora o povo deu o troco no coisa ruim”, disse Vigilante, referindo-se às últimas pesquisas eleitorais que mostram empate técnico entre os dois candidatos. Do lado de Agnelo, outro que ataca Joaquim Roriz, vez por outra, é o candidato ao Senado, Cristovam Buarque (PDT). No início da campanha, em uma confusão entre cabos eleitorais na avenida comercial do Riacho Fundo I, Cristovam disse que o adversário político contrata “milicangas”, uma espécie de militantes e capangas, para fazer campanha nas ruas. “Não é a população do Riacho Fundo que recusa apertar as nossas mãos. São os milicangas contratados. É lamentável que façam campanha desse tipo. Queremos ganhar no voto, não no ovo”, afirmou o senador.
Agnelo Queiroz e seu vice, Tadeu Filippelli (PMDB), por sua vez, são contidos quando o assunto é criticar diretamente o adversário. Preferem se pronunciar com palavras mais fortes apenas para responderem acusações. Já Roriz, volta e meia, protagoniza trocas de farpas com o principal adversário nas urnas. Na maioria das vezes, no entanto, os ataques, as comparações e as críticas ficam por conta dos aliados azuis. Nessas ocasiões, o candidato ao Palácio do Buriti foca os discursos em promessas de benfeitorias para as comunidades. No último dia 6, dois dias depois de o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) barrar o registro de candidatura de Roriz, o candidato a vice-governador, Jofran Frejat (PR), blindou o parceiro em um evento em Vicente Pires. “Os adversários tentam derrubar Roriz no tapetão. Essa é a única alternativa deles. Se for no voto, não tem pra ninguém”, disparou. Em seguida, Roriz garantiu a regularização de lotes aos moradores da cidade.
Debate
Um dia após o primeiro debate televisivo entre os quatro principais candidatos ao Governo do Distrito Federal, no último dia 12, foi a filha e candidata a deputada federal, Jaqueline Roriz (PMN), que partiu para o ataque em uma inauguração de comitê político, no Guará II. “Alguns pontos citados pelo PT ficaram entalados na minha garganta. Disseram que Agnelo viu a fita. Mas se ele viu, por que não levou ao Ministério Público e denunciou meu pai? Ele é corrupto. Agnelo tem que voltar para a saúde(1), de onde nunca deveria ter saído. Jofran vai botar ele para trabalhar”, discursou, referindo-se ao vídeo em que Roriz aparece pagando uma suposta propina a um laranja.
Jaqueline também aproveitou um evento em Brazlândia, no último dia 22, para provocar os adversários. “Vocês sabem por que o PT não faz comício? Porque eles não dão conta de juntar esse tanto de gente que tem aqui”, disse aos militantes e possíveis eleitores. Em um evento na Igreja Batista do Gama, na última quinta-feira, o presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos, Oséas Rodrigues, saiu em defesa de Roriz. Ele considerou “uma burrice” optar por Agnelo nas eleições deste ano. “Todos os funcionários do Hospital do Gama repudiam Agnelo. Se eu falo que não voto nele é justamente porque conheço Agnelo”, discursou para um salão cheio de evangélicos.
1 - Reação
Agnelo Queiroz revidou no último domingo a declaração que Joaquim Roriz fez a eleitores no Condomínio Sol Nascente, no sábado, quando afirmou que colocaria o petista na cadeia e que mostraria o contracheque do adversário na televisão. Agnelo afirmou que Roriz está “delirando” devido à ascensão do PT nas pesquisas e às “complicações jurídicas da candidatura, que está impugnada, e da vida dele”. “Se há alguém que deve temer cadeia no DF é ele, que será derrotado nas urnas”, disse Agnelo.
DOIS DIAS DE TREINAMENTO
» O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) realizou no domingo e ontem o treinamento dos multiplicadores de agentes eleitorais para as eleições do exterior. Foram treinados 16 servidores de embaixadas que serão os responsáveis por repassar as informações a outros funcionários que atuarão como mesários em seções eleitorais nos cinco continentes. Além das aulas presenciais, o TRE-DF, em parceria com Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disponibilizou um serviço de ensino a distância, no qual os servidores poderão acessar o conteúdo do treinamento via internet. Este ano, pela primeira vez, a Justiça Eleitoral enviará urnas eletrônicas para todas as 550 seções eleitorais do exterior.
Roriz e Jader com destino cruzado
Por mais que se saiba que a palavra final sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa será do Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão de hoje (31) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é fundamental para a campanha de Joaquim Roriz.
O TSE decide se concederá ou não o registro ao ex-governador. Uma recusa deixará a candidatura pendurada indefinidamente, com risco de uma decisão apenas depois das eleições.
No grupo de Roriz, o clima é de realismo: o TSE tem posição favorável à aplicação da Lei da Ficha Limpa e deve confirmar esse entendimento hoje. Mas há uma esperança, a de que a decisão leve em conta a peculiaridade do caso, a inelegibilidade sem qualquer condenação, com base na renúncia.
O TSE nunca enfrentou o assunto e vai julgar dois casos hoje. Além do processo de Roriz, o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) está na mesma situação. O ministro Arnaldo Versiani é o relator dos dois processos.
Por mais que se saiba que a palavra final sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa será do Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão de hoje (31) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é fundamental para a campanha de Joaquim Roriz.
O TSE decide se concederá ou não o registro ao ex-governador. Uma recusa deixará a candidatura pendurada indefinidamente, com risco de uma decisão apenas depois das eleições.
No grupo de Roriz, o clima é de realismo: o TSE tem posição favorável à aplicação da Lei da Ficha Limpa e deve confirmar esse entendimento hoje. Mas há uma esperança, a de que a decisão leve em conta a peculiaridade do caso, a inelegibilidade sem qualquer condenação, com base na renúncia.
O TSE nunca enfrentou o assunto e vai julgar dois casos hoje. Além do processo de Roriz, o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) está na mesma situação. O ministro Arnaldo Versiani é o relator dos dois processos.
Coligação de Roriz poderá trocar o candidato em caso de impugnação
Publicação: 31/08/2010 15:12 Atualização: 31/08/2010 16:54
O destino do registro da candidatura de Joaquim Roriz (PSC) a governador do Distrito Federal está em poder do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julga o caso a partir das 19h desta terça-feira (31/8). Caso o orgão mantenha a decisão do TRE-DF - que impugnou a candidatura no dia 4 de agosto - o ex-governador do DF poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou ser substituído por outro candidato da Coligação Esperança Renovada.
Se a coligação decidir manter Roriz na disputa, mesmo com a candidatura impugnada pelo TSE, os rumos serão diferentes. "Se não houver uma decisão do STF até o dia das eleições, e Joaquim Roriz for eleito, os brasilienses poderão ter mais de um governador, em um curto espaço de tempo", explicou o advogado Jackson Domenico, especialista em direito eleitoral.
Se os votos válidos do candidato que vencer no primeiro turno, somados aos nulos ultrapassarem 50%, haverá uma nova eleição, que acontecerá no prazo de dez dias. Caso seja inferior, a segunda pessoa mais votada nas urnas, assumirá a posição de governador do DF. Neste caso não caberia ao vice de Roriz tomar posse, pois a decisão de impugnação é válida para ele também.
Se a coligação preferir substituir o candidato ao governo - isso também vale para os candidatos a presidente e senador - tem até a véspera das eleições, tempo equivalente a 24 horas. Mas, a data para troca de foto, nome e número nas urnas terminou ontem (30/8).
Desta forma, o eleitor poderá pensar que estará votando em Roriz, quando na verdade estará dando seu voto para o substituto. “Se a coligação de Roriz substitui-lo, o TRE não terá tempo hábil para trocar a foto, o número e o nome dele pelo novo candidato”, esclarece Jackson Domenico.
Outra opção
Roriz pode ainda conseguir uma liminar para suspender a nova eleição ou a posse do segundo colocado, até a decisão do STF. Durante este tempo, o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) assumiria o GDF.
Memória
Pelas regras da Lei da Ficha Limpa, o político que renunciar a seu mandato para escapar de um processo de cassação é inelegível. Por ter renunciado ao mandato de senador, Joaquim Roriz é considerado "ficha suja" pelo TRE e tem o registro da candidatura negado.
Roriz abdicou do cargo de senador em 2007, após a abertura de um processo por quebra de decoro parlamentar. Na época, ele teve seu nome vinculado a uma transação de R$ 2,2 milhões que ele atribuiu à compra e venda de uma bezerra.
Publicação: 31/08/2010 15:12 Atualização: 31/08/2010 16:54
O destino do registro da candidatura de Joaquim Roriz (PSC) a governador do Distrito Federal está em poder do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julga o caso a partir das 19h desta terça-feira (31/8). Caso o orgão mantenha a decisão do TRE-DF - que impugnou a candidatura no dia 4 de agosto - o ex-governador do DF poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou ser substituído por outro candidato da Coligação Esperança Renovada.
Se a coligação decidir manter Roriz na disputa, mesmo com a candidatura impugnada pelo TSE, os rumos serão diferentes. "Se não houver uma decisão do STF até o dia das eleições, e Joaquim Roriz for eleito, os brasilienses poderão ter mais de um governador, em um curto espaço de tempo", explicou o advogado Jackson Domenico, especialista em direito eleitoral.
Se os votos válidos do candidato que vencer no primeiro turno, somados aos nulos ultrapassarem 50%, haverá uma nova eleição, que acontecerá no prazo de dez dias. Caso seja inferior, a segunda pessoa mais votada nas urnas, assumirá a posição de governador do DF. Neste caso não caberia ao vice de Roriz tomar posse, pois a decisão de impugnação é válida para ele também.
Se a coligação preferir substituir o candidato ao governo - isso também vale para os candidatos a presidente e senador - tem até a véspera das eleições, tempo equivalente a 24 horas. Mas, a data para troca de foto, nome e número nas urnas terminou ontem (30/8).
Desta forma, o eleitor poderá pensar que estará votando em Roriz, quando na verdade estará dando seu voto para o substituto. “Se a coligação de Roriz substitui-lo, o TRE não terá tempo hábil para trocar a foto, o número e o nome dele pelo novo candidato”, esclarece Jackson Domenico.
Outra opção
Roriz pode ainda conseguir uma liminar para suspender a nova eleição ou a posse do segundo colocado, até a decisão do STF. Durante este tempo, o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) assumiria o GDF.
Memória
Pelas regras da Lei da Ficha Limpa, o político que renunciar a seu mandato para escapar de um processo de cassação é inelegível. Por ter renunciado ao mandato de senador, Joaquim Roriz é considerado "ficha suja" pelo TRE e tem o registro da candidatura negado.
Roriz abdicou do cargo de senador em 2007, após a abertura de um processo por quebra de decoro parlamentar. Na época, ele teve seu nome vinculado a uma transação de R$ 2,2 milhões que ele atribuiu à compra e venda de uma bezerra.
Deu na Folha de S. Paulo
A missão de Serra
Janio de Freitas
O problema imediato do tucano deixou de ter alvo federal e âmbito nacional para restringir-se a SP
José Serra tem razão ao dizer, como fez a empresários (ou doadores), que a disputa eleitoral não está encerrada, mas a recomendação que recebe das pesquisas, como político, não tem a ver com campanha pela Presidência.
O problema imediato de Serra deixou de ter alvo federal e âmbito nacional para restringir-se aos limites estaduais de São Paulo. Onde não estão localizadas as pretensões de sua vida pública e nem sequer o candidato do PSDB precisa do seu apoio para liderar, até agora, a corrida ao governo paulista.
A arena para uma batalha primordial de Serra está em São Paulo, se considerada a hipótese mais plausível de que a derrota para a Presidência, caso ocorra, não anule suas já longas ambições na vida pública.
Recente ex-governador do Estado e ex-prefeito da capital, Serra deixa seu futuro político sob riscos extremos se perder em casa para Dilma Rousseff, que já o ultrapassou, contra todas as previsões, em cinco pontos apurados pelo Datafolha da semana passada.
Serra correu grande risco, e superou-o com muita sorte, ao precipitar a saída da prefeitura paulista e entregá-la à incógnita - incógnita na melhor hipótese- Gilberto Kassab.
A possibilidade de desastre era grande, mesmo estando o novo governador com os cordões de controle da prefeitura à distância, e o ônus seria devastador. Não só para o exercício do governo estadual, mas sobretudo para o verdadeiro projeto, a candidatura à Presidência.
Foi tanta a sorte de Serra, que nem o PT lhe cobrou o compromisso formal de não abandonar a prefeitura, onde, afinal, ficou pouco mais de um ano.
Ainda que vencesse agora em outros Estados importantes, Serra estaria próximo de um abismo político em caso de derrota no seu próprio Estado.
Tanto mais se o PSDB e Geraldo Alckmin confirmarem a conquista do governo paulista, indicando que a rejeição seria ao candidato à Presidência.
Recuperar-se em São Paulo parece vital para o político José Serra.
A missão de Serra
Janio de Freitas
O problema imediato do tucano deixou de ter alvo federal e âmbito nacional para restringir-se a SP
José Serra tem razão ao dizer, como fez a empresários (ou doadores), que a disputa eleitoral não está encerrada, mas a recomendação que recebe das pesquisas, como político, não tem a ver com campanha pela Presidência.
O problema imediato de Serra deixou de ter alvo federal e âmbito nacional para restringir-se aos limites estaduais de São Paulo. Onde não estão localizadas as pretensões de sua vida pública e nem sequer o candidato do PSDB precisa do seu apoio para liderar, até agora, a corrida ao governo paulista.
A arena para uma batalha primordial de Serra está em São Paulo, se considerada a hipótese mais plausível de que a derrota para a Presidência, caso ocorra, não anule suas já longas ambições na vida pública.
Recente ex-governador do Estado e ex-prefeito da capital, Serra deixa seu futuro político sob riscos extremos se perder em casa para Dilma Rousseff, que já o ultrapassou, contra todas as previsões, em cinco pontos apurados pelo Datafolha da semana passada.
Serra correu grande risco, e superou-o com muita sorte, ao precipitar a saída da prefeitura paulista e entregá-la à incógnita - incógnita na melhor hipótese- Gilberto Kassab.
A possibilidade de desastre era grande, mesmo estando o novo governador com os cordões de controle da prefeitura à distância, e o ônus seria devastador. Não só para o exercício do governo estadual, mas sobretudo para o verdadeiro projeto, a candidatura à Presidência.
Foi tanta a sorte de Serra, que nem o PT lhe cobrou o compromisso formal de não abandonar a prefeitura, onde, afinal, ficou pouco mais de um ano.
Ainda que vencesse agora em outros Estados importantes, Serra estaria próximo de um abismo político em caso de derrota no seu próprio Estado.
Tanto mais se o PSDB e Geraldo Alckmin confirmarem a conquista do governo paulista, indicando que a rejeição seria ao candidato à Presidência.
Recuperar-se em São Paulo parece vital para o político José Serra.
Candidatos a vice governador do DF têm participado ativamente da campanha
Integrantes das coligações favoritas à conquista do Palácio do Buriti, Jofran Frejat (PR) e Tadeu Filippelli (PMDB) devem assumir importantes papéis na administração caso sejam eleitos
Ana Maria Campos
Publicação: 30/08/2010 08:30
Qualquer que seja o vitorioso nas urnas em 3 de outubro, o vice terá participação especial na próxima administração. Os deputados federais Jofran Frejat (PR) e Tadeu Filippelli (PMDB), que integram respectivamente as chapas encabeçadas por Joaquim Roriz (PSC) e Agnelo Queiroz (PT), líderes na corrida ao Governo do Distrito Federal, não serão meros coadjuvantes.
Os dois têm participado de todos os principais eventos de campanha e da mesma forma se preparam para trabalhar muito nos próximos quatro anos. No terceiro mandato na Câmara dos Deputados, o peemedebista pretende usar a experiência adquirida ao longo de 20 anos de vida pública como gestor da área de infraestrutura. Médico e ex-secretário da Saúde, Frejat será o homem da confiança de Roriz no setor considerado estratégico. Veja a seguir o perfil e o que pensam os dois nomes mais fortes na disputa pela vice-governadoria.
“Experiência na vida pública”
Paulista de Catanduva, o deputado Tadeu Filippelli, presidente regional do PMDB, é formado em engenharia elétrica e administração de empresas. Começou na política ao lado de Joaquim Roriz, em cujos governos exerceu cargos de presidente da Sociedade de Habitação de Interesse Social, hoje Codhab, administrador de São Sebastião, secretário de Obras e chefe da Agência de Infraestrutura e Obras, quando coordenou seis secretarias. No terceiro mandato como deputado federal, ganhou expressão própria ao se aproximar do comando nacional do PMDB.
Na atual legislatura, foi vice-líder do governo Lula e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, uma das mais cobiçadas. Mostrou força no PMDB ao conseguir manter-se na presidência e levar a legenda para a coligação com o PT mesmo a contragosto de Roriz, com quem rompeu porque o ex-governador queria concorrer pelo partido ao quinto mandato ao Buriti. Entre 1995 e 1998, exerceu mandato como distrital, quando integrava a bancada de oposição ao governo Cristovam Buarque,que hoje está ao seu lado como candidato ao Senado pelo PDT, na chapa encabeçada por Agnelo Queiroz (PT).
Na opinião do senhor, para que serve um vice?
Depende do perfil de cada vice. Com o meu perfil, entendo que poderia contribuir com o governo em função da minha experiência ao longo da minha vida pública.
Qual será o papel do senhor no eventual governo?
Nesse momento, meu papel foi visto principalmente como parte das articulações políticas que permitiram fechar uma ampla aliança de partidos. No exercício do governo, poderei contribuir em diversas áreas. Tenho experiência administrativa, por exemplo, em obras, infra-estrutura, habitação e coordenação de secretarias e administrações regionais.
Por que o senhor foi escolhido?
Foi fruto de esforço que fizemos na montagem de uma grande coligação. As quatro pessoas que fazem parte da chapa majoritária foram citadas em algum momento para candidatura própria ao governo. O desenho que resultou dessa construção virou o atual formato.
Por que quis ser vice, se tinha possibilidade de se eleger deputado federal novamente?
Entendo que a construção da chapa levou em conta o próprio perfil de cada um e pela própria articulação feita ao longo dos entendimentos. Houve uma decorrência natural que resultou na escolha do vice que proporciona equilíbrio para a chapa toda.
Pode citar algum exemplo de vice que deu certo?
José Alencar. Deixou de ser um vice para se tornar um símbolo do Brasil e do brasileiro, um verdadeiro guerreiro.
Como é a relação do senhor com o candidato a governador?
Extremamente respeitosa, de grande empatia. Tenho convicção de que o respeito e admiração que tenho por ele, ele tem por mim.
Em caso de eleição, qual será o plano para a próxima campanha?
O futuro a Deus pertence.
Se perder, o que fará?
Continuarei trabalhando por Brasília, mesmo que seja na atividade privada, sempre no esforço para continuar ajudando a construir a nossa capital federal.
Vou comandar e orientar”
O cirurgião-geral especialista em Oncologia Jofran Frejat tem uma longa carreira pública. Está no quinto mandato como deputado federal e já foi quatro vezes secretário de Saúde, entre 1979 e 2002, nos governos de Aimé Lamaison, José Ornelas e Joaquim Roriz. Nessa seara, ele tem muita experiência. Praticamente toda a rede pública foi implantada sob a sua gestão. Por esse motivo, o parlamentar do PR foi escolhido para a segunda vaga mais importante da chapa encabeçada por Roriz.
Frejat foi ministro interino e secretário-geral do Ministério da Previdência na gestão do ex-senador Jarbas Passarinho. Também foi diretor-geral do Instituto de Medicina Legal (IML). Por isso, tem votos entre policiais civis e médicos. Nascido em Floriano, no Piauí, ele se mudou para o Rio de Janeiro aos 14 anos, onde estudou Medicina. Nas últimas duas décadas, Frejat só ficou for a dos cargos públicos entre 2003 e 2006 porque apesar de conquistar 433 mil votos não conseguiu se eleger senador em 2002. Eleito pelo PTB em 2006, ele migrou depois para o PR.
Na opinião do senhor, para que serve um vice?
Para substituir o governador nos impedimentos e colaborar no programa de governo que o titular estabelecer. Na saúde, quem vai dizer o que deve ser feito, sou eu.
Qual será o papel do senhor no eventual governo?
Serei participante, ativo em toda área da saúde. Vou comandar, orientar, escolher secretário, dar orientação de saúde com referência nacional e na área social também. Por exemplo, pretendemos criar programas para pessoa dependentes química e criar a Universidade do DF.
Por que o senhor foi escolhido?
O Roriz foi muito claro. Quando me chamou, disse que a questão mais grave é a saúde. Ele disse: ‘Preciso de alguém que possa resgatar a saúde’. Essa foi a razão do convite.
Por que quis ser vice, se tinha possibilidade de se eleger deputado federal novamente?
Já fui eleito deputado federal cinco vezes. Perdi uma eleição ao Senado, onde tive 433 mil votos mesmo sem tempo de televisão. Acho que posso fazer um bom trabalho no Executivo. Dos 63 centros de saúde, 56 foram feito por mim. Fiz quase toda a estrutura da rede pública de saúde. Passei esse último mandato na Câmara entristecido. O Poder Legislativo se enfraqueceu muito.
Pode citar algum exemplo de vice que deu certo?
O (Geraldo) Alckimin.
Como é a relação do senhor com o candidato a governador?
Boa, de respeito. Eu o respeito e ele me respeita também. Durante as vezes em que fui secretário, ele nunca propôs, sugeriu, nem insinuou qualquer irregularidade. Será que tudo que se diz dele é verdadeiro? Comigo nunca houve nada de errado. Ele nunca fez nem indicação.
Em caso de eleição, qual será o plano para a próxima campanha?
Não queria nem me candidatar mais. Gostaria de concluir e resgatar a saúde. Quero criar uma universidade temática, incluindo todas as áreas da saúde. Quero coroar minha vida pública. Mas não tenho perspectiva de mais mandatos.
Se perder, o que fará?
Tenho uma filha que vai fazer 10 anos. Vou cuidar dela. Tenho cinco netos. Vou aproveitá-los. Ainda não pude curti-los como queria.
Integrantes das coligações favoritas à conquista do Palácio do Buriti, Jofran Frejat (PR) e Tadeu Filippelli (PMDB) devem assumir importantes papéis na administração caso sejam eleitos
Ana Maria Campos
Publicação: 30/08/2010 08:30
Qualquer que seja o vitorioso nas urnas em 3 de outubro, o vice terá participação especial na próxima administração. Os deputados federais Jofran Frejat (PR) e Tadeu Filippelli (PMDB), que integram respectivamente as chapas encabeçadas por Joaquim Roriz (PSC) e Agnelo Queiroz (PT), líderes na corrida ao Governo do Distrito Federal, não serão meros coadjuvantes.
Os dois têm participado de todos os principais eventos de campanha e da mesma forma se preparam para trabalhar muito nos próximos quatro anos. No terceiro mandato na Câmara dos Deputados, o peemedebista pretende usar a experiência adquirida ao longo de 20 anos de vida pública como gestor da área de infraestrutura. Médico e ex-secretário da Saúde, Frejat será o homem da confiança de Roriz no setor considerado estratégico. Veja a seguir o perfil e o que pensam os dois nomes mais fortes na disputa pela vice-governadoria.
“Experiência na vida pública”
Paulista de Catanduva, o deputado Tadeu Filippelli, presidente regional do PMDB, é formado em engenharia elétrica e administração de empresas. Começou na política ao lado de Joaquim Roriz, em cujos governos exerceu cargos de presidente da Sociedade de Habitação de Interesse Social, hoje Codhab, administrador de São Sebastião, secretário de Obras e chefe da Agência de Infraestrutura e Obras, quando coordenou seis secretarias. No terceiro mandato como deputado federal, ganhou expressão própria ao se aproximar do comando nacional do PMDB.
Na atual legislatura, foi vice-líder do governo Lula e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, uma das mais cobiçadas. Mostrou força no PMDB ao conseguir manter-se na presidência e levar a legenda para a coligação com o PT mesmo a contragosto de Roriz, com quem rompeu porque o ex-governador queria concorrer pelo partido ao quinto mandato ao Buriti. Entre 1995 e 1998, exerceu mandato como distrital, quando integrava a bancada de oposição ao governo Cristovam Buarque,que hoje está ao seu lado como candidato ao Senado pelo PDT, na chapa encabeçada por Agnelo Queiroz (PT).
Na opinião do senhor, para que serve um vice?
Depende do perfil de cada vice. Com o meu perfil, entendo que poderia contribuir com o governo em função da minha experiência ao longo da minha vida pública.
Qual será o papel do senhor no eventual governo?
Nesse momento, meu papel foi visto principalmente como parte das articulações políticas que permitiram fechar uma ampla aliança de partidos. No exercício do governo, poderei contribuir em diversas áreas. Tenho experiência administrativa, por exemplo, em obras, infra-estrutura, habitação e coordenação de secretarias e administrações regionais.
Por que o senhor foi escolhido?
Foi fruto de esforço que fizemos na montagem de uma grande coligação. As quatro pessoas que fazem parte da chapa majoritária foram citadas em algum momento para candidatura própria ao governo. O desenho que resultou dessa construção virou o atual formato.
Por que quis ser vice, se tinha possibilidade de se eleger deputado federal novamente?
Entendo que a construção da chapa levou em conta o próprio perfil de cada um e pela própria articulação feita ao longo dos entendimentos. Houve uma decorrência natural que resultou na escolha do vice que proporciona equilíbrio para a chapa toda.
Pode citar algum exemplo de vice que deu certo?
José Alencar. Deixou de ser um vice para se tornar um símbolo do Brasil e do brasileiro, um verdadeiro guerreiro.
Como é a relação do senhor com o candidato a governador?
Extremamente respeitosa, de grande empatia. Tenho convicção de que o respeito e admiração que tenho por ele, ele tem por mim.
Em caso de eleição, qual será o plano para a próxima campanha?
O futuro a Deus pertence.
Se perder, o que fará?
Continuarei trabalhando por Brasília, mesmo que seja na atividade privada, sempre no esforço para continuar ajudando a construir a nossa capital federal.
Vou comandar e orientar”
O cirurgião-geral especialista em Oncologia Jofran Frejat tem uma longa carreira pública. Está no quinto mandato como deputado federal e já foi quatro vezes secretário de Saúde, entre 1979 e 2002, nos governos de Aimé Lamaison, José Ornelas e Joaquim Roriz. Nessa seara, ele tem muita experiência. Praticamente toda a rede pública foi implantada sob a sua gestão. Por esse motivo, o parlamentar do PR foi escolhido para a segunda vaga mais importante da chapa encabeçada por Roriz.
Frejat foi ministro interino e secretário-geral do Ministério da Previdência na gestão do ex-senador Jarbas Passarinho. Também foi diretor-geral do Instituto de Medicina Legal (IML). Por isso, tem votos entre policiais civis e médicos. Nascido em Floriano, no Piauí, ele se mudou para o Rio de Janeiro aos 14 anos, onde estudou Medicina. Nas últimas duas décadas, Frejat só ficou for a dos cargos públicos entre 2003 e 2006 porque apesar de conquistar 433 mil votos não conseguiu se eleger senador em 2002. Eleito pelo PTB em 2006, ele migrou depois para o PR.
Na opinião do senhor, para que serve um vice?
Para substituir o governador nos impedimentos e colaborar no programa de governo que o titular estabelecer. Na saúde, quem vai dizer o que deve ser feito, sou eu.
Qual será o papel do senhor no eventual governo?
Serei participante, ativo em toda área da saúde. Vou comandar, orientar, escolher secretário, dar orientação de saúde com referência nacional e na área social também. Por exemplo, pretendemos criar programas para pessoa dependentes química e criar a Universidade do DF.
Por que o senhor foi escolhido?
O Roriz foi muito claro. Quando me chamou, disse que a questão mais grave é a saúde. Ele disse: ‘Preciso de alguém que possa resgatar a saúde’. Essa foi a razão do convite.
Por que quis ser vice, se tinha possibilidade de se eleger deputado federal novamente?
Já fui eleito deputado federal cinco vezes. Perdi uma eleição ao Senado, onde tive 433 mil votos mesmo sem tempo de televisão. Acho que posso fazer um bom trabalho no Executivo. Dos 63 centros de saúde, 56 foram feito por mim. Fiz quase toda a estrutura da rede pública de saúde. Passei esse último mandato na Câmara entristecido. O Poder Legislativo se enfraqueceu muito.
Pode citar algum exemplo de vice que deu certo?
O (Geraldo) Alckimin.
Como é a relação do senhor com o candidato a governador?
Boa, de respeito. Eu o respeito e ele me respeita também. Durante as vezes em que fui secretário, ele nunca propôs, sugeriu, nem insinuou qualquer irregularidade. Será que tudo que se diz dele é verdadeiro? Comigo nunca houve nada de errado. Ele nunca fez nem indicação.
Em caso de eleição, qual será o plano para a próxima campanha?
Não queria nem me candidatar mais. Gostaria de concluir e resgatar a saúde. Quero criar uma universidade temática, incluindo todas as áreas da saúde. Quero coroar minha vida pública. Mas não tenho perspectiva de mais mandatos.
Se perder, o que fará?
Tenho uma filha que vai fazer 10 anos. Vou cuidar dela. Tenho cinco netos. Vou aproveitá-los. Ainda não pude curti-los como queria.
Cabo Patrício se reúne com agentes comunitários de saúde
Na manhã de sábado (28), o deputado Cabo Patrício esteve reunido com agentes comunitários de saúde do Riacho Fundo II. A queixa da categoria é em relação ao regime trabalhista ao qual estão submetidos, já que não existe estabilidade. Patrício se comprometeu a ajudar, elaborando um projeto de lei para ser aprovado no Congresso Nacional. “Minha sugestão é que comecemos pelo Senado, onde a articulação é mais fácil. O trabalho preventivo de saúde que esses profissionais fazem precisa ser valorizado”, afirmou.
Cabo Patrício: Apoiadores invadem Ceilândia
Durante toda a manhã de sábado (28), apoiadores do deputado Cabo Patrício percorreram a Ceilândia, na altura da QNM, para divulgar o trabalho do parlamentar. Patrício se juntou a eles no fim de manhã e aproveitou para fazer corpo a corpo pela cidade, que é o maior colégio eleitoral do DF. Em seguida,Patrício almoçou no Bar do Paraíba. Frequentador assíduo do local, Patrício foi recebido pelos donos, Otávio e Noilda, e aproveitou para saborear as delícias da culinária nordestina.
Agnelo recebe apoios e rebate acusações de Roriz
Petista atribui agressões ao desespero do adversário, depois dos recentes resultados de pesquisas que mostram crescimento significativo de Agnelo
O candidato ao GDF Agnelo Queiroz (PT) se encontrou hoje de manhã com apoiadores de sua candidatura do Corpo de Bombeiros e aproveitou para rebater os ataques que Joaquim Roriz (PSC) vem promovendo contra ele. Agnelo acredita que Roriz está desesperado e se sentindo derrotado. “São ataques sem fundamento. Isso só mostra o quanto ele não tem compromisso com o povo. Confio que o povo resolva”. Ele anunciou em primeira mão que vai processar criminalmente o adversário. “A Lei da Ficha Limpa é um clamor da população. Ele nem sequer tem a ficha limpa, não pode ser governador novamente. Vou entrar com um processo contra ele e um pedido de direito de resposta”, contou o candidato do PT.
Segundo Agnelo, não há inquérito algum contra ele, por ser um candidato ficha-limpa, ao contrário do adversário. O petista afirma ter documentos do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Corregedoria-Geral da União (CGU) comprovando isso.
Seguindo sua agenda normal, Agnelo recebeu das mãos de Japhet Pereira, presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros, dois documentos com os anseios dos profissionais. Em seu comitê majoritário, também estavam presentes os candidatos ao Senado Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PDB), além de muitos oficiais do Corpo de Bombeiros.
Demandas – “São dois documentos. O primeiro tem propostas do Programa Salvar. No outro há melhorias em nosso serviço. Todas são baseadas em trabalhos técnico-científicos e em pesquisas de opinião. Agnelo prometeu, agora estamos confiantes que ele cumpra”, explicou Japhet Pereira. O candidato agradeceu a contribuição dos oficiais. “Estamos construindo um diálogo para trabalharamos juntos a melhoria do DF. Vamos errar menos, ouvindo muito mais. Respeito muito os bombeiros pelo serviço prestado à população. Quando garantimos a segurança pública, prezamos pela vida e desenvolvimento econômico. São investimentos”, discursou.
Candidatos ao Senado elogiam Corpo de Bombeiros
Cristovam Buarque disse que lutará com Agnelo por todas as melhorias reivindicadas. “Desde meu governo, tenho uma relação fraterna com os bombeiros do DF. Tenho envolvimento com os profissionais, cidadãos e amigos que todos eles são. Usem a mesma coragem que vocês têm para subir uma escada em momento de perigo para afastar Roriz, Fraga e Abadia”, brincou o candidato do PDT. Rodrigo Rollemberg lembrou uma frase de Lula. “Toda criança já sonhou em ser bombeiro. Sabemos da importância deste imaginário. Com tantos focos de incêndios no DF, não temos uma corporação pronta para atender a população. Vamos lutar junto com Agnelo para que as melhorias pedidas sejam atendidas até ano que vem”.
O candidato ao GDF Agnelo Queiroz (PT) se encontrou hoje de manhã com apoiadores de sua candidatura do Corpo de Bombeiros e aproveitou para rebater os ataques que Joaquim Roriz (PSC) vem promovendo contra ele. Agnelo acredita que Roriz está desesperado e se sentindo derrotado. “São ataques sem fundamento. Isso só mostra o quanto ele não tem compromisso com o povo. Confio que o povo resolva”. Ele anunciou em primeira mão que vai processar criminalmente o adversário. “A Lei da Ficha Limpa é um clamor da população. Ele nem sequer tem a ficha limpa, não pode ser governador novamente. Vou entrar com um processo contra ele e um pedido de direito de resposta”, contou o candidato do PT.
Segundo Agnelo, não há inquérito algum contra ele, por ser um candidato ficha-limpa, ao contrário do adversário. O petista afirma ter documentos do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Corregedoria-Geral da União (CGU) comprovando isso.
Seguindo sua agenda normal, Agnelo recebeu das mãos de Japhet Pereira, presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros, dois documentos com os anseios dos profissionais. Em seu comitê majoritário, também estavam presentes os candidatos ao Senado Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PDB), além de muitos oficiais do Corpo de Bombeiros.
Demandas – “São dois documentos. O primeiro tem propostas do Programa Salvar. No outro há melhorias em nosso serviço. Todas são baseadas em trabalhos técnico-científicos e em pesquisas de opinião. Agnelo prometeu, agora estamos confiantes que ele cumpra”, explicou Japhet Pereira. O candidato agradeceu a contribuição dos oficiais. “Estamos construindo um diálogo para trabalharamos juntos a melhoria do DF. Vamos errar menos, ouvindo muito mais. Respeito muito os bombeiros pelo serviço prestado à população. Quando garantimos a segurança pública, prezamos pela vida e desenvolvimento econômico. São investimentos”, discursou.
Candidatos ao Senado elogiam Corpo de Bombeiros
Cristovam Buarque disse que lutará com Agnelo por todas as melhorias reivindicadas. “Desde meu governo, tenho uma relação fraterna com os bombeiros do DF. Tenho envolvimento com os profissionais, cidadãos e amigos que todos eles são. Usem a mesma coragem que vocês têm para subir uma escada em momento de perigo para afastar Roriz, Fraga e Abadia”, brincou o candidato do PDT. Rodrigo Rollemberg lembrou uma frase de Lula. “Toda criança já sonhou em ser bombeiro. Sabemos da importância deste imaginário. Com tantos focos de incêndios no DF, não temos uma corporação pronta para atender a população. Vamos lutar junto com Agnelo para que as melhorias pedidas sejam atendidas até ano que vem”.
Coligação de Agnelo na frente em nova pesquisa
em 31/08/2010 por Donny Silva
ELEIÇÕES 2010 – DISTRITO FEDERAL
Soma: Pesquisa para a Câmara dos Deputados
A pesquisa do Instituto Soma divulgada hoje mostra que o deputado distrital Reguffe (PDT) continua liderando a corrida por uma vaga na Câmara dos Deputados. Ele tem 4,9% da preferência dos eleitores. O segundo colocado é Paulo Tadeu (PT). Jaqueline Roriz (PMN), Laerte Bessa (PSC) e Izalci Lucas (PR), da coligação do candidato Joaquim Roriz (PSC) aparecem muito bem nesta pesquisa. Confira a lista dos sete primeiros colocados:
Reguffe – 4,9%
Paulo Tadeu – 2,4%
Magela – 2,3%
Jaqueline Roriz – 2,2%
Laerte Bessa – 1,2%
Erika Kokay – 1,2%
Izalci – 1,1%
ELEIÇÕES 2010 – DISTRITO FEDERAL
Soma: Pesquisa para a Câmara dos Deputados
A pesquisa do Instituto Soma divulgada hoje mostra que o deputado distrital Reguffe (PDT) continua liderando a corrida por uma vaga na Câmara dos Deputados. Ele tem 4,9% da preferência dos eleitores. O segundo colocado é Paulo Tadeu (PT). Jaqueline Roriz (PMN), Laerte Bessa (PSC) e Izalci Lucas (PR), da coligação do candidato Joaquim Roriz (PSC) aparecem muito bem nesta pesquisa. Confira a lista dos sete primeiros colocados:
Reguffe – 4,9%
Paulo Tadeu – 2,4%
Magela – 2,3%
Jaqueline Roriz – 2,2%
Laerte Bessa – 1,2%
Erika Kokay – 1,2%
Izalci – 1,1%
Beirute sempre presente
Depois de percorrer o Eixão em um passeio de bicicleta de campanha, o petista Agnelo Queiroz e seus colegas de chapa majoritária - Tadeu Filippelli (PMDB) e Rodrigo Rollemberg (PSB) - fizeram uma parada no bar e restaurante Beirute da 109 Sul para descansar e comemorar a viradas registrada em pesquisas da última semana. Agnelo foi recebido pessoalmente por Chiquinho, dono do Beirute, e ganhou o livro comemorativo de aniversário do bar mais tradicional de Brasília, que foi recém-editado. Chiquinho ainda deu um depoimento para o produção da campanha de Agnelo, falando do orgulho pelo Beirute ser um espaço democrático, palco da história da capital.
TSE decide hoje destino de Roriz e Jáder Barbalho - Portal R7
Christina Lemos, colunista do R7
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve julgar nesta terça os recursos contra a impugnação dos registros das candidaturas de Joaquim Roriz, candidato ao governo do Distrito Federal, pelo PSC, e de Jáder Barbalho, que concorre ao senado pelo Pará. Pela Lei da Ficha Limpa, ambos ficaram inelegíveis pelo mesmo motivo: renunciaram ao mandato de senador para escapar da cassação. A renúncia de Roriz foi em 2007 e a de Jáder, em 2001.
Deixe seu comentário no blog da Christina Lemos
Enquanto Roriz teve a candidatura barrada pelo TER-DF (Tribunal Regional Eleitoral do DF), a de Jáder Barbalho foi autorizada pela justiça eleitoral do Pará. Os dois julgamentos definirão a jurisprudência neste aspecto da Lei da Ficha Limpa, isto é, estabelecerão uma regra que tende a ser seguida daqui para frente na interpretação deste ponto da nova legislação.
Roriz, que governou o Distrito Federal por quatorze anos, começa a perder a dianteira nas intenções de voto que, no início da disputa, lhe garantiam vitória no primeiro turno. Após sucessivas derrotas na justiça eleitoral, o ex-governador viu seu favoritismo virar pó, com o crescimento do adversário petista, Agnelo Queiroz, ex-ministro de Lula.
Roriz está preparado para uma eventual derrota no TSE, que já é dada como certa, e já elabora argumentos para reclamar junto so STF . O TSE sinalizou em decisões anteriores que pretende aplicar de forma ampla as restrições previstas na Ficha Limpa. A expectativa de Roriz é recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e seguir disputando a eleição.
Barbalho tenta voltar ao Senado após longo período no ostracismo, como deputado peemedebista com poder de influência restrita à bancada estadual. Com chances de se eleger, o paraense aposta tudo numa decisão favorável da justiça eleitoral para recuperar o cacife político perdido em decorrência de escândalos de corrupção e desavenças com adversários, como o falecido Antônio Carlos Maganhães. Também deve seguir até o Supremo para obter decisão definitiva.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve julgar nesta terça os recursos contra a impugnação dos registros das candidaturas de Joaquim Roriz, candidato ao governo do Distrito Federal, pelo PSC, e de Jáder Barbalho, que concorre ao senado pelo Pará. Pela Lei da Ficha Limpa, ambos ficaram inelegíveis pelo mesmo motivo: renunciaram ao mandato de senador para escapar da cassação. A renúncia de Roriz foi em 2007 e a de Jáder, em 2001.
Deixe seu comentário no blog da Christina Lemos
Enquanto Roriz teve a candidatura barrada pelo TER-DF (Tribunal Regional Eleitoral do DF), a de Jáder Barbalho foi autorizada pela justiça eleitoral do Pará. Os dois julgamentos definirão a jurisprudência neste aspecto da Lei da Ficha Limpa, isto é, estabelecerão uma regra que tende a ser seguida daqui para frente na interpretação deste ponto da nova legislação.
Roriz, que governou o Distrito Federal por quatorze anos, começa a perder a dianteira nas intenções de voto que, no início da disputa, lhe garantiam vitória no primeiro turno. Após sucessivas derrotas na justiça eleitoral, o ex-governador viu seu favoritismo virar pó, com o crescimento do adversário petista, Agnelo Queiroz, ex-ministro de Lula.
Roriz está preparado para uma eventual derrota no TSE, que já é dada como certa, e já elabora argumentos para reclamar junto so STF . O TSE sinalizou em decisões anteriores que pretende aplicar de forma ampla as restrições previstas na Ficha Limpa. A expectativa de Roriz é recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e seguir disputando a eleição.
Barbalho tenta voltar ao Senado após longo período no ostracismo, como deputado peemedebista com poder de influência restrita à bancada estadual. Com chances de se eleger, o paraense aposta tudo numa decisão favorável da justiça eleitoral para recuperar o cacife político perdido em decorrência de escândalos de corrupção e desavenças com adversários, como o falecido Antônio Carlos Maganhães. Também deve seguir até o Supremo para obter decisão definitiva.
Agnelo vai contratar mais Bombeiros
31/08/2010
O candidato da coligação Novo caminho ao governo do DF, Agnelo Queiroz, conversou com Bombeiros, hoje pela manhã, no comitê central. O candidato recebeu o apoio da corporação e propostas ao Plano de Governo
O candidato assegurou que vai fortalecer a corporação: “Hoje, temos uma carência de mais de mil profissionais, então vamos fazer concurso para contratar mais Bombeiros, vamos equipar melhor. A Capital tem que ser segura.” Sobre as propostas de governo que vem recebendo de todos os setores, Agnelo falou: “Nosso governo vai errar menos porque vai ouvir mais.”
31/08/2010
O candidato da coligação Novo caminho ao governo do DF, Agnelo Queiroz, conversou com Bombeiros, hoje pela manhã, no comitê central. O candidato recebeu o apoio da corporação e propostas ao Plano de Governo
O candidato assegurou que vai fortalecer a corporação: “Hoje, temos uma carência de mais de mil profissionais, então vamos fazer concurso para contratar mais Bombeiros, vamos equipar melhor. A Capital tem que ser segura.” Sobre as propostas de governo que vem recebendo de todos os setores, Agnelo falou: “Nosso governo vai errar menos porque vai ouvir mais.”
Jornal de extrema direita fez propaganda para José Serra e tenta constranger Dilma
A Globo bem que tentou colocar Dilma em saia justa. A Globo fez mais uma vez um descaradamento apoio ao tucano José Serra, candidato da imprensa. O jornal de extrema direita, questionou nesta terça-feira (31) em entrevista no Jornal da Globo a candidata Dilma sobre vazamento. Dilma Rousseff, lembrouque os tucanos de tem expressiva tradição em vazamentos e grampos durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Considero que é absolutamente injustificado que uma pessoa acuse outra sem apresentar prova”, disse Dilma;“Se essa situação for colocada dessa forma, o partido do candidato meu adversário tem uma trajetória de vazamentos e grampos absolutamente expressiva.”
“Vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil às vésperas da votação da emenda da reeleição. Os grampos que existiram no BNDES”, disse Dilma, em referência ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que foi pivô de uma série de grampos promovidos por membros do próprio governo de FHC, durante o processo de privatização da Telebrás.
“Também há os grampos feitos junto ao próprio gabinete do secretário da Presidência da República. Eu jamais usei esses episódios para tornar o meu adversário suspeito de qualquer coisa, porque não acho correto. Mas também não concordo que me acusem ou acusem minha campanha”, afirmou a presidenciável.
Dilma também disse que não está negociando cargos em um eventual governo. “Eu não tenho discutido o futuro governo, por uma questão de respeito com a população. Para começar a discutir o governo, eu teria de estar eleita”, afirmou.
O jornal requentou o discurso de José Serra, o das Farc. Dilma falou que a posição do governo do Presidente Lula “sempre foi” de considerar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) como entidade ligada à criminalidade e ao narcotráfico. “Brasil a gente tem de perder essa visão um tanto quanto conspiradora. Se não se conversar, você não consegue, inclusive, a paz”, afirmou Dilma.
A Globo bem que tentou colocar Dilma em saia justa. A Globo fez mais uma vez um descaradamento apoio ao tucano José Serra, candidato da imprensa. O jornal de extrema direita, questionou nesta terça-feira (31) em entrevista no Jornal da Globo a candidata Dilma sobre vazamento. Dilma Rousseff, lembrouque os tucanos de tem expressiva tradição em vazamentos e grampos durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Considero que é absolutamente injustificado que uma pessoa acuse outra sem apresentar prova”, disse Dilma;“Se essa situação for colocada dessa forma, o partido do candidato meu adversário tem uma trajetória de vazamentos e grampos absolutamente expressiva.”
“Vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil às vésperas da votação da emenda da reeleição. Os grampos que existiram no BNDES”, disse Dilma, em referência ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que foi pivô de uma série de grampos promovidos por membros do próprio governo de FHC, durante o processo de privatização da Telebrás.
“Também há os grampos feitos junto ao próprio gabinete do secretário da Presidência da República. Eu jamais usei esses episódios para tornar o meu adversário suspeito de qualquer coisa, porque não acho correto. Mas também não concordo que me acusem ou acusem minha campanha”, afirmou a presidenciável.
Dilma também disse que não está negociando cargos em um eventual governo. “Eu não tenho discutido o futuro governo, por uma questão de respeito com a população. Para começar a discutir o governo, eu teria de estar eleita”, afirmou.
O jornal requentou o discurso de José Serra, o das Farc. Dilma falou que a posição do governo do Presidente Lula “sempre foi” de considerar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) como entidade ligada à criminalidade e ao narcotráfico. “Brasil a gente tem de perder essa visão um tanto quanto conspiradora. Se não se conversar, você não consegue, inclusive, a paz”, afirmou Dilma.
Queda da desigualdade de renda no país coloca mais 31, 9 milhões no mercado
"No futuro, as pessoas não olharão Lula como o novo Getúlio Vargas. Mas entenderão Vargas como o Lula do passado. O presidente encarna a principal mudança por que passou o Brasil nos últimos anos, ele é a nova classe média. Lula é o Nelson Mandela tupiniquim". A análise é de Marcelo Néri, economista da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) e um dos maiores especialistas em política social do país.
"Na última década, a desigualdade de renda caiu como nunca em nossa história. O equivalente a 31,9 milhões de pessoas ascenderam à classe C, ingressando no mercado consumidor, ampliando a capacidade de nossa economia crescer", avalia Neri, para quem, no entanto, o futuro do país está nas classes A e B. "Quando terminarmos o processo de transferir pessoas das classes D e E para a C, passaremos a transferi-las da C para cima, o que gerará maior pressão sobre os ricos."
A percepção de Neri não é isolada. Durante seminário realizado ontem pela Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, economistas e cientistas políticos configuraram o atual momento da economia brasileira como "privilegiado". Para o cientista político André Singer, as condições econômicas e sociais estão próximas do período do New Deal, nos Estados Unidos, quando o governo americano, por meio de gastos em programas de amparo social e em obras de infraestrutura, impulsionou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) após o "crash" de 1929. "Para ir além", disse Singer, "é indispensável manter a elevação do salário mínimo".
O processo virtuoso, conforme avaliação dos participantes do debate, está assentado em "pontos-chave", como denominou Neri. Segundo números do economista da FGV, a renda oriunda do trabalho respondeu por 67% da redução na desigualdade, a frente dos 17% oriundos de programas de transferência direta de renda, como Bolsa Família, e dos 15,7% provenientes da Previdência Social . "O tripé é este", diz Singer, "quer dizer, aumento do emprego, seguido de gastos com pobreza extrema e aposentadorias".
Este quadro, no entanto, também revela problemas. "Do ponto de vista do crescimento acelerado combinado com redução da desigualdade, o jogo como está colocado hoje é preocupante", avalia Mariano Laplane, economista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ficamos por quase 30 anos completamente à margem do desenvolvimento. O mundo moveu seu eixo tecnológico e industrial para os países asiáticos, ao longo dos anos 1970, e nós ficamos parados, assistindo isso tudo", afirma.
A lógica de Laplane, compartilhada por outros economistas da FGV, é que o ritmo acelerado do PIB - que neste ano, segundo estimativas do governo, deve passar por ampliação de 7%, a maior em 24 anos - não se sustentará, uma vez que o parque industrial brasileiro é pouco desenvolvido tecnologicamente, quando comparado com outros países, como a China.
"Os ganhos de produtividade que nossa indústria fez após a abertura comercial, em 1990, são claramente incapazes de fazer frente aos competidores externos", avalia Laplane, para quem a ampliação do mercado de trabalho passa, principalmente, por maior oferta de empregos no setor industrial.
"Nos próximos dez anos, nosso crescimento será focado no mercado interno. Se não quisermos que a renda que estamos dividindo vaze para o exterior, por meio do consumo de importados, é preciso atenção maior com a indústria", raciocina Paulo Gala, economista da FGV-SP.
A pressão por mudanças, no entanto, ocorrerá de forma difusa, avaliam Neri e Singer. Para este, a nova classe média é "parcialmente conservadora", uma vez que quer continuar ascendendo socialmente, mas deseja que isso ocorra dentro da ordem, sem radicalizações. "Seja para fortalecer o processo de redução da pobreza, seja para efetuar mudanças do lado econômico, como alterar o câmbio e reduzir os juros, o Estado têm diante de si um novo proletariado, que está no setor de serviços, como os operadores de telemarketing", diz Singer.
Para Neri, a nova classe média "não precisa tanto do Estado quanto os mais pobres", assim, passa a ser natural que o Estado "foque mais em políticas sociais aos mais necessitados, deixando a classe ascendente com margem para desenvolvimento próprio".Valor Econômico
"No futuro, as pessoas não olharão Lula como o novo Getúlio Vargas. Mas entenderão Vargas como o Lula do passado. O presidente encarna a principal mudança por que passou o Brasil nos últimos anos, ele é a nova classe média. Lula é o Nelson Mandela tupiniquim". A análise é de Marcelo Néri, economista da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) e um dos maiores especialistas em política social do país.
"Na última década, a desigualdade de renda caiu como nunca em nossa história. O equivalente a 31,9 milhões de pessoas ascenderam à classe C, ingressando no mercado consumidor, ampliando a capacidade de nossa economia crescer", avalia Neri, para quem, no entanto, o futuro do país está nas classes A e B. "Quando terminarmos o processo de transferir pessoas das classes D e E para a C, passaremos a transferi-las da C para cima, o que gerará maior pressão sobre os ricos."
A percepção de Neri não é isolada. Durante seminário realizado ontem pela Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, economistas e cientistas políticos configuraram o atual momento da economia brasileira como "privilegiado". Para o cientista político André Singer, as condições econômicas e sociais estão próximas do período do New Deal, nos Estados Unidos, quando o governo americano, por meio de gastos em programas de amparo social e em obras de infraestrutura, impulsionou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) após o "crash" de 1929. "Para ir além", disse Singer, "é indispensável manter a elevação do salário mínimo".
O processo virtuoso, conforme avaliação dos participantes do debate, está assentado em "pontos-chave", como denominou Neri. Segundo números do economista da FGV, a renda oriunda do trabalho respondeu por 67% da redução na desigualdade, a frente dos 17% oriundos de programas de transferência direta de renda, como Bolsa Família, e dos 15,7% provenientes da Previdência Social . "O tripé é este", diz Singer, "quer dizer, aumento do emprego, seguido de gastos com pobreza extrema e aposentadorias".
Este quadro, no entanto, também revela problemas. "Do ponto de vista do crescimento acelerado combinado com redução da desigualdade, o jogo como está colocado hoje é preocupante", avalia Mariano Laplane, economista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ficamos por quase 30 anos completamente à margem do desenvolvimento. O mundo moveu seu eixo tecnológico e industrial para os países asiáticos, ao longo dos anos 1970, e nós ficamos parados, assistindo isso tudo", afirma.
A lógica de Laplane, compartilhada por outros economistas da FGV, é que o ritmo acelerado do PIB - que neste ano, segundo estimativas do governo, deve passar por ampliação de 7%, a maior em 24 anos - não se sustentará, uma vez que o parque industrial brasileiro é pouco desenvolvido tecnologicamente, quando comparado com outros países, como a China.
"Os ganhos de produtividade que nossa indústria fez após a abertura comercial, em 1990, são claramente incapazes de fazer frente aos competidores externos", avalia Laplane, para quem a ampliação do mercado de trabalho passa, principalmente, por maior oferta de empregos no setor industrial.
"Nos próximos dez anos, nosso crescimento será focado no mercado interno. Se não quisermos que a renda que estamos dividindo vaze para o exterior, por meio do consumo de importados, é preciso atenção maior com a indústria", raciocina Paulo Gala, economista da FGV-SP.
A pressão por mudanças, no entanto, ocorrerá de forma difusa, avaliam Neri e Singer. Para este, a nova classe média é "parcialmente conservadora", uma vez que quer continuar ascendendo socialmente, mas deseja que isso ocorra dentro da ordem, sem radicalizações. "Seja para fortalecer o processo de redução da pobreza, seja para efetuar mudanças do lado econômico, como alterar o câmbio e reduzir os juros, o Estado têm diante de si um novo proletariado, que está no setor de serviços, como os operadores de telemarketing", diz Singer.
Para Neri, a nova classe média "não precisa tanto do Estado quanto os mais pobres", assim, passa a ser natural que o Estado "foque mais em políticas sociais aos mais necessitados, deixando a classe ascendente com margem para desenvolvimento próprio".Valor Econômico
"Não é Zé"
Falando a economistas, manchete no iG, FHC fez "críticas ao marketing e ao fato de Serra ter aparecido ao lado de Lula". Disse que "Serra não é Zé" e "deixou a sensação de que não nutre mais esperança na vitória do Zé Serra". E a pressão em torno de um governo Dilma chegou ao mercado, mundo afora. Em longo despacho da Bloomberg, "Pimco deixa Palocci fazer de Rousseff a favorita do mercado". Em suma, "o maior fundo do mundo" tornou os títulos brasileiros os "preferidos" por causa de sua "confiança em Palocci". No dizer do presidente do Pimco, Mohamed El-Erian, que "visitou o Brasil no último mês", foi "a mão firme de Palocci que nos deu confiança para criar raízes profundas". Noutro longo despacho da Bloomberg, sobre a queda nos juros de longo prazo, El-Erian diz que o país vive uma "etapa de erupção de desenvolvimento".
No colombiano "El Tiempo", em "seu primeiro destino oficial" o presidente "se reunirá com Lula, empresários e com candidatos presidenciais", pela ordem, "Dilma Rousseff e José Serra". Na explicação da chanceler María Holguín, também via agências, "pela importância estratégica que tem o Brasil na região, era prioritário que houvesse uma primeira conversa entre os presidentes Lula da Silva e Juan Manuel Santos". No despacho "Santos visita Brasil em sua primeira viagem", a espanhola Efe registrou que um dos temas será a "segurança fronteiriça", com a cobrança colombiana de que seja "responsabilidade de todos".
No título da reportagem postada pelo "New York Times", "Brasil dá primeiro susto nos EUA". Da AP, "EUA sobrevivem ao Brasil". Da Reuters, "Brasil quase derrubou EUA". Da Efe, "Brasil meteu medo nos EUA"
No TechCrunch, "Quer entrar no mundo de gastos da web no Brasil? Aprenda português ou desista". O site destaca que é na América Latina que a web mais cresce no mundo, já chegando, por exemplo, à "metade da população de internet da América do Norte". E o Brasil está na vanguarda. Mas o país é "patriótico" no acesso de sites, "majoritariamente em português", e nas compras: só 35% dos internautas latino-americanos são brasileiros, mas eles respondem por 61% das compras -e 95% delas são em sites locais.Nelson de sá
Falando a economistas, manchete no iG, FHC fez "críticas ao marketing e ao fato de Serra ter aparecido ao lado de Lula". Disse que "Serra não é Zé" e "deixou a sensação de que não nutre mais esperança na vitória do Zé Serra". E a pressão em torno de um governo Dilma chegou ao mercado, mundo afora. Em longo despacho da Bloomberg, "Pimco deixa Palocci fazer de Rousseff a favorita do mercado". Em suma, "o maior fundo do mundo" tornou os títulos brasileiros os "preferidos" por causa de sua "confiança em Palocci". No dizer do presidente do Pimco, Mohamed El-Erian, que "visitou o Brasil no último mês", foi "a mão firme de Palocci que nos deu confiança para criar raízes profundas". Noutro longo despacho da Bloomberg, sobre a queda nos juros de longo prazo, El-Erian diz que o país vive uma "etapa de erupção de desenvolvimento".
No colombiano "El Tiempo", em "seu primeiro destino oficial" o presidente "se reunirá com Lula, empresários e com candidatos presidenciais", pela ordem, "Dilma Rousseff e José Serra". Na explicação da chanceler María Holguín, também via agências, "pela importância estratégica que tem o Brasil na região, era prioritário que houvesse uma primeira conversa entre os presidentes Lula da Silva e Juan Manuel Santos". No despacho "Santos visita Brasil em sua primeira viagem", a espanhola Efe registrou que um dos temas será a "segurança fronteiriça", com a cobrança colombiana de que seja "responsabilidade de todos".
No título da reportagem postada pelo "New York Times", "Brasil dá primeiro susto nos EUA". Da AP, "EUA sobrevivem ao Brasil". Da Reuters, "Brasil quase derrubou EUA". Da Efe, "Brasil meteu medo nos EUA"
No TechCrunch, "Quer entrar no mundo de gastos da web no Brasil? Aprenda português ou desista". O site destaca que é na América Latina que a web mais cresce no mundo, já chegando, por exemplo, à "metade da população de internet da América do Norte". E o Brasil está na vanguarda. Mas o país é "patriótico" no acesso de sites, "majoritariamente em português", e nas compras: só 35% dos internautas latino-americanos são brasileiros, mas eles respondem por 61% das compras -e 95% delas são em sites locais.Nelson de sá
Roriz e Agnelo traçam metas para a reta final
Carla Rodrigues
carla.rodrigues@jornaldebrasilia.com.br
Depois de empatarem nas pesquisas de intenção de voto, segundo o Datafolha e o Ibope, os dois principais candidatos ao Governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) e Joaquim Roriz (PSC), traçam as estratégias para consolidarem a liderança nestes pouco mais de 30 dias que restam até as eleições. Por vias diferentes, vão a partir de agora fazer de tudo para conquistar os votos que faltam. Para tanto, apostam em várias ferramentas de apoio.
A assessoria do candidato do PSC destaca que o mote da campanha é "Um político que faz". Por isso, sem medo da impugnação definitiva – a candidatura de Roriz está sub judice, recusada que foi pelo Tribunal Regional Eleitoral e aguardando julgamento no Tribunal Superior Eleitoral –, os programas e os discursos salientarão ainda mais as obras foram feitas quando esteve à frente do GDF.
"Nosso combustível é a possibilidade de vitória ainda no primeiro turno", acredita o coordenador da campanha de Roriz, Paulo Fona. Ele adiantou que, nas próximas semanas, o ex-governador deve aumentar suas visitas às regiões administrativas do DF. "Vamos destacar a experiência do nosso governador e suas ações em prol de toda população".
Para Fona, a figura de Roriz representa a esperança em dias melhores, como os brasilienses desejam. "Não existe para nós essa história de que ele não vai ser governador. Temos certeza de que ele é o próximo a ocupar o cargo".
Do outro lado da raia, o petista Agnelo vai continuar apostando no corpo a corpo pelas ruas do DF. A principal estratégia de sua campanha agora vai ser mostrar, pela TV e pelo rádio, a proximidade e a parceria dele com a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e com o presidente Lula. "Ele é o candidato de Lula", enfatizou sua Assessoria de Imprensa.
A coordenação de campanha de Agnelo ressaltou ainda que outra grande aposta do petista é focar em suas propostas. "Nosso candidato tem propostas sociais fortes".Além disso, Agnelo não deve ficar só nos redutos rorizistas e nem só nas regiões onde tem a simpatia da população. "O governo dele será feito para o DF. Por isso, é importante irmos em todos os locais. Não existe esse negócio de reserva de mercado eleitoral, como nosso concorrente quer fazer parecer", destacou a Assessoria.
Carla Rodrigues
carla.rodrigues@jornaldebrasilia.com.br
Depois de empatarem nas pesquisas de intenção de voto, segundo o Datafolha e o Ibope, os dois principais candidatos ao Governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) e Joaquim Roriz (PSC), traçam as estratégias para consolidarem a liderança nestes pouco mais de 30 dias que restam até as eleições. Por vias diferentes, vão a partir de agora fazer de tudo para conquistar os votos que faltam. Para tanto, apostam em várias ferramentas de apoio.
A assessoria do candidato do PSC destaca que o mote da campanha é "Um político que faz". Por isso, sem medo da impugnação definitiva – a candidatura de Roriz está sub judice, recusada que foi pelo Tribunal Regional Eleitoral e aguardando julgamento no Tribunal Superior Eleitoral –, os programas e os discursos salientarão ainda mais as obras foram feitas quando esteve à frente do GDF.
"Nosso combustível é a possibilidade de vitória ainda no primeiro turno", acredita o coordenador da campanha de Roriz, Paulo Fona. Ele adiantou que, nas próximas semanas, o ex-governador deve aumentar suas visitas às regiões administrativas do DF. "Vamos destacar a experiência do nosso governador e suas ações em prol de toda população".
Para Fona, a figura de Roriz representa a esperança em dias melhores, como os brasilienses desejam. "Não existe para nós essa história de que ele não vai ser governador. Temos certeza de que ele é o próximo a ocupar o cargo".
Do outro lado da raia, o petista Agnelo vai continuar apostando no corpo a corpo pelas ruas do DF. A principal estratégia de sua campanha agora vai ser mostrar, pela TV e pelo rádio, a proximidade e a parceria dele com a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e com o presidente Lula. "Ele é o candidato de Lula", enfatizou sua Assessoria de Imprensa.
A coordenação de campanha de Agnelo ressaltou ainda que outra grande aposta do petista é focar em suas propostas. "Nosso candidato tem propostas sociais fortes".Além disso, Agnelo não deve ficar só nos redutos rorizistas e nem só nas regiões onde tem a simpatia da população. "O governo dele será feito para o DF. Por isso, é importante irmos em todos os locais. Não existe esse negócio de reserva de mercado eleitoral, como nosso concorrente quer fazer parecer", destacou a Assessoria.
Roriz não vai a debate em Açougue Cultural
Um dia antes de ser julgado o recurso que interpôs no TSE, Roriz não compareceu ao debate marcado para ontem no Açougue Cultural T-Bone. Seu principal adversário na disputa para o GDF, o petista Agnelo Queiroz, participou do ciclo de conversas com a classe artística e cultural do DF, dia 19 passado. Os demais candidatos ao GDF também marcaram presença. Apenas Roriz não compareceu.
Segundo os organizadores do evento, a assessoria do ex-governador temia pela sua integridade física e, por causa disso, desde a semana passada não garantiu que estivesse presente. E, de fato, foi o que aconteceu, por mais que os organizadores garantissem que Roriz não sofreria qualquer espécie de agressão.
"O governador não quis ir", desconversou o assessor de Comunicação Paulo Fona. Conforme ressaltou, Roriz tem feito diversas reuniões, em sua residência no Park Way, ao longo do dia, atendendo correligionários e firmando estratégias de campanha. "Ele tem vários compromissos", saiu-se, justificando a ausência no Açougue.
Mesmo com a candidatura sub judice , Roriz tem cumprido diariamente agenda externa de campanha. Após o resultado das recentes pesquisas, que demonstraram crescimento na candidatura do petista e estagnação da do ex-governador, ele decidiu intensificar o ritmo e investir mais no corpo a corpo. "Fizemos o possível, mas a partir do dia 3 faremos o impossível", prometeu Roriz, logo que soube do empate de Agnelo.
Apesar da sinalização do TSE pela manutenção da impugnação, Fona assegura que Roriz está confiante em garantir o registro. "O governador está na expectativa".
Um dia antes de ser julgado o recurso que interpôs no TSE, Roriz não compareceu ao debate marcado para ontem no Açougue Cultural T-Bone. Seu principal adversário na disputa para o GDF, o petista Agnelo Queiroz, participou do ciclo de conversas com a classe artística e cultural do DF, dia 19 passado. Os demais candidatos ao GDF também marcaram presença. Apenas Roriz não compareceu.
Segundo os organizadores do evento, a assessoria do ex-governador temia pela sua integridade física e, por causa disso, desde a semana passada não garantiu que estivesse presente. E, de fato, foi o que aconteceu, por mais que os organizadores garantissem que Roriz não sofreria qualquer espécie de agressão.
"O governador não quis ir", desconversou o assessor de Comunicação Paulo Fona. Conforme ressaltou, Roriz tem feito diversas reuniões, em sua residência no Park Way, ao longo do dia, atendendo correligionários e firmando estratégias de campanha. "Ele tem vários compromissos", saiu-se, justificando a ausência no Açougue.
Mesmo com a candidatura sub judice , Roriz tem cumprido diariamente agenda externa de campanha. Após o resultado das recentes pesquisas, que demonstraram crescimento na candidatura do petista e estagnação da do ex-governador, ele decidiu intensificar o ritmo e investir mais no corpo a corpo. "Fizemos o possível, mas a partir do dia 3 faremos o impossível", prometeu Roriz, logo que soube do empate de Agnelo.
Apesar da sinalização do TSE pela manutenção da impugnação, Fona assegura que Roriz está confiante em garantir o registro. "O governador está na expectativa".
Diferença entre a intenção de votos para o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) e para o petista Agnelo Queiroz voltou a cair segundo pesquisa do Instituto Soma. Repetida semanalmente, a sondagem feita entre os dias 24 e 27 de agosto apontou Roriz com 44% da preferência do eleitorado contra 34% de Agnelo - uma diferença de 10 pontos percentuais entre os dois. No levantamento anterior, Roriz estava com 46% e Agnelo, com 31%.
Confira o cenário:
O instituto aplicou 1.008 questionários, no Distrito Federal. A pesquisa tem margem de erro de 3,1 pontos percentuais e foi registrada no TSE com número 26182/2010 e no TRE-DF com 28081/2010.
Confira o cenário:
O instituto aplicou 1.008 questionários, no Distrito Federal. A pesquisa tem margem de erro de 3,1 pontos percentuais e foi registrada no TSE com número 26182/2010 e no TRE-DF com 28081/2010.
Roriz ataca outra vez Agnelo, que
reage chamando o rival de 'ficha suja'
A coordenação da campanha de Agnelo Queiroz (PT) ao governo do DF reagiu agora à noite ao ataque sofrido durante o horário eleitoral do seu principal adversário, Joaquim Roriz (PSC), que citou reportagem de uma antiga edição de uma revista semanal que cita o ex-ministro como objeto de um inquérito. “Não há inquérito algum contra Agnelo Queiroz, que é ficha limpa, ao contrário do adversário que o ataca”, diz a nota distribuída há pouco, que conclui: “A gestão de Agnelo Queiroz à frente do Ministério do Esporte foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União e pela Controladoria Geral da União, e seus caluniadores já foram processados. A coligação Um Novo Caminho entrará com pedido de Direito de Resposta imediatamente.”
reage chamando o rival de 'ficha suja'
A coordenação da campanha de Agnelo Queiroz (PT) ao governo do DF reagiu agora à noite ao ataque sofrido durante o horário eleitoral do seu principal adversário, Joaquim Roriz (PSC), que citou reportagem de uma antiga edição de uma revista semanal que cita o ex-ministro como objeto de um inquérito. “Não há inquérito algum contra Agnelo Queiroz, que é ficha limpa, ao contrário do adversário que o ataca”, diz a nota distribuída há pouco, que conclui: “A gestão de Agnelo Queiroz à frente do Ministério do Esporte foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União e pela Controladoria Geral da União, e seus caluniadores já foram processados. A coligação Um Novo Caminho entrará com pedido de Direito de Resposta imediatamente.”
Troca de acusação na tevê
Eleições 2010 em 30/08/2010 às 21:04
Agnelo, Roriz
O clima da campanha, que ferveu esse final de semana, esquentou de vez na propaganda eleitoral gratuita dos dois principais candidatos na disputa pelo GDF - Agnelo Queiroz (PT) e Joaquim Roriz (PSC). Depois de divulgar as últimas pesquisas Ibope e Exata, que apontaram empate técnico entre ele e Roriz, Agnelo alertou os eleitores para tomarem cuidado: “o desespero tomou conta do grupo adversário”. O aviso era para que se preparassem para as agressões que o grupo de Roriz passaria a fazer a partir de agora. “E ele continua com a candidatura barrada pela Ficha Limpa”, lembrou.
Em seu horário eleitoral, Roriz cumpriu o prometido no final de semana. A abertura do programa foi um ataque pesado a Agnelo: a divulgação de reportagem da Revista Época de maio deste ano, em que ele aparece como um dos envolvidos na Operação Shaolin, esquema que teria desviado R$ 4 milhões do Ministério dos Esportes (leia denúncia aqui). “Agnelo Ficha Limpa?”, perguntam os rorizistas.
Eleições 2010 em 30/08/2010 às 21:04
Agnelo, Roriz
O clima da campanha, que ferveu esse final de semana, esquentou de vez na propaganda eleitoral gratuita dos dois principais candidatos na disputa pelo GDF - Agnelo Queiroz (PT) e Joaquim Roriz (PSC). Depois de divulgar as últimas pesquisas Ibope e Exata, que apontaram empate técnico entre ele e Roriz, Agnelo alertou os eleitores para tomarem cuidado: “o desespero tomou conta do grupo adversário”. O aviso era para que se preparassem para as agressões que o grupo de Roriz passaria a fazer a partir de agora. “E ele continua com a candidatura barrada pela Ficha Limpa”, lembrou.
Em seu horário eleitoral, Roriz cumpriu o prometido no final de semana. A abertura do programa foi um ataque pesado a Agnelo: a divulgação de reportagem da Revista Época de maio deste ano, em que ele aparece como um dos envolvidos na Operação Shaolin, esquema que teria desviado R$ 4 milhões do Ministério dos Esportes (leia denúncia aqui). “Agnelo Ficha Limpa?”, perguntam os rorizistas.
Mudança de postura na campanha
Eleições 2010 em 30/08/2010 às 21:24
Agnelo, Roriz
A mudança de atitude do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) na campanha, que agora partiu para o ataque duro ao adversário Agnelo Queiroz (PT) divide a opinião de estrategistas e analistas políticos da cidade. Parte deles acredita que a medida não vá agregar votos ao ex-governador. A postura agressiva ajudaria a consolidar o apoio de seus próprios eleitores, mas poderia aumentar a rejeição do candidato entre os outros segmentos da população. A outra leitura é mais favorável a Roriz. O entendimento é de que as denúncias contra Agnelo estavam restritas a um grupo pequeno de eleitores, com mais acesso a informações - uma vez que as acusações foram divulgadas apenas em uma revista semanal. Reproduzidas no horário eleitoral, as acusações passariam a ter alcance e repercussão muito maiores.
Update: Ressalva feita por rorizistas - o ex-governador não partiu para o ataque a Agnelo. Apenas passou a revidar as agressões que vem sofrendo desde o início da campanha.
Eleições 2010 em 30/08/2010 às 21:24
Agnelo, Roriz
A mudança de atitude do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) na campanha, que agora partiu para o ataque duro ao adversário Agnelo Queiroz (PT) divide a opinião de estrategistas e analistas políticos da cidade. Parte deles acredita que a medida não vá agregar votos ao ex-governador. A postura agressiva ajudaria a consolidar o apoio de seus próprios eleitores, mas poderia aumentar a rejeição do candidato entre os outros segmentos da população. A outra leitura é mais favorável a Roriz. O entendimento é de que as denúncias contra Agnelo estavam restritas a um grupo pequeno de eleitores, com mais acesso a informações - uma vez que as acusações foram divulgadas apenas em uma revista semanal. Reproduzidas no horário eleitoral, as acusações passariam a ter alcance e repercussão muito maiores.
Update: Ressalva feita por rorizistas - o ex-governador não partiu para o ataque a Agnelo. Apenas passou a revidar as agressões que vem sofrendo desde o início da campanha.
Resposta de Agnelo a ataques
Eleições 2010 em 30/08/2010 às 21:51
Agnelo
A coordenação de campanha da Coligação Um Novo Caminho, do petista Agnelo Queiroz , divulgou resposta aos ataques feitos pela Coligação Esperança Renovada, de Joaquim Roriz (PSC), no programa eleitoral da noite desta segunda-feira (30). Confira a explicação:
“Não há inquérito algum contra Agnelo Queiroz, que é ficha limpa, ao contrário do adversário que o ataca. A gestão de Agnelo Queiroz à frente do Ministério dos Esporte foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria Geral da União (CGU). E seus caluniadores já foram processados. A Coligação Um Novo Caminho entrará imediatamente com pedido de direito de resposta na Justiça Eleitoral.”
Eleições 2010 em 30/08/2010 às 21:51
Agnelo
A coordenação de campanha da Coligação Um Novo Caminho, do petista Agnelo Queiroz , divulgou resposta aos ataques feitos pela Coligação Esperança Renovada, de Joaquim Roriz (PSC), no programa eleitoral da noite desta segunda-feira (30). Confira a explicação:
“Não há inquérito algum contra Agnelo Queiroz, que é ficha limpa, ao contrário do adversário que o ataca. A gestão de Agnelo Queiroz à frente do Ministério dos Esporte foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria Geral da União (CGU). E seus caluniadores já foram processados. A Coligação Um Novo Caminho entrará imediatamente com pedido de direito de resposta na Justiça Eleitoral.”
Agenda Agnelo dia 31 de agosto de 2010
Agnelo Queiroz (Coligação Um Novo Caminho)
8h30 - Encontro com apoiadores do Corpo de Bombeiros das Regiões Administrativas do DF
12h20 - Visita ao Programa de Creche Municipal de Campinas
19h - Encontro Pensando a Agricultura no DF e Entorno (Presença do Ministro da Agricultura)
8h30 - Encontro com apoiadores do Corpo de Bombeiros das Regiões Administrativas do DF
12h20 - Visita ao Programa de Creche Municipal de Campinas
19h - Encontro Pensando a Agricultura no DF e Entorno (Presença do Ministro da Agricultura)
RORIZ ESTÁ CONFIANTE QUE O TSE NÃO VAI RASGAR A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
Os eleitores do Distrito Federal estarão hoje (31) com a atenção concentrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve julgar o recurso do candidato a governador Joaquim Roriz (PSC 20) contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), que indeferiu o registro de sua candidatura. O indeferimento foi solicitado pelo Ministério Público Eleitoral com base na Lei Complementar Nº 135/10, a Lei da Ficha Limpa.
A grande expectativa é se o TSE vai ou não aplicar nas eleições de 2010 a nova lei eleitoral, pela qual não podem concorrer candidatos que foram cassados, ou que renunciaram para evitar possível cassação.
O TRE do DF entendeu que a nova lei se aplica imediatamente, por isso vetou a candidatura de Roriz. Já o TRE do Pará entendeu o contrário. Tanto que liberou as candidaturas ao Senado dos deputados federais paraenses Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT), que também haviam renunciado.
No entendimento de conceituados juristas, como o ministro do TSE, Marco Aurélio Mello, a lei é inconstitucional e não se aplica nestas eleições. “Temos uma Constituição Federal que está no ápice das normas jurídicas”, defende o ministro. “Por ela, uma lei que altere o processo eleitoral não se aplica às eleições que ocorram dentro de um ano a partir da promulgação da lei. É o artigo 16 da Constituição. E há um princípio básico segundo o qual a lei não retroage”.
O renomado site Consultor Jurídico, especializado na área de Direito e Tribunais, afirma em matéria publicada nesta segunda-feira (30): “Será a primeira vez que o TSE analisará um caso de renúncia, considerado pela maior parte dos advogados como mais acabado exemplo de ato jurídico perfeito, sobre o qual não poderia haver qualquer modificação. O argumento é simples: quando Roriz renunciou, não existia qualquer punição ou vedação para o ato. Para tomar a decisão, ele levou em conta a legislação que existia naquele momento. Assim, não se poderia impor um critério de inelegibilidade que à época não existia”.
É o que também defende o advogado da coligação “Esperança Renovada”, Eládio Carneiro. “Quando o então senador Joaquim Roriz renunciou ao cargo, por motivações de ordem pessoal, não havia qualquer norma, regra ou lei que determinasse qualquer tipo de punição a quem abrisse mão de um mandato político. Ora, se não havia, o ex-governador não pode – transcorridos mais de três anos – ser punido por ter renunciado. A lei só retroage para beneficiar um cidadão e não para prejudicá-lo. A não retroatividade das leis é um dos pilares da ordem jurídica, definida claramente na Constituição”. Roriz, ao participar de um encontro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), disse que confiava na Justiça brasileira. “Eu nunca fui condenado, nem sequer no colegiado”, ressaltou Roriz, explicando que, na época, renunciou por vontade pessoal e que renunciar a um mandato parlamentar não era proibido. Ele também entende que a lei não pode retroagir, especialmente se for aplicada em pleno período eleitoral. “Como uma lei, em período eleitoral, pode retroagir para prejudicar? Não era crime, agora é? Essa é a minha indagação. Será que os tribunais vão rasgar a Constituição?”, questionou.
Roriz já anunciou que, caso o TSE mantenha a decisão do TRE-DF, ele vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na primeira eleição que concorreu ao governo do DF, em 1990, os adversários também tentaram ganhar no tapetão, recorrendo aos tribunais. O STF manteve a candidatura e garantiu a posse. Se for preciso, ele vai até o Supremo para assegurar a vontade das urnas.
A grande expectativa é se o TSE vai ou não aplicar nas eleições de 2010 a nova lei eleitoral, pela qual não podem concorrer candidatos que foram cassados, ou que renunciaram para evitar possível cassação.
O TRE do DF entendeu que a nova lei se aplica imediatamente, por isso vetou a candidatura de Roriz. Já o TRE do Pará entendeu o contrário. Tanto que liberou as candidaturas ao Senado dos deputados federais paraenses Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT), que também haviam renunciado.
No entendimento de conceituados juristas, como o ministro do TSE, Marco Aurélio Mello, a lei é inconstitucional e não se aplica nestas eleições. “Temos uma Constituição Federal que está no ápice das normas jurídicas”, defende o ministro. “Por ela, uma lei que altere o processo eleitoral não se aplica às eleições que ocorram dentro de um ano a partir da promulgação da lei. É o artigo 16 da Constituição. E há um princípio básico segundo o qual a lei não retroage”.
O renomado site Consultor Jurídico, especializado na área de Direito e Tribunais, afirma em matéria publicada nesta segunda-feira (30): “Será a primeira vez que o TSE analisará um caso de renúncia, considerado pela maior parte dos advogados como mais acabado exemplo de ato jurídico perfeito, sobre o qual não poderia haver qualquer modificação. O argumento é simples: quando Roriz renunciou, não existia qualquer punição ou vedação para o ato. Para tomar a decisão, ele levou em conta a legislação que existia naquele momento. Assim, não se poderia impor um critério de inelegibilidade que à época não existia”.
É o que também defende o advogado da coligação “Esperança Renovada”, Eládio Carneiro. “Quando o então senador Joaquim Roriz renunciou ao cargo, por motivações de ordem pessoal, não havia qualquer norma, regra ou lei que determinasse qualquer tipo de punição a quem abrisse mão de um mandato político. Ora, se não havia, o ex-governador não pode – transcorridos mais de três anos – ser punido por ter renunciado. A lei só retroage para beneficiar um cidadão e não para prejudicá-lo. A não retroatividade das leis é um dos pilares da ordem jurídica, definida claramente na Constituição”. Roriz, ao participar de um encontro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), disse que confiava na Justiça brasileira. “Eu nunca fui condenado, nem sequer no colegiado”, ressaltou Roriz, explicando que, na época, renunciou por vontade pessoal e que renunciar a um mandato parlamentar não era proibido. Ele também entende que a lei não pode retroagir, especialmente se for aplicada em pleno período eleitoral. “Como uma lei, em período eleitoral, pode retroagir para prejudicar? Não era crime, agora é? Essa é a minha indagação. Será que os tribunais vão rasgar a Constituição?”, questionou.
Roriz já anunciou que, caso o TSE mantenha a decisão do TRE-DF, ele vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na primeira eleição que concorreu ao governo do DF, em 1990, os adversários também tentaram ganhar no tapetão, recorrendo aos tribunais. O STF manteve a candidatura e garantiu a posse. Se for preciso, ele vai até o Supremo para assegurar a vontade das urnas.
TSE julga recurso contra impugnação de Roriz nesta terça-feira22:12:14
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agendou para esta terça-feira (31) o julgamento do recurso do candidato a governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC). Ele busca contornar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) que vetou o registro de sua candidatura.No dia 4 de agosto, os juízes eleitorais negaram por quatro votos a dois o registro da candidatura de Roriz, com base na Lei da Ficha Limpa.
A ação de impugnação do pedido de registro da candidatura de Roriz teve três autores: o Ministério Público Eleitoral, o Partido Socialismo e Liberdade (PSol) e Júlio Cárdia (PV). A alegação era de que o candidato teria renunciado ao cargo de senador, em 2007, para fugir de cassação.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agendou para esta terça-feira (31) o julgamento do recurso do candidato a governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC). Ele busca contornar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) que vetou o registro de sua candidatura.No dia 4 de agosto, os juízes eleitorais negaram por quatro votos a dois o registro da candidatura de Roriz, com base na Lei da Ficha Limpa.
A ação de impugnação do pedido de registro da candidatura de Roriz teve três autores: o Ministério Público Eleitoral, o Partido Socialismo e Liberdade (PSol) e Júlio Cárdia (PV). A alegação era de que o candidato teria renunciado ao cargo de senador, em 2007, para fugir de cassação.
País bateu recorde de vagas formais
Henrique Gomes Batista e Maria Fernanda Delmas, O Globo
Ceará e Goiás estão à beira de entrar em um grupo seleto: o dos estados que têm mais de um milhão de empregos formais. Assim, a dupla vai se somar, até o fim do ano, a São Paulo, Minas Gerais, Rio, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Pernambuco - este já um neófito entre seus pares, tendo alcançado a marca no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
O aumento da lista é uma amostra da forte inclusão de trabalhadores no mercado formal: de dezembro de 2002 a julho deste ano, foram mais 11,089 milhões de carteiras de trabalho assinadas.
Ter o documento criado por Getúlio Vargas assinado ainda é um símbolo de independência financeira e estabilidade. E certamente contribui para uma nota boa ao governo, que se traduz em votos para a candidata do PT ao Planalto.
No total, o número de pessoas com emprego formal passou de 23,567 milhões no último mês do governo Fernando Henrique Cardoso para 34,656 milhões no mês passado, incremento de 47% no período.
Isso sem contar o forte crescimento do serviço público, que, se aquece a economia, preocupa alguns especialistas sobre o inchaço da máquina.
Para completar o bom momento, há um outro fato: o país atravessa um período de crescimento dos salários acima da inflação. Apenas entre 2004 e 2008 - últimos dados disponíveis no IBGE -, a renda média do trabalhador cresceu 17,3% acima da inflação.
- O país vive hoje o auge do seu crescimento na abertura de vagas formais. Acredito que novos empregos continuarão a ser criados nos próximos anos, mas dificilmente serão repetidos os ótimos números deste ano - afirma Alcides Leite, professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, lembrando que neste ano há uma combinação de forte aumento de consumo, investimentos e habitação.
Henrique Gomes Batista e Maria Fernanda Delmas, O Globo
Ceará e Goiás estão à beira de entrar em um grupo seleto: o dos estados que têm mais de um milhão de empregos formais. Assim, a dupla vai se somar, até o fim do ano, a São Paulo, Minas Gerais, Rio, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Pernambuco - este já um neófito entre seus pares, tendo alcançado a marca no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
O aumento da lista é uma amostra da forte inclusão de trabalhadores no mercado formal: de dezembro de 2002 a julho deste ano, foram mais 11,089 milhões de carteiras de trabalho assinadas.
Ter o documento criado por Getúlio Vargas assinado ainda é um símbolo de independência financeira e estabilidade. E certamente contribui para uma nota boa ao governo, que se traduz em votos para a candidata do PT ao Planalto.
No total, o número de pessoas com emprego formal passou de 23,567 milhões no último mês do governo Fernando Henrique Cardoso para 34,656 milhões no mês passado, incremento de 47% no período.
Isso sem contar o forte crescimento do serviço público, que, se aquece a economia, preocupa alguns especialistas sobre o inchaço da máquina.
Para completar o bom momento, há um outro fato: o país atravessa um período de crescimento dos salários acima da inflação. Apenas entre 2004 e 2008 - últimos dados disponíveis no IBGE -, a renda média do trabalhador cresceu 17,3% acima da inflação.
- O país vive hoje o auge do seu crescimento na abertura de vagas formais. Acredito que novos empregos continuarão a ser criados nos próximos anos, mas dificilmente serão repetidos os ótimos números deste ano - afirma Alcides Leite, professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, lembrando que neste ano há uma combinação de forte aumento de consumo, investimentos e habitação.
Deu na Folha de S. Paulo
Última edição impressa do 'JB' circula hoje
Dívidas levaram ao fim do diário, de 119 anos; marca será mantida em versão on-line
Marcelo Bortolotti
A última edição impressa do "Jornal do Brasil", um dos mais antigos diários do país, circula hoje. A partir de amanhã, o jornal terá apenas uma versão on-line.
Criado em abril de 1891 pelo escritor Rodolfo Dantas, o "JB" ajudou a definir os rumos da imprensa brasileira.
Por sua Redação passaram jornalistas como Janio de Freitas, Marcos Sá Corrêa e Zózimo Barroso do Amaral, além de escritores que assinavam colunas regulares, a exemplo de Manuel Bandeira, Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade.
O jornal vivia há décadas em crise financeira, com dívidas trabalhistas crescentes e queda na circulação.
Atualmente, na gestão do empresário Nelson Tanure, que arrendou o uso da marca por 60 anos, tinha dificuldade para manter seu custo operacional (cerca de R$ 3 milhões por mês) diante da queda na circulação e de um passivo estimado em R$ 100 milhões em dívidas.
Tanure já tinha feito outras incursões pela mídia. Em 2002, comprou os direitos de publicação da revista "Forbes", no Brasil, que um ano depois rompeu o contrato.
Em 2003, arrendou o jornal econômico "Gazeta Mercantil", que também tinha grande passivo e deixou de funcionar no ano passado.
Em 2008, o "Jornal do Brasil" tinha uma tiragem média de 95 mil exemplares diários. Este ano, caiu para 20 mil.
Tanure não quis comentar o fim da circulação.
Para a versão digital, o jornal pretende manter uma equipe de 150 jornalistas e profissionais da área comercial e administrativa.
Em comunicado a seus leitores, o jornal diz que se tornará o primeiro veículo 100% digital do país. A versão on-line para assinantes custará R$ 9,90 mensais.
Hoje, ao meio-dia, no centro da cidade, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro fará um ato contra o fim da versão impressa, com a participação de ex-funcionários do "JB".
Última edição impressa do 'JB' circula hoje
Dívidas levaram ao fim do diário, de 119 anos; marca será mantida em versão on-line
Marcelo Bortolotti
A última edição impressa do "Jornal do Brasil", um dos mais antigos diários do país, circula hoje. A partir de amanhã, o jornal terá apenas uma versão on-line.
Criado em abril de 1891 pelo escritor Rodolfo Dantas, o "JB" ajudou a definir os rumos da imprensa brasileira.
Por sua Redação passaram jornalistas como Janio de Freitas, Marcos Sá Corrêa e Zózimo Barroso do Amaral, além de escritores que assinavam colunas regulares, a exemplo de Manuel Bandeira, Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade.
O jornal vivia há décadas em crise financeira, com dívidas trabalhistas crescentes e queda na circulação.
Atualmente, na gestão do empresário Nelson Tanure, que arrendou o uso da marca por 60 anos, tinha dificuldade para manter seu custo operacional (cerca de R$ 3 milhões por mês) diante da queda na circulação e de um passivo estimado em R$ 100 milhões em dívidas.
Tanure já tinha feito outras incursões pela mídia. Em 2002, comprou os direitos de publicação da revista "Forbes", no Brasil, que um ano depois rompeu o contrato.
Em 2003, arrendou o jornal econômico "Gazeta Mercantil", que também tinha grande passivo e deixou de funcionar no ano passado.
Em 2008, o "Jornal do Brasil" tinha uma tiragem média de 95 mil exemplares diários. Este ano, caiu para 20 mil.
Tanure não quis comentar o fim da circulação.
Para a versão digital, o jornal pretende manter uma equipe de 150 jornalistas e profissionais da área comercial e administrativa.
Em comunicado a seus leitores, o jornal diz que se tornará o primeiro veículo 100% digital do país. A versão on-line para assinantes custará R$ 9,90 mensais.
Hoje, ao meio-dia, no centro da cidade, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro fará um ato contra o fim da versão impressa, com a participação de ex-funcionários do "JB".
Deu em O Globo
‘Maior apoio de Dilma é o do dr.PIB’
O coordenador do programa de pós-graduação em ciência política da UFF, Professor Eurico Figueiredo, diz que, apesar do prestígio de Lula, a economia é o grande cabo eleitoral de Dilma Rousseff.
As pesquisas estão dando uma vantagem muito grande para a candidata do PT. Qual o peso do apoio do presidente Lula?
Dilma Rousseff tem o apoio de duas personalidades: o presidente Lula e o dr. PIB. Lula é importante, transfere votos. Ele pode repetir o que aconteceu em São Paulo, com Paulo Maluf elegendo Celso Pitta na prefeitura, ou Orestes Quércia, que colocou Luiz Antônio Fleury Filho como seu sucessor no governo do estado.
Mas não tenho dúvidas que o apoio do dr. PIB é mais importante. Sem ele, sem a economia como está, não adiantaria o apoio de Lula.
Mas a popularidade do presidente não é um ativo importante?
Sem dúvida, mas não acredito nessa deusificação total do Lula. Se houvesse uma crise econômica que afetasse o bolso do povo, por exemplo, grande parte da população que o apoia e vota em sua candidata poderia trocar de lado.
As pesquisas não provam o contrário?
Não é bem assim. Dilma deve ter mais votos que o próprio Lula em 2006. Lula está saindo do governo em seu ápice, tanto político quanto econômico.
‘Maior apoio de Dilma é o do dr.PIB’
O coordenador do programa de pós-graduação em ciência política da UFF, Professor Eurico Figueiredo, diz que, apesar do prestígio de Lula, a economia é o grande cabo eleitoral de Dilma Rousseff.
As pesquisas estão dando uma vantagem muito grande para a candidata do PT. Qual o peso do apoio do presidente Lula?
Dilma Rousseff tem o apoio de duas personalidades: o presidente Lula e o dr. PIB. Lula é importante, transfere votos. Ele pode repetir o que aconteceu em São Paulo, com Paulo Maluf elegendo Celso Pitta na prefeitura, ou Orestes Quércia, que colocou Luiz Antônio Fleury Filho como seu sucessor no governo do estado.
Mas não tenho dúvidas que o apoio do dr. PIB é mais importante. Sem ele, sem a economia como está, não adiantaria o apoio de Lula.
Mas a popularidade do presidente não é um ativo importante?
Sem dúvida, mas não acredito nessa deusificação total do Lula. Se houvesse uma crise econômica que afetasse o bolso do povo, por exemplo, grande parte da população que o apoia e vota em sua candidata poderia trocar de lado.
As pesquisas não provam o contrário?
Não é bem assim. Dilma deve ter mais votos que o próprio Lula em 2006. Lula está saindo do governo em seu ápice, tanto político quanto econômico.
Dilma diz que dá "azar" sentar na cadeira do presidente
Leila Suwwan, O Globo
Irritada com a recente safra de críticas políticas e especulações sobre seu eventual governo, a candidata Dilma Rousseff (PT), convocou uma entrevista ontem para rebater seu adversário, José Serra (PSDB) a respeito de investimentos feitos em favelas paulistanas e negar que esteja "sentada" na cadeira de presidente de forma antecipada.
Dilma também aproveitou para defender seu antecessor na Casa Civil, José Dirceu, de uma condenação ao "banimento social" - mas negou que ele seja cotado para assumir um cargo caso o PT se mantenha no Planalto.
Para a presidenciável, todas as reportagens que apuram os bastidores de negociações políticas para a composição de governo são "factóides" e "especulação".
- Eu lamento muito que exista esse nível de distorção a respeito dessa obra de Paraisópolis e de Heliópolis, que é feita com o orçamento geral da União, porque, naquele momento, a prefeitura não tinha condições de se endividar - disse Dilma, que convocou a imprensa para recitar cifras do PAC nas duas favelas.
A petista, que geralmente é poupada de bate-bocas com o adversário, demonstrou impaciência e irritação.
- Eu recebi uma crítica e estou respondendo, geralmente não respondo. Está em todos os jornais: que nós não poderíamos ir em Heliópolis porque nada fizemos lá.
Segundo ela, existem três contratos do PAC para construção e reforma de moradias, além de implantação de infra-estrutura nesses locais, firmados em 2007 e seguindo critérios "republicanos". Em Heliópolis, são investidos R$ 203 milhões , sendo 73% de recursos federais. Em Paraisópolis, são investidos 319 milhões em dois contratos - um deles é parceria com o governo estadual, comandado à época por Serra, e só tem 5% de execução.
(...) Sobre a eventual participação de José Dirceu em seu governo, hipótese que é apresentada na campanha adversária, Dilma afirmou:
- Eu não acho muito provável, porque ele não está participando hoje diretamente da atividade do governo. Agora não estou aqui fazendo uma condenação de José Dirceu.
Dilma, ao defender um julgamento mais rápido do processo do mensalão, cometeu um gafe, e acabou pedindo uma rápida "condenação".
- Acho que, no Brasil, é importante que as pessoas que estejam na situação de José Dirceu sejam condenadas (sic) rapidamente. Para a gente não aplicar aqui uma espécie de banimento social da pessoa. Eu não concordo que seja assim, não está previsto na legislação brasileira a condenação ao banimento. Eu repudio integralmente isso.
(...) Dilma afirmou que o salto alto dá "um azar absurdo".
- Não só não sento na cadeira porque acho um desrespeito com o eleitor como também acho que dá azar. E eu não quero ser azarado como certos lideres políticos que governaram este país - retrucou.
Leila Suwwan, O Globo
Irritada com a recente safra de críticas políticas e especulações sobre seu eventual governo, a candidata Dilma Rousseff (PT), convocou uma entrevista ontem para rebater seu adversário, José Serra (PSDB) a respeito de investimentos feitos em favelas paulistanas e negar que esteja "sentada" na cadeira de presidente de forma antecipada.
Dilma também aproveitou para defender seu antecessor na Casa Civil, José Dirceu, de uma condenação ao "banimento social" - mas negou que ele seja cotado para assumir um cargo caso o PT se mantenha no Planalto.
Para a presidenciável, todas as reportagens que apuram os bastidores de negociações políticas para a composição de governo são "factóides" e "especulação".
- Eu lamento muito que exista esse nível de distorção a respeito dessa obra de Paraisópolis e de Heliópolis, que é feita com o orçamento geral da União, porque, naquele momento, a prefeitura não tinha condições de se endividar - disse Dilma, que convocou a imprensa para recitar cifras do PAC nas duas favelas.
A petista, que geralmente é poupada de bate-bocas com o adversário, demonstrou impaciência e irritação.
- Eu recebi uma crítica e estou respondendo, geralmente não respondo. Está em todos os jornais: que nós não poderíamos ir em Heliópolis porque nada fizemos lá.
Segundo ela, existem três contratos do PAC para construção e reforma de moradias, além de implantação de infra-estrutura nesses locais, firmados em 2007 e seguindo critérios "republicanos". Em Heliópolis, são investidos R$ 203 milhões , sendo 73% de recursos federais. Em Paraisópolis, são investidos 319 milhões em dois contratos - um deles é parceria com o governo estadual, comandado à época por Serra, e só tem 5% de execução.
(...) Sobre a eventual participação de José Dirceu em seu governo, hipótese que é apresentada na campanha adversária, Dilma afirmou:
- Eu não acho muito provável, porque ele não está participando hoje diretamente da atividade do governo. Agora não estou aqui fazendo uma condenação de José Dirceu.
Dilma, ao defender um julgamento mais rápido do processo do mensalão, cometeu um gafe, e acabou pedindo uma rápida "condenação".
- Acho que, no Brasil, é importante que as pessoas que estejam na situação de José Dirceu sejam condenadas (sic) rapidamente. Para a gente não aplicar aqui uma espécie de banimento social da pessoa. Eu não concordo que seja assim, não está previsto na legislação brasileira a condenação ao banimento. Eu repudio integralmente isso.
(...) Dilma afirmou que o salto alto dá "um azar absurdo".
- Não só não sento na cadeira porque acho um desrespeito com o eleitor como também acho que dá azar. E eu não quero ser azarado como certos lideres políticos que governaram este país - retrucou.
Deu na Folha de S. Paulo
Campanha: Lula e Dilma juntos uma vez a cada 4 dias
Roteiro prevê ao menos mais dez comícios da dupla até o final do 1º turno
Ação segue a estratégia de colar a imagem da petista à do presidente; "Não é muito, é o ideal", diz José Eduardo Dutra
O roteiro eleitoral traçado pela campanha de Dilma Rousseff (PT) para a reta final das eleições prevê ao menos mais dez comícios da candidata ao lado do presidente Lula a partir de amanhã.
Com 11 eventos cumpridos desde o início oficial da campanha, em julho, a dupla Lula-Dilma chegará às urnas com uma média de 1 ato público conjunto a cada 4 dias.
Essas ações seguem a estratégia, explorada à exaustão na TV e no rádio, de colar a imagem de Lula -cujo governo atinge aprovação de 79%- à da sua candidata.
O último evento está previsto para ser realizado na praça da Sé, centro de São Paulo, por volta do dia 28, já que os dois últimos dias possíveis para realização de comícios, 29 e 30, serão reservados à preparação para o debate na TV Globo, marcado para a noite do dia 30.
Após dividirem palanque em Campo Grande, Salvador e Recife na semana passada, Lula e Dilma devem repetir a dose nesta semana no Paraná e no Rio Grande do Sul.
Até 3 de outubro, estão agendados ainda comícios em São Paulo (além do da praça da Sé), em Minas, no Rio, em Santa Catarina, no Ceará e em outro Estado do Nordeste ainda a ser definido -possivelmente Sergipe.
Campanha: Lula e Dilma juntos uma vez a cada 4 dias
Roteiro prevê ao menos mais dez comícios da dupla até o final do 1º turno
Ação segue a estratégia de colar a imagem da petista à do presidente; "Não é muito, é o ideal", diz José Eduardo Dutra
O roteiro eleitoral traçado pela campanha de Dilma Rousseff (PT) para a reta final das eleições prevê ao menos mais dez comícios da candidata ao lado do presidente Lula a partir de amanhã.
Com 11 eventos cumpridos desde o início oficial da campanha, em julho, a dupla Lula-Dilma chegará às urnas com uma média de 1 ato público conjunto a cada 4 dias.
Essas ações seguem a estratégia, explorada à exaustão na TV e no rádio, de colar a imagem de Lula -cujo governo atinge aprovação de 79%- à da sua candidata.
O último evento está previsto para ser realizado na praça da Sé, centro de São Paulo, por volta do dia 28, já que os dois últimos dias possíveis para realização de comícios, 29 e 30, serão reservados à preparação para o debate na TV Globo, marcado para a noite do dia 30.
Após dividirem palanque em Campo Grande, Salvador e Recife na semana passada, Lula e Dilma devem repetir a dose nesta semana no Paraná e no Rio Grande do Sul.
Até 3 de outubro, estão agendados ainda comícios em São Paulo (além do da praça da Sé), em Minas, no Rio, em Santa Catarina, no Ceará e em outro Estado do Nordeste ainda a ser definido -possivelmente Sergipe.
Deu em O Globo
Lula agora prioriza eleição de bancada forte
Preocupação maior é com o Senado, onde maioria do governo é frágil
Maria Lima
Confiante que a candidata petista, Dilma Rousseff, vencerá no primeiro turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está centrando fogo para ampliar ao máximo a base governista no Congresso, principalmente no Senado.
Nos últimos comícios ao lado de Dilma no Nordeste, Lula fez discursos emocionados, pedindo aos eleitores e políticos locais que elejam candidatos a deputado e a senador da base aliada.
Lula disse que não deseja que Dilma sinta na pele o que ele sofreu no Senado. Em 2005, disse, a oposição tentou derrubá-lo, no auge da crise do mensalão.
Também lembrou o fim da CPMF, que rendia aos cofres públicos cerca de R$ 40 bilhões por ano. Na última sexta-feira, em Recife, ele afirmou que o eleitor tem o compromisso de reeleger o governador Eduardo Campos (PSB) e deputados aliados para que "não venha nenhum picareta" lhe criar dificuldade.
— É importante votar nos deputados federais para ajudar a companheira Dilma, porque não tem nada pior que você precisar de voto e algumas pessoas ficarem te chantageando. Portanto, é importante votar nos companheiros dos partidos que estão apoiando Dilma — pediu Lula.
Ao falar das dificuldades que teve, diante da sua frágil maioria no Senado, Lula disse que, após sair da a Presidência, andará pelo país para avaliar a construção de uma organização política:
— Uma organização política em que a gente junte todos os partidos aliados e crie uma coisa muito forte, para nunca mais permitir que um presidente sofra o que sofri em 2005, com um Senado que quase tenta derrubar o presidente da República.
Lula agora prioriza eleição de bancada forte
Preocupação maior é com o Senado, onde maioria do governo é frágil
Maria Lima
Confiante que a candidata petista, Dilma Rousseff, vencerá no primeiro turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está centrando fogo para ampliar ao máximo a base governista no Congresso, principalmente no Senado.
Nos últimos comícios ao lado de Dilma no Nordeste, Lula fez discursos emocionados, pedindo aos eleitores e políticos locais que elejam candidatos a deputado e a senador da base aliada.
Lula disse que não deseja que Dilma sinta na pele o que ele sofreu no Senado. Em 2005, disse, a oposição tentou derrubá-lo, no auge da crise do mensalão.
Também lembrou o fim da CPMF, que rendia aos cofres públicos cerca de R$ 40 bilhões por ano. Na última sexta-feira, em Recife, ele afirmou que o eleitor tem o compromisso de reeleger o governador Eduardo Campos (PSB) e deputados aliados para que "não venha nenhum picareta" lhe criar dificuldade.
— É importante votar nos deputados federais para ajudar a companheira Dilma, porque não tem nada pior que você precisar de voto e algumas pessoas ficarem te chantageando. Portanto, é importante votar nos companheiros dos partidos que estão apoiando Dilma — pediu Lula.
Ao falar das dificuldades que teve, diante da sua frágil maioria no Senado, Lula disse que, após sair da a Presidência, andará pelo país para avaliar a construção de uma organização política:
— Uma organização política em que a gente junte todos os partidos aliados e crie uma coisa muito forte, para nunca mais permitir que um presidente sofra o que sofri em 2005, com um Senado que quase tenta derrubar o presidente da República.
Eleição perdida
Já está nas contas da campanha de José Serra (PSDB) que ele pode chegar a apenas 25 por cento das intenções de voto nas pesquisas. Para tentar reverter o atual quadro eleitoral, o candidato deve apresentar uma proposta de impacto, segundo um importante tucano.Na mais recente pesquisa Ibope, publicada no sábado, Serra tem 27 por cento e Dilma Rousseff, 51 por cento.
ANSIEDADE
Integrantes da campanha presidencial do PT não vêem a hora que a eleição deste ano chegue ao fim, diante das recentes pesquisas que mostram ampla vantagem de Dilma Rousseff, com chances de vitória já no primeiro turno. Embora analistas digam que uma mudança na tendência atual não seria fácil, a ansiedade só aumenta.
"Falta um mês ainda para a eleição, infelizmente", disse um petista da cúpula da campanha. "Para mim (a eleição) podia ser amanhã."Agência Reuters
Já está nas contas da campanha de José Serra (PSDB) que ele pode chegar a apenas 25 por cento das intenções de voto nas pesquisas. Para tentar reverter o atual quadro eleitoral, o candidato deve apresentar uma proposta de impacto, segundo um importante tucano.Na mais recente pesquisa Ibope, publicada no sábado, Serra tem 27 por cento e Dilma Rousseff, 51 por cento.
ANSIEDADE
Integrantes da campanha presidencial do PT não vêem a hora que a eleição deste ano chegue ao fim, diante das recentes pesquisas que mostram ampla vantagem de Dilma Rousseff, com chances de vitória já no primeiro turno. Embora analistas digam que uma mudança na tendência atual não seria fácil, a ansiedade só aumenta.
"Falta um mês ainda para a eleição, infelizmente", disse um petista da cúpula da campanha. "Para mim (a eleição) podia ser amanhã."Agência Reuters
TRF suspende liminar e retira gráfica da Folha de licitação do Enem 2010
Em decisão divulgada nesta segunda-feira, 30, o Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região suspendeu a liminar que mantinha a gráfica Plural(Do jornal Folha de S.Paulo) no processo licitatório do Enem 2010. Em 18 de agosto, havia sido concedida a liminar que determinava o prosseguimento da empresa no processo de habilitação para a impressão das provas. Cabe recurso à decisão.
O desembargador federal Fagundes de Deus considerou que a Plural não cumpriu as regras do edital e, assim sendo, “impõe-se a inabilitação da concorrente”. Para ele, a gráfica não apresentou “atestados de capacidade técnica capazes de atestar o desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto licitado”. “Considero legítimo o ato administrativo que a inabilitou do certame em questão”, afirmou na decisão.
O vazamento da prova do Enem 2009, revelado pelo Estado, ocorreu nas instalações da Plural, na região metropolitana de São Paulo. Em nota publicada no início do mês, a empresa diz que "não responde por qualquer demanda judicial em relação ao vazamento da prova do Enem 2009" e que cabia ao consórcio Connasel "garantir a segurança e executar todas as atividades de manuseio, empacotamento, rotulagem e transporte das provas".
No dia 3 de agosto, a juíza federal substituta da 2ª Vara do Distrito Federal, Candice Lavocat Galvão Jobim, havia decidido suspender o pregão eletrônico para o serviço de impressão das provas do Enem 2010. A Plural, uma das empresas que ofereceram proposta para a impressão do exame, impetrou mandado de segurança, com pedido de liminar, contra decisão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) que a considerou inabilitada para o serviço.
A Plural alega que apresentou o preço mais baixo para a impressão (R$ 65 milhões) e foi desclassificada antes de ter a sua instalação conferida.
O desembargador sustenta que a verificação in loco das instalações físicas “serve apenas de complemento à fase de habilitação, não sendo, pois, um meio de suprir a comprovação da experiência anterior da candidata, uma vez que esta é demonstrada pela apresentação de atestados”. "Não é possível aferir pelos atestados apresentados o preenchimento (...) dos requisitos de capacidade produtiva aliada às condições de segurança e sigilo", diz o desembargador.Ag
Em decisão divulgada nesta segunda-feira, 30, o Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região suspendeu a liminar que mantinha a gráfica Plural(Do jornal Folha de S.Paulo) no processo licitatório do Enem 2010. Em 18 de agosto, havia sido concedida a liminar que determinava o prosseguimento da empresa no processo de habilitação para a impressão das provas. Cabe recurso à decisão.
O desembargador federal Fagundes de Deus considerou que a Plural não cumpriu as regras do edital e, assim sendo, “impõe-se a inabilitação da concorrente”. Para ele, a gráfica não apresentou “atestados de capacidade técnica capazes de atestar o desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto licitado”. “Considero legítimo o ato administrativo que a inabilitou do certame em questão”, afirmou na decisão.
O vazamento da prova do Enem 2009, revelado pelo Estado, ocorreu nas instalações da Plural, na região metropolitana de São Paulo. Em nota publicada no início do mês, a empresa diz que "não responde por qualquer demanda judicial em relação ao vazamento da prova do Enem 2009" e que cabia ao consórcio Connasel "garantir a segurança e executar todas as atividades de manuseio, empacotamento, rotulagem e transporte das provas".
No dia 3 de agosto, a juíza federal substituta da 2ª Vara do Distrito Federal, Candice Lavocat Galvão Jobim, havia decidido suspender o pregão eletrônico para o serviço de impressão das provas do Enem 2010. A Plural, uma das empresas que ofereceram proposta para a impressão do exame, impetrou mandado de segurança, com pedido de liminar, contra decisão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) que a considerou inabilitada para o serviço.
A Plural alega que apresentou o preço mais baixo para a impressão (R$ 65 milhões) e foi desclassificada antes de ter a sua instalação conferida.
O desembargador sustenta que a verificação in loco das instalações físicas “serve apenas de complemento à fase de habilitação, não sendo, pois, um meio de suprir a comprovação da experiência anterior da candidata, uma vez que esta é demonstrada pela apresentação de atestados”. "Não é possível aferir pelos atestados apresentados o preenchimento (...) dos requisitos de capacidade produtiva aliada às condições de segurança e sigilo", diz o desembargador.Ag
Lula promete levar UPPs para outros estados
O presidente Lula esteve ontem em dose tripla no Rio de Janeiro.
A visita começou no morro Santa Marta, onde o presidente lançou o projeto Rio Top Tour, resultado de um convênio entre o Ministério do Turismo e a Secretaria de Estadual de Turismo e Lazer do Rio de Janeiro.
O objetivo é aproveitar o potencial turístico do local, com uma bela vista, através da inclusão dos próprios moradores.
O programa prevê a instalação de sinalização bilingue e incluir a comunidade no roteiro turístico do Rio de Janeiro.
Os moradores já estão sendo treinados e capacitados para trabalhar como guias na comunidade, que já recebeu celebridades americanas, como os cantores Michael Jackson e Beyoncé.
Uma série de eventos culturais já estão programados para começarem a partir de Outubro no Santa Marta, como um festival de jazz, desfiles de moda e festival de funk e grafite.
Ainda no evento, Lula também anunciou o lançamento de um programa de microcrédito para incentivar que os moradores abram pequenos negócios.
Antes de sair do Morro Santa Marta, o presidente ainda brincou dizendo que ainda voltaria um dia à comunidade para tomar uma cerveja com feijoada.
UPP
O Santa Marta foi a primeira comunidade do Rio de Janeiro que teve Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) instalada, livrando os moradores do domínio do tráfico.
Para Lula, a tentativa da UPP de socializar os policiais na comunidade é um exemplo que deve ser seguido.
– Nós não queremos mais o policial que entra na comunidade dando tiro para todos os lados – disse o presidente. – Queremos uma polícia que esteja ao lado da comunidade.
Segundo Lula, o objetivo das UPPs não é acabar com as favelas, mas sim acabar com o termo "favela" e reintegrar o local à cidade.
– Antes, falar em favela era romântico, dava samba, mas hoje o sinônimo de favela é violência – lembrou Lula. – Esse projeto devolve as comunidades à cidade. Elas voltam a fazer parte da cidade.
O presidente garantiu que o modelo das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) será levado para outros estados.
UPA 24 horas em Nova Iguaçu
O presidente Lula inaugurou a oitava UPA na Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu, a segunda da cidade.
– Há dois anos inauguramos a primeira UPA de Nova Iguaçu. A Baixada já tem oito Até o fim do ano 500 estarão funcionando ou em construção no país – garantiu Lula. – A UPA é uma demonstração de respeito ao povo brasileiro.
Segundo Lula, até o fim de 2013, mil unidades funcionarão no Brasil. Além da UPA, na Estrada de Adrianópolis, ele inaugurou um serviço de ressonância magnética móvel. Transportada por um caminhão que percorrerá diversas regiões do estado, a máquina fica em Nova Iguaçu até dia 30 de setembro.
– Esse equipamento é o primeiro da América Latina e vai atender cerca de 750 pacientes enquanto estiver aqui na Baixada –, afirmou Sérgio Cortes, secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil. (Com informações do Jornal do Brasil).
O presidente Lula esteve ontem em dose tripla no Rio de Janeiro.
A visita começou no morro Santa Marta, onde o presidente lançou o projeto Rio Top Tour, resultado de um convênio entre o Ministério do Turismo e a Secretaria de Estadual de Turismo e Lazer do Rio de Janeiro.
O objetivo é aproveitar o potencial turístico do local, com uma bela vista, através da inclusão dos próprios moradores.
O programa prevê a instalação de sinalização bilingue e incluir a comunidade no roteiro turístico do Rio de Janeiro.
Os moradores já estão sendo treinados e capacitados para trabalhar como guias na comunidade, que já recebeu celebridades americanas, como os cantores Michael Jackson e Beyoncé.
Uma série de eventos culturais já estão programados para começarem a partir de Outubro no Santa Marta, como um festival de jazz, desfiles de moda e festival de funk e grafite.
Ainda no evento, Lula também anunciou o lançamento de um programa de microcrédito para incentivar que os moradores abram pequenos negócios.
Antes de sair do Morro Santa Marta, o presidente ainda brincou dizendo que ainda voltaria um dia à comunidade para tomar uma cerveja com feijoada.
UPP
O Santa Marta foi a primeira comunidade do Rio de Janeiro que teve Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) instalada, livrando os moradores do domínio do tráfico.
Para Lula, a tentativa da UPP de socializar os policiais na comunidade é um exemplo que deve ser seguido.
– Nós não queremos mais o policial que entra na comunidade dando tiro para todos os lados – disse o presidente. – Queremos uma polícia que esteja ao lado da comunidade.
Segundo Lula, o objetivo das UPPs não é acabar com as favelas, mas sim acabar com o termo "favela" e reintegrar o local à cidade.
– Antes, falar em favela era romântico, dava samba, mas hoje o sinônimo de favela é violência – lembrou Lula. – Esse projeto devolve as comunidades à cidade. Elas voltam a fazer parte da cidade.
O presidente garantiu que o modelo das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) será levado para outros estados.
UPA 24 horas em Nova Iguaçu
O presidente Lula inaugurou a oitava UPA na Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu, a segunda da cidade.
– Há dois anos inauguramos a primeira UPA de Nova Iguaçu. A Baixada já tem oito Até o fim do ano 500 estarão funcionando ou em construção no país – garantiu Lula. – A UPA é uma demonstração de respeito ao povo brasileiro.
Segundo Lula, até o fim de 2013, mil unidades funcionarão no Brasil. Além da UPA, na Estrada de Adrianópolis, ele inaugurou um serviço de ressonância magnética móvel. Transportada por um caminhão que percorrerá diversas regiões do estado, a máquina fica em Nova Iguaçu até dia 30 de setembro.
– Esse equipamento é o primeiro da América Latina e vai atender cerca de 750 pacientes enquanto estiver aqui na Baixada –, afirmou Sérgio Cortes, secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil. (Com informações do Jornal do Brasil).
Lula abraça gari...mais uma vez. O que dirá Casoy por trás das câmaras?
Na festa dos 100 anos do porto do Rio de Janeiro, o presidente Lula (PT) abraça o gari Renato Sorriso, famoso na cidade.
Será que o Jornal da Band, com Boris Casoy, levou a cena ao ar?
Será que o Jornal da Band, com Boris Casoy, levou a cena ao ar?
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