terça-feira, 31 de agosto de 2010

TSE decide hoje destino de Roriz e Jáder Barbalho - Portal R7

Christina Lemos, colunista do R7





O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve julgar nesta terça os recursos contra a impugnação dos registros das candidaturas de Joaquim Roriz, candidato ao governo do Distrito Federal, pelo PSC, e de Jáder Barbalho, que concorre ao senado pelo Pará. Pela Lei da Ficha Limpa, ambos ficaram inelegíveis pelo mesmo motivo: renunciaram ao mandato de senador para escapar da cassação. A renúncia de Roriz foi em 2007 e a de Jáder, em 2001.



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Enquanto Roriz teve a candidatura barrada pelo TER-DF (Tribunal Regional Eleitoral do DF), a de Jáder Barbalho foi autorizada pela justiça eleitoral do Pará. Os dois julgamentos definirão a jurisprudência neste aspecto da Lei da Ficha Limpa, isto é, estabelecerão uma regra que tende a ser seguida daqui para frente na interpretação deste ponto da nova legislação.



Roriz, que governou o Distrito Federal por quatorze anos, começa a perder a dianteira nas intenções de voto que, no início da disputa, lhe garantiam vitória no primeiro turno. Após sucessivas derrotas na justiça eleitoral, o ex-governador viu seu favoritismo virar pó, com o crescimento do adversário petista, Agnelo Queiroz, ex-ministro de Lula.



Roriz está preparado para uma eventual derrota no TSE, que já é dada como certa, e já elabora argumentos para reclamar junto so STF . O TSE sinalizou em decisões anteriores que pretende aplicar de forma ampla as restrições previstas na Ficha Limpa. A expectativa de Roriz é recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e seguir disputando a eleição.



Barbalho tenta voltar ao Senado após longo período no ostracismo, como deputado peemedebista com poder de influência restrita à bancada estadual. Com chances de se eleger, o paraense aposta tudo numa decisão favorável da justiça eleitoral para recuperar o cacife político perdido em decorrência de escândalos de corrupção e desavenças com adversários, como o falecido Antônio Carlos Maganhães. Também deve seguir até o Supremo para obter decisão definitiva.

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