Roriz e Agnelo traçam metas para a reta final
Carla Rodrigues
carla.rodrigues@jornaldebrasilia.com.br
Depois de empatarem nas pesquisas de intenção de voto, segundo o Datafolha e o Ibope, os dois principais candidatos ao Governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) e Joaquim Roriz (PSC), traçam as estratégias para consolidarem a liderança nestes pouco mais de 30 dias que restam até as eleições. Por vias diferentes, vão a partir de agora fazer de tudo para conquistar os votos que faltam. Para tanto, apostam em várias ferramentas de apoio.
A assessoria do candidato do PSC destaca que o mote da campanha é "Um político que faz". Por isso, sem medo da impugnação definitiva – a candidatura de Roriz está sub judice, recusada que foi pelo Tribunal Regional Eleitoral e aguardando julgamento no Tribunal Superior Eleitoral –, os programas e os discursos salientarão ainda mais as obras foram feitas quando esteve à frente do GDF.
"Nosso combustível é a possibilidade de vitória ainda no primeiro turno", acredita o coordenador da campanha de Roriz, Paulo Fona. Ele adiantou que, nas próximas semanas, o ex-governador deve aumentar suas visitas às regiões administrativas do DF. "Vamos destacar a experiência do nosso governador e suas ações em prol de toda população".
Para Fona, a figura de Roriz representa a esperança em dias melhores, como os brasilienses desejam. "Não existe para nós essa história de que ele não vai ser governador. Temos certeza de que ele é o próximo a ocupar o cargo".
Do outro lado da raia, o petista Agnelo vai continuar apostando no corpo a corpo pelas ruas do DF. A principal estratégia de sua campanha agora vai ser mostrar, pela TV e pelo rádio, a proximidade e a parceria dele com a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e com o presidente Lula. "Ele é o candidato de Lula", enfatizou sua Assessoria de Imprensa.
A coordenação de campanha de Agnelo ressaltou ainda que outra grande aposta do petista é focar em suas propostas. "Nosso candidato tem propostas sociais fortes".Além disso, Agnelo não deve ficar só nos redutos rorizistas e nem só nas regiões onde tem a simpatia da população. "O governo dele será feito para o DF. Por isso, é importante irmos em todos os locais. Não existe esse negócio de reserva de mercado eleitoral, como nosso concorrente quer fazer parecer", destacou a Assessoria.
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