domingo, 29 de agosto de 2010

Roriz e Agnelo estão empatados na disputa pelo Governo do DF - Portal R7

Ex-governador e candidato do PT aparecem com 36% das intenções de voto




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Do R7





O ex-governador Joaquim Roriz (PSC) e o candidato do PT ao governo do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz, estão tecnicamente empatados, segundo pesquisa Ibope divulgada neste sábado (28). Os dois aparecem com 36% das intenções de voto. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.





A última pesquisa Ibope, divulgada no fim de julho, mostrava Roriz 11 pontos à frente de Agnelo. O ex-governador aparecia com 38% e o petista, com 27%.



A sondagem mais recente para a eleição do DF foi divulgada na madrugada desta sexta-feira (27) e mostrava o empate técnico entre os dois candidatos. Roriz aparecia com 41% e o petista, com 35% das intenções de voto - a margem de erro, neste caso, era de quatro pontos percentuais.



Com a candidatura barrada pelo TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal), Roriz tem visto sua intenção de voto cair nos últimos levantamentos.



Distante dos dois líderes, Eduardo Brandão (PV) tem 1%. Toninho (PSOL), Rodrigo Dantas (PSTU), Ricardo Machado (PCO) e Newton Lins (PSL) não pontuaram.



O Ibope entrevistou 1.610 eleitores do dia 24 ao dia 26 de agosto. A pesquisa foi encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no dia 23 de agosto com o número 26101/2010.

Procurador-geral pede que candidatura


de Roriz no DF seja vetada pelo TSE

Parecer alega que ex-governador renunciou ao cargo no Senado e não pode concorrer

O procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, pediu nesta quarta-feira (25) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que recuse o pedido de registro da candidatura de Joaquim Roriz (PSC) ao governo do Distrito Federal. De acordo com Gurgel, Roriz não pode concorrer na eleição deste ano porque a Lei da Ficha Limpa impede a candidatura de políticos que renunciam para evitar a cassação de seus mandatos. Em 2007, Roriz renunciou ao cargo de senador.




O caso está nas mãos do TSE porque os advogados de Roriz recorreram contra a decisão recente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Distrito Federal que negou o registro da candidatura do político. Um dos argumentos dos advogados é o de que os efeitos da lei não poderiam ser retroativos, ou seja, não poderiam atingir Roriz, que renunciou em 2007.



"A lei foi editada antes mesmo da realização das convenções e está sendo aplicada a registro de candidatura posterior à sua entrada em vigor, e não a registro de candidatura passada", afirma o procurador, no parecer enviado ao TSE.



"O que a lei complementar nº 135 estabeleceu foi simplesmente um critério, semelhante a qualquer outro contido em um edital de concurso para ocupação de cargo público, e não uma pena, sendo impertinente a invocação do princípio da presunção de inocência", concluiu Gurgel na decisão.



Procurada pelo R7, a defesa de Roriz não foi encontrada para comentar o parecer de Gurgel.

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