Comentário
Roriz continuará candidato até que o STF se pronuncie
Por ora, nada muda na vida de Joaquim Roriz, quatro vezes governador do Distrito Federal (DF), candidato pelo PSC a mais um mandato.
O Tribunal Regional Eleitoral do DF negou por 4 x 2 o registro de sua candidatura com base na lei da Ficha Limpa. Roriz renunciou em 2007 ao mandato de Senado para escapar do risco de ser cassado.
Foi acusado de embolsar parte de R$ 2,2 milhões de Nenê Constantino, o fundador da empresa aérea GOL.
Os advogados de Roriz apelarão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da decisão do TRE.
Pela lei eleitoral, o TSE deverá julgar até o próximo dia 19 todos os recursos contra decisões dos TREs.
É possível que o prazo seja estendido.
Mesmo que o TSE mantenha a impugnação do registro da candidatura de Roriz, ele ainda poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Que não tem prazo para julgar o recurso.
Enfim, se o caso Roriz não chegar ao fim na Justiça antes de 3 de outubro, dia da eleição, ele poderá disputá-la.
Se eleito, e se o STF decidir depois que o registro de sua candidatura deveria de fato ser impugnado, ele não tomará posse.
Se tiver tomado posse, será removido do cargo e substituído pelo segundo candidato mais votado.
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