quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Rorizistas reavaliam estratégias


Eleições 2010, TRE em 04/08/2010 às 19:27



impugnação, Roriz





Apesar da decisão de recorrer da impugnção do TRE, o staff da campanha do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) se reúne esta noite para redefinir a estratégia do grupo a partir de agora. A decisão do tribunal não é definitiva e não tira a campanha da rua - Roriz poderá continuar o corpo-a-corpo e manter a propaganda de TV e rádio. Mas enfraquece, sensivelmente, a conquista de votos.



A insegurança sobre seu nome permanecer na disputa eleitoral, que já existia desde o pedido feito pelo Ministério Público Eleitoral para que se registro fosse negado, fica ainda maior. E mantém afastados, principalmente, os financiadores de campanha. Sem dinheiro, restringem-se as ações de divulgação da candidatura. Num momento em que, mais do nunca, é preciso ir às ruas explicar ao eleitor que Roriz ainda está no páreo. As explicações também gastam um tempo extra de corpo-a-corpo. Antes de pedir o voto, é preciso vencer primeiro a imagem de ser um candidato “ficha suja”.



Mesmo com um cenário mais complicado, os rorizistas insistem em afirmar que não há um plano B para a campanha. Dentro da própria coligação, no entanto, crescem as especulações. Os dois nomes mais cotados continuam sendo o de Jofran Frejat, seu candidato a vice, e de Jaqueline Roriz, sua filha.



Frejat aparece como boa opção por dois motivos principais. O primeiro é que é um nome que circula bem por todos os campos políticos, tendo, inclusive, sido cotado para ser vice de Agnelo Queiroz à época das articulações de alianças. Isso amenizaria ataques diretos dos adversários. Um outro ponto favorável é a lealdade dele ao ex-governador. Frejat nunca traiu a confiança de Roriz, mesmo em momentos de desgaste, como em 2002, quando foi candidato ao Senado e acabou não recebendo o apoio esperado do então governador à sua candidatura. E lealdade, no atual cenário político, é moeda forte de barganha.



Já Jaqueline Roriz tem a seu favor principalmente o sobrenome. À própria filha seria muito mais fácil Roriz transferir seus votos. Jaqueline também conta com o fato de ter passado pela Operação Caixa de Pandora, sendo deputada distrital, sem que denúncias pairassem sobre o seu mandato.



Os próximos dias então devem ser decisivos para os rorizistas.

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