Vestindo a Camisa

Agnelo recebe com tranquilidade avanços notados pelo Datafolha e pelo Exata












Bruna Torres e Isabel Paz



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Apesar da satisfação do aumento de intenções de voto, que diz ter conquistado durante as campanhas na rua, Agnelo Queiroz tentou manter-se ontem equidistante da euforia natural de quem experimentou um avanço expressivo nas pesquisas de intenção de votos. A ponto de tratar com frieza os resultados apontados nas sondagens do Datafolha e do Exata.







Agnelo preferiu não comentar as pesquisas. No entanto, disse que "o empate técnico (conforme aponta o Datafolha) é fruto do nosso trabalho, das propostas que estamos levando às ruas. E mostra o reflexo de que o outro candidato (Joaquim Roriz) é ficha suja".







Nesta semana, Roriz disse no debate na seção DF da Ordem dos Advogados do Brasil que tem aproximadamente 300 mil eleitores à frente de Agnelo. E que o petista, para ganhar, precisaria conquistar três mil por dia.







Em resposta à provocação, a coordenação de campanha de Agnelo disse que a popularidade dele cresce a cada dia nas ruas, o que se traduziria em manifestação de voto. Acrescentou que a campanha está pronta para ganhar nas urnas. "É equivocado o pensamento de reserva de mercado eleitoral, como o adversário se diz proprietário".







Pelo sondagem do Exata, Toninho do PSOL ficou com 3%. No entendimento dele, reflete o movimento que sente nas ruas e que as ideias dele ficam cada vez mais conhecidas.







"A margem de erro mostra que posso estar com mais pontos percentuais. Não tenho elementos para avaliar a metodologia da pesquisa, mas é óbvio que imaginamos que é uma amostra pequena perto do universo de eleitores. Mas não sou técnico e nem profissional da área e, por isso, não desmereço nenhuma pesquisa".







O levantamento do Datafolha indica que a disputa para o GDF será decidida voto a voto. Isto porque a diferença percentual entre Roriz e Agnelo caiu para 6 pontos percentuais. A margem de erro é de 4 pontos, para mais ou para menos.