domingo, 21 de novembro de 2010

A máquina do GDF e todos os seus cargos


Agnelo Queiroz vai receber o governo com 118 mil servidores e ainda conta com 12 mil cargos comissionados

Governador eleito terá que diminuir o número de funcionários comissionados pertencentes ao quadro do Governo do Distrito Federal

A transição no DF traz muitas expectativas para a população no sentido de resgatar a credibilidade nos políticos e de viver um novo tempo, em que o governo mostre transparência efetivamente. E as probabilidades de que isso aconteça são grandes, se o novo governo cumprir sua promessa de campanha. O orçamento é tão grande quanto o tamanho da máquina: R$ 25,7 bilhões. O GDF conta com 118.459 servidores do quadro, sendo 80.550 ativos. Os outros 37.909 são aposentados e pensionistas. Do quadro de concursados, são 26 carreiras. E ainda conta com 12 mil cargos comissionados. O governo conta hoje com 20 secretarias de Estado, contra as 31 deixadas pelo governo anterior. E conta também com 30 regiões administrativas.





As mudanças sempre trazem à tona as discussões acerca do tamanho da máquina pública e se seus gastos são ou não necessários. Secretarias e administrações são entupidas por apadrinhados políticos que nem sempre possuem qualidade técnica. Durante a transição do governo Arruda as secretarias do governo de Abadia passavam da marca de 30 pastas e foram reduzidas para apenas 16. Pressões de partidos da base do então governador levaram o número considerado pequeno para 20 secretarias, que passaram a abrigar políticos da base.





Agora chegou a hora de Agnelo Queiroz. Com rombos estrondosos começando a aparecer no orçamento assumido no início do ano por Rogério Rosso e promessas de uma Brasília melhor do que a que está à deriva hoje, o petista terá de enfrentar 13 partidos, que esperam dele a parcela do apoio que deram durante as eleições.









Salário de servidor leva 65% do fundo

A renda do DF é grande, porém os altos salários leva cerca de 65% do valor repassado pelo Fundo Constitucional. Segundo o ex-secretário Penna, entre 2000 e 2010 os salários dos servidores tiveram um reajuste de 150% contra 60% de inflação. "Não acho que os salários devam diminuir, mas tem de haver mais

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