quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Manoel que não é mané






Manoel Costa de Oliveira Neto ficou famoso nacionalmente no início de março ao aparecer em um vídeo ao lado da mulher, Jaqueline Roriz (PMN), recebendo dinheiro de Durval Barbosa, mas ele transita nos bastidores da política do DF há mais de uma década. De açougueiro a doleiro, Manoel Neto fez amizades importantes no meio até garantir espaço no cenário local. Agora, corre o risco de virar réu, ao lado de Jaqueline, em ação de improbidade administrativa, caso seja configurado que eles lesaram o patrimônio público.





Dono de açougue nos anos 1990, Manoel Neto começou a despontar quando se tornou sócio do Super Bingão dos Importados, que fez muito sucesso na capital da República. Em seguida, abriu uma casa de câmbio. Em 1998, concorreu a uma vaga de deputado distrital pelo PMDB mas terminou a disputa em 125º lugar, com apenas 1.811 votos. No início do ano seguinte, foi nomeado presidente da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB).





Em 2002, Manoel Neto tentou concorrer novamente à Câmara Legislativa e, mais uma vez, saiu derrotado. Com isso, voltou a atuar nos bastidores do governo de Joaquim Roriz. Nas eleições de 2006, saiu do centro da disputa para mergulhar na candidatura da mulher. Apesar de Jaqueline ter sido eleita, Neto sempre se comportou como dono do mandato. Dava as ordens no local e interferia no trabalho dos servidores.

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