Plano do transporte público terá R$ 2,6 bilhões para desafogar trânsito e diminuir congestionamentos das vias
Redação Jornal Coletivo
Governador Agnelo Queiroz pediu presa aos distritais temendo perder recursos
O governador Agnelo Queiroz, enfim, sancionará, na tarde de hoje, o Plano Diretor do Transporte Urbano (PDTU). A principal preocupação com o plano são os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento do Transporte Urbano (PAC da Mobilidade), que deverá disponibilizar recursos de R$ 2,6 bilhões para as obras de infraestrutura na cidade.
O plano prevê a ampliação do transporte público e melhorias que incentivem os usuários a deixarem seus carros em casa e usarem o sistema, e ampliação das vias diminuindo os congestionamentos, que têm se tornado a grande preocupação para os próximos anos.
Entre as melhorias aprovadas pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e que estão no plano que foi enviado ao Legislativo pelo Executivo, estão as obras dos Veículos Leves sobre Trilho e Pneus (VLT e VLP), a criação de corredores subterrâneos em Taguatinga e a criação de novos corredores exclusivos para ônibus.
O Plano Diretor do Transporte Urbano do DF deverá ser aplicado em sua totalidade até 2020, entretanto o objetivo maior será investir na estrutura para o DF receber a Copa do Mundo de 2014, a Copa América de 2015 e as Olimpíadas de 2016, competições em que Brasília poderá sediar alguma das modalidade, como o Futebol. A demora na elaboração e aprovação do PDTU pode prejudicar a injeção de recursos, já que a verba do governo federal é repassada aos municípios de acordo com a ordem em que são apresentados os projetos. Aqueles que chegam primeiro têm prioridade na retirada dos valores, que já estão depositados em uma conta da União.
O PDTU sofreu pressões para ser aprovado pela CLDF, principalmente da deputada Celina Leão (PMN), que criticou a pressa do GDF em aprovar o Plano na casa de leis.
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