terça-feira, 26 de abril de 2011

Corregedor deverá pedir abertura de processo contra Jaqueline Roriz


Da redação em 25/04/2011 09:20:19



A deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) deve sofrer o primeiro revés nesta semana. O corregedor da Câmara dos Deputados, Eduardo da Fonte (PP-PE), marcou para a próxima reunião da Mesa Diretora, a ser realizada nesta semana, a apresentação do parecer sobre o caso da parlamentar. A tendência é que ele recomende a abertura de processo disciplinar contra a colega no Conselho de Ética. Se aprovada, a decisão deverá ser anexada à investigação em curso e sob a relatoria do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). No entanto, o entendimento da Mesa Diretora aumentará o desgaste de Jaqueline e pesará nas avaliações futuras.



Em pouco mais de um mês, será a vez de Sampaio apresentar o resultado das apurações sobre as denúncias apresentadas contra Jaqueline. Para tanto, o relator espera receber nesta semana as informações solicitadas à Câmara Legislativa do DF. Mas o mais aguardado pelos conselheiros é mesmo o depoimento de Durval Barbosa ao órgão. Delator do esquema de corrupção que deu origem à Operação Caixa de Pandora, o ex-secretário de Relações Institucionais quer falar, mas pretende negociar as condições.



Durval não deseja os holofotes e negocia prestar depoimento em um lugar mais reservado. No entanto, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PDT-BA) ainda tenta manter o depoimento na Câmara dos Deputados. “Vou fazer o máximo para que o depoimento ocorra na Câmara. Afinal, temos todas as condições para garantir a segurança dele”, disse ontem ao Correio.



O pedetista fez contato com os advogados de Durval na última terça-feira. Além de confirmarem a disposição do cliente, solicitaram que as negociações passem pelo Ministério Público Federal, uma vez que Durval está sob a condição de delação premiada. Diante disso, Araújo conversou com a subprocuradora-geral da República responsável pelo Inquérito nº 3113, Raquel Dodge. “Ela concordou com o depoimento de Durval, desde que sejam abordados apenas os assuntos relacionados ao caso da deputada”, explicou Araújo. A partir de amanhã, ele irá procurar a Polícia Federal e a Polícia Legislativa da Câmara para definir o esquema de segurança. Com isso, Araújo acredita que o depoimento deverá ocorrer apenas na próxima semana. Informações do Correio Braziliense.

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