Psiquiatra nega orientação para simular doença de promotora
Segundo Luis Altenfelder Silva Filho, as imagens mostram 'técnicas de psicodrama', usadas para tranquilizar Deborah Guerner em depoimento
27 de abril de 2011
0h 01
Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O pedido de prisão de Deborah Guerner foi motivado, entre outras coisas, pelo vídeo em que a promotora "aprende" a transparecer ter problemas mentais. Procurado pelo Estado, o psiquiatra Luis Altenfelder Silva Filho negou que tenha orientado a promotora a simular uma doença. "Não tem nada disso. Eu usei técnicas de psicodrama. Houve um trabalho psicodramático", disse o médico. "O objetivo era tranquilizar a paciente para um depoimento."
Questionado sobre o conselho que teria dado para a promotora usar roupas chamativas nas perícias médicas, o psiquiatra afirmou: "Era como ela sempre ia ao consultório".
O psiquiatra reafirmou que a promotora tem "transtorno bipolar". Acrescentou ainda que não teve acesso aos autos e que seus advogados devem se manifestar nos próximos dias.
Laudos. Já o advogado da promotora, Pedro Paulo Guerra de Medeiros, informou que teve acesso ao pedido de prisão preventiva, mas disse que não vai se manifestar sobre o conteúdo do documento porque o caso corre sob segredo de Justiça.
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