sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

De investigadores a investigados


Em nota, o Ministério Público do Distrito Federal esclarece que o pedido de prisão de Adriana Vilella foi motivado por problemas no inquérito conduzido pela Polícia Civil do DF.



As falhas foram levantas pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPDFT, que tem como atribuição zelar pela conduta policial, conforme estabelece a Constituição.



Veja a íntegra da nota:



O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio das três Promotorias de Justiça do Tribunal do Júri de Brasília, requereu e obteve a prisão preventiva de Adriana Vilela em decorrência das inúmeras injunções que estavam prejudicando a elucidação do crime da 113 sul e para garantir a normal instrução do feito. O pedido de prisão preventiva foi instruído com base nas recentes investigações e diligências realizadas pelo Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCAP). Adriana Vilela foi presa no Rio de Janeiro e está sendo conduzida pelos policiais da Corvida para Brasília.



Condutas irregulares praticadas por policiais civis, todas com o objetivo de beneficiar Adriana Vilela, obrigaram o MPDFT a rever seu posicionamento anterior que permitia que a acusada respondesse o processo em liberdade. Essa ação é fruto do trabalho conjunto das três Promotorias do Júri de Brasília, que a partir de agora acompanharão o feito. O NCAP tomará as providências cabíveis quanto aos desvios da policia judiciária.

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