Falta de professores e crise no passe tumultuam volta às aulas
Cristina Sena
cristina.sena@jornaldebrasilia.com.br
A falta de professores na rede pública de ensino às vésperas do início das aulas e a nomeação de 400 profissionais aprovados em concurso público foram discutidos pelo governador Agnelo Queiroz (PT) durante evento em homenagem ao herói cubano José Martí.
Segundo o governador, essa é a primeira vez que todas as vagas previstas em edital são preenchidas ao mesmo tempo. "Mesmo com todas as dificuldades, uma crise profunda, a educação é prioridade. Não podemos, em 40 dias, construir novas escolas, mas estamos fazendo mutirão para recuperação dos espaços. A situação é muito mais grave do que imaginávamos", comentou.
A Secretaria de Educação havia anunciado equivocadamente em nota a convocação de 1,5 mil docentes. O governo alegou impossibilidades orçamentárias para contratar todos esses profissionais. O deficit de professores, de acordo com a secretaria, é de 2,8 mil.
Com a contratação garantida, a atenção de pais e de aproximadamente 110 mil estudantes se volta para a incerteza do benefício do passe estudantil. Os cadastros da Fácil permanecem suspensos. No entanto, o governo garante que não haverá prejuízo aos alunos.
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