Quem fizer o sacrifício de observar a pauta dos dois maiores jornais demo-tucanos de São Paulo, percebe que o racha tucano chegou às redações.
O Estadão está "discretamente" serrista, e a Folha está escancaradamente alckmista.
O Estadão segue a pauta da arapongagem serrista, publicando o dossiê Paulão (vazado agora, que estava abafado desde 2006, segundo os bastidores tucanos). Trata-se do cunhado de Alckmin envolvido em escândalos corrupção. O estadão também "capricha" na cobertura da ficha-suja de José Bernardo Ortiz, nomeado por Alckmin para chefiar a FDE (Fundação para Desenvolvimento da Educação).
Já a Folha prefere bajular o atual governador (dono da chave do cofre que abre as portas para verbas publicitárias e contratos governamentais), poupando-o de críticas, e publicando, com pelo menos um ano de atraso, as denúncias que a blogosfera fez ao desgoverno Serra nos últimos 4 anos, como os alagões, os gastos excessivos em publicidade, etc. Só não fala dos pedágios paulistas abusivos porque atinge Alckmin também.
Serra e Alckmin brigam entre si pelo controle do PSDB paulista e os dois disputam com Aécio Neves (PSDB/MG) o controle nacional.
Numa coisa os dois jornalões se entendem: na atuação como partido de oposição golpista ao governo federal (conforme confessou a diretora da Folha, Judith Brito), e em enfraquecer os demo-tucanos mineiros, comandados por Aécio Neves, para o PSDB paulista não perder o controle nacional.
Nessa briga interna tucana, Alckmin sai na frente e colhe uma vitória ao emplacar um aliado, o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB/SP), como novo líder do partido na Câmara. Fora do poleiro tucano, é uma vitória de pirro, pois só faz consolidar a imagem do PSDB como partido regional paulista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário