sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

POLÍTICA


Sarney diz que fará ‘sacrifício‘ ao disputar reeleição

Da redação em 28/01/2011 13:44:34



Candidato único à presidência do Senado, José Sarney (PMDB-AP) reafirmou nesta sexta-feira (28) que aceitou o convite da bancada para disputar a reeleição ao comando da Casa depois que o partido não encontrou outro candidato para a função. Ao destacar que vai fazer um "sacrifício" ao disputar a presidência, Sarney disse que o partido fez um "apelo" para concorrer ao cargo "em favor da unidade".



"Hoje eu já tenho uma certa idade, para mim é uma carga de trabalho muito grande. E nós temos que arcar para dirigir uma Casa política e, ao mesmo tempo, com grandes problemas na área administrativa. Eu disse ao PMDB que podia levar meu nome à bancada, depois de tentar com eles que encontrassem outra solução", afirmou.



Apesar de contar com o apoio dos governistas e da oposição na disputa, Sarney disse que não pediu a interferência da presidente Dilma Rousseff (PT) em favor do seu nome --mesmo sendo um de seus principais aliados. "Nós não temos que tratar dessas questões internas do Legislativo com o Poder Executivo."



PRIORIDADES



Sarney disse que, se for reeleito, vai trabalhar pela aprovação da reforma política com a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que muda a regra para a eleição de suplentes no Senado.



No modelo em vigor, o senador escolhe seus suplentes aleatoriamente, com a possibilidade de indicar familiares ou financiadores de campanhas. A PEC propõe alternativas como tornar suplentes os candidatos mais votados ao Senado que não foram eleitos.



"Há certos abusos que a gente tem que considerar. Eu acho que ela deve ser incluída na reforma política que estamos procurando votar este ano."



O peemedebista afirmou que, se a reforma política não for aprovada no primeiro ano da nova legislatura, dificilmente sairá do papel. "O grande enfoque vai ser a discussão dos problemas importantes que estão esperando uma decisão do Congresso Nacional. O primeiro deles é o problema das enchentes, da segurança nacional e da reforma política. Se não se faz no primeiro ano de cada legislatura, não se faz mais." Informações da Folha.com

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