quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Aécio vira o anti-Dilma... baixou o espírito ranzinza do Serra nele.










Transmissão e contágio da "síndrome anti-Dilma"




O senador tucano Aécio Neves (MG) perdeu oportunidade de ficar quieto quando comentou, para a imprensa demo-tucana, sobre o discurso de Dilma Rousseff, no Congresso.



Neste período de lua nova, acabou baixando o espírito ranzinza de José Serra nele e virou um político anti-Dilma, ao fazer uma agressão verbal gratuita:



"Estou guardando meus aplausos para o momento em que essas iniciativas forem implementadas, sobretudo no campo das reformas" - disse.



Além do "encosto" de José Serra, o espírito da inveja de FHC também baixou no senador anti-Dilma, ao ver a presidenta com uma das bandeiras que ele quer carregar: a das reformas política e tributária.



Aécio realmente anda estabanado para um político criado entre as raposas felpudas mineiras. Ainda que quisesse demarcar território oposicionista, o sensato seria fazer um chamado para o diálogo governo-oposição neste momento, já que ambos estão pregando a mesma coisa, e guardar, não os aplausos, mas as pedras, para atirar em algum mau momento futuro do governo (se houver).



O tucano deixou transparecer má-vontade com o destino do Brasil, fazendo aquele tipo de oposição que torce para o governo não dar certo, torce pelo "quanto-pior-melhor".



O cidadão brasileiro que está vendo, sempre torce para um novo governo dar certo (até porque quando dá errado, quem sofre é o povo), e atitudes como esta não agradam ninguém, a não ser aqueles 4% da turma do contra que sempre odiaram Lula e Dilma.



Para completar o desastre, ainda baixou nele o espírito elitista tradicional dos tucanos: Aécio não deu uma palavra sobre o tom social do discurso de Dilma, nem sequer a respeito da erradicação da pobreza.



Pior para ele. Sobra a disputa com Serra para ver quem é mais anti-Dilma, para os 4% da turma do contra.

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