Bolsonaro, do alto de seu contra-cheque de R$ 26,7 mil, quer acabar com "regalias"... do bolsa-família
O deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ), para aparecer, lançou sua candidatura a presidência da Câmara, sem qualquer chance. Ele próprio diz que quer apenas “dar o seu recado”.
Pois um dos seus recados é acabar com "regalias"... mas não com as suas regalias, nem de seu gabinete, nem de seus filhos: um deputado estadual e outro vereador no RJ.
Ele propõe acabar com o Bolsa-família:
- Por exemplo, tem que acabar com o Bolsa Família, porque é um projeto assistencialista, de dinheiro de quem trabalha, de quem tem vergonha na cara, para quem está acostumado à ociosidade votar no PT. - diz o folclórico deputado, do alto de seu gordo contra-cheque de deputado.
O argumento pode "sensibilizar" a bancada demo-tucana (felizmente reduzida a minoria) que costuma defender a mesma coisa nos bastidores, sobretudo depois que passam as eleições.
A propósito, não é falta de decoro chamar a população brasileira que vivia em situação de miséria e exclusão social, de "não ter vergonha na cara"?
Ofender justamente quem trabalhava ou ainda trabalha duro em lixões, em economia de subsistência, ou explorada em trabalho escravo?
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