Corrupção tucana: "Trem Alemão" da CPTM está no rolo
No caso do trem alemão - que circula hoje na Marginal do Rio Pinheiros, na zona sul paulistana -, foi firmado um contrato para que a japonesa Mitsui “desenvolvesse” dez trens para a CPTM. Na verdade, os trens eram fornecidos pela Siemens e produzidos em sua fábrica em Viena, na Áustria.
Para consumar esse acordo, teria sido firmado um contrato entre a Siemens da Alemanha, a SGP (empresa do grupo Siemens na Áustria) e a Mitsui. A empresa japonesa ficaria responsável pela assistência técnica, fornecimento de peças de reposição, treinamento e a “operação assistida”. Ocorre que a Mitsui não fabrica peças nem tem experiência ou competência para a prestação desses serviços, pois é uma trading (empresa especializada em comércio).
- O objetivo da entrada da Mitsui era outro. E sabemos muito bem qual é. Um exame apurado dos valores envolvidos no contrato indica que eles não são compatíveis com o que era estabelecido inicialmente, diz F.. Ele tem em seu poder cópias dos aditivos desses contratos.
- É verdade que a Mitsui subcontratou os serviços a terceiros. Entretanto, isto faz ainda menos sentido, já que a Siemens e a SGP são os fabricantes originais das peças e os fornecedores naturais destes serviços, pois fabricaram os trens, argumenta. (do R7)
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