PF indicia ex-ministro de FHC, aliado de Serra, por fraude em licitações no governo de Yeda
O ex-deputado Eliseu Padilha, do PMDB gaúcho que apoiou Serra e o governo tucano de Yeda Crusius, após depor na Polícia Federal, foi indiciado por suspeita de formação de quadrilha e de fraude em licitação.
Padilha também foi ministro dos Transportes no governo FHC.
Nos desdobramentos da Operação Solidária da Polícia Federal, surgiram os indícios da ação de Elizeu Padilha para beneficiar uma empresa em licitações do governo de Yeda Crusius, para construção das barragens de Jaguari e Taquarembó.
Em 2009 a revista "IstoÉ" publicava detalhes do caso:
Um inquérito que tramita sob segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF) mostra o envolvimento do ex-ministro dos Transportes e deputado Eliseu Padilha (PMDB/RS) em crimes de tráfico de influência e fraudes em licitação. A Polícia Federal chegou ao nome do deputado peemedebista a partir da Operação Solidária, no Rio Grande do Sul, em 2007, que apontou irregularidades em contratos da merenda escolar em municípios gaúchos e indícios de fraude de R$ 300 milhões em obras públicas.
Uma das empresas investigadas era a MAC Engenharia, do empresário Marco Antonio Camino, mencionado como operador do esquema fraudulento. A polícia descobriu vários telefonemas dele para Padilha, um dos parlamentares mais influentes no Congresso Nacional e no PMDB. As escutas levaram à conclusão de que se tratava de tráfico de influência. ISTOÉ teve acesso aos relatórios da PF e a petições do Ministério Público Federal (MPF), que revelam um depósito de R$ 267 mil da MAC Engenharia na conta da empresa Fonte Consultoria Empresarial, cujos sócios são o deputado e sua esposa, Maria Eliane.
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