sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aécio esqueceu de dizer no discurso:Nos oito anos de gestão de Aécio, número de servidores cresceu 30,9%






Alvo frequente de críticas do ex-governador de Minas Gerais e senador Aécio Neves (PSDB), o crescimento do número de servidores e de cargos comissionados na administração não parece ser exclusividade do governo Lula. Nos oitos anos de governo Aécio em Minas, o quadro de pessoal cresceu 30,9%, passando de 268,4 mil servidores em novembro de 2003 para 351,5 mil em novembro de 2010.





Apesar de Aécio ter anunciado, no primeiro ano de governo, a extinção de 1,3 mil cargos ocupados por meio de indicação política, em meio a um ajuste fiscal, nos anos seguintes os cargos foram restabelecidos e ainda foram criados mais 1,5 mil com o mesmo perfil. No fim de 2010, 13.069 cargos comissionados estavam ocupados, contra 10.199, em 2003.





Secretária cita expansão de serviços





Ao fim do governo Aécio, o número de servidores concursados era 12,1% inferior na comparação com o início, variando de 140.729 em 2003 para 123.640 em 2010.





Os relatórios de gestão fiscal publicados pelo governo de Minas confirmam o aumento dos gastos com pessoal. Depois do ajuste fiscal dos dois primeiros anos, o percentual das despesas com pessoal sobre a receita corrente líquida do estado variou de 43,49%, em dezembro de 2005, para 48,61%, em 2010. Além do aumento dos serviços prestados, o governo cita como justificativa alterações na legislação recente, que teriam reduzido o cálculo de despesa corrente.





No governo Aécio, foram criadas 19,9 mil vagas para terceirizados. . De acordo com o governo, 67,2% dos contratados da administração pública trabalham em unidades penitenciárias. O Ministério Público enquadrou recentemente o governo tucano, que se comprometeu a seguir um cronograma de concursos na área para acabar com a terceirização.





A secretária de planejamento também atribuiu ao sistema prisional boa parte do crescimento dos cargos de confiança ocupados no governo Aécio. No entanto, apenas 16% dos 2,8 mil novos cargos ocupados foram absorvidos pelo setor.Informações do Globo,do jornal de opsição a Lula

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