Juntando os cacos
Os caciques do PSDB tentam hoje acertar os ponteiros e encontrar um discurso capaz de livrá-los do estigma que os tem acompanhado nas três últimas eleições presidenciais: o da derrota para o PT. Em meio à discussão interna de sucessão no comando partidário prevista para maio, os oito governadores tucanos participam de encontro em Belo Horizonte, onde será apresentada uma estratégia para “modernizar” a legenda. Com a tarefa de unificar paulistas e mineiros, evitando mais um racha nas próximas articulações eleitorais, o presidente Sérgio Guerra, que deve ser reconduzido ao cargo, já fala em um “choque de democracia”.
Diante das sucessivas derrotas para o ex-presidente Lula e, no ano passado, para Dilma Rousseff, os tucanos entendem que precisam rever conceitos. “Precisamos atualizar o discurso, modernizar o partido”, afirma Guerra. A unidade também é uma preocupação. Depois dos rachas entre os grupos tucanos ligados ao senador mineiro Aécio Neves e ao ex-governador paulista José Serra, que disputaram a possibilidade de concorrer à Presidência em 2010, o partido caminha para a criação de um conselhão político, que atuará na definição dos rumos nos próximos pleitos. Seria o fim das decisões de cúpula.
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