PNUD defende aumento de impostos dos ricos e da renda dos pobres na América Latina
O chileno Heraldo Muñoz, subsecretário-geral da ONU e diretor regional do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) para a América Latina e o Caribe, defendeu para a América Latina uma nova onda democratizadora que envolva uma redistribuição de poder e atenda mais as necessidades do cidadão.
Ele defendeu uma reforma tributária para arrecadar mais e gastar bem, para diminuir a desigualdade e melhorar a segurança cidadã.
Na prática, o que ele defende, é mais democracia econômica, mais igualdade, além do direito de votar.
O assunto foi tratado na apresentação do relatório "Nossa Democracia", elaborado pelo Pnud e a Organização dos Estados Americanos (OEA) e que analisa os sistemas democráticos em 18 países da região.
A democracia como processo eleitoral, ressalta o relatório, se consolidou na América Latina, mas deve melhorar sua "qualidade" e cortar problemas como a desigualdade e a insegurança.
Como dado positivo, destacou que a América Latina "viveu o período mais prolongado da história contemporânea de escolha de autoridades pela via democrática".
O golpe de Estado em Honduras de 2009 e "a tentativa de alterar a ordem democrática no Equador" de 2010 "são exceções que confirmam a regra", precisou Muñoz, lembrando que a região tem cinco eleições presidenciais neste ano: Haiti, Peru, Argentina, Guatemala, Nicarágua. (Da Agência EFE)
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