Sobrevivência do DEM depende da permanência de governador
Da redação em 18/04/2011 07:26:14
A cúpula do DEM está promovendo a ofensiva final para tentar salvar a legenda do que ela chama de “ação predatória” do novo PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, com o apoio do Palácio do Planalto. Como a avaliação geral é de que a sobrevivência passa por Santa Catarina, a direção partidária está fazendo uma operação de emergência para evitar que uma debandada de catarinenses tire do DEM o governador do Estado, Raimundo Colombo.
A cúpula do partido avalia que o DEM não resistirá se ficar apenas com o governo do Rio Grande do Norte. O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), foi pedir socorro ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na quinta-feira, ao mesmo tempo em que o presidente nacional do partido, senador José Agripino (RN), embarcava para Florianópolis decidido a “segurar” Colombo.
A despeito do esforço, a fusão com o PSDB voltou à pauta das conversas de dirigentes do DEM com governadores e líderes tucanos. O DEM queixa-se de que o ex-presidente Lula “satanizou” o partido, o que teria desencorajado seus filiados a disputar as eleições municipais de 2012 pela legenda Os mais otimistas apostam que a “sangria” promovida pelo PSD chegou ao fim. Mas não sem surpresas, já que a regional baiana contabilizou uma terceira baixa que não estava no programa, com a saída do deputado federal José Nunes.
A avaliação da cúpula nacional é de que os catarinenses estão com um pé no PSD. Agripino e o ex-senador Marco Maciel almoçaram com o governador na sexta-feira para tentar convencê-lo a se manter no DEM, mas saíram sem esta garantia.
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